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sábado, 31 de março de 2012

Huawei desenvolve tecnologia de conexão móvel 20x mais rápida que a 4G LTE

Rede sem fio atinge 30 Gbps, mas ainda não tem previsão de chegada ao mercado.



A operadora e fabricante de celulares chinesa Huawei afirma ter desenvolvido uma rede de internet sem fio com 20x mais velocidade do que a 4G LTE, segundo o GizmoWatch. A empresa chamou a tecnologia de “Beyond LTE”.

A fabricante não deu detalhes sobre a tecnologia, mas afirma que a sua rede é capaz de atingir velocidades de 30 Gbps em dispositivos móveis. Para isso, a empresa promoveu melhorias em estruturas de antenas e algorítimos para melhorar a conexão.

A Huawei não informou sobre a possibilidade de oferecer comercialmente a sua tecnologia, mas deu a entender que precisa de tempo para criar taxas de transferência altas em condições de serem disponibilizadas para consumidores.

TVs que entendem gestos e fala chegam ao Brasil em maio

Samsung apresentará três modelos com novos recursos de reconhecimento de voz e gestos e preço a partir de R$ 7 mil.






Os televisores ficaram diferentes. Eles entraram num ciclo acelerado de renovação tecnológica. A cada ano são lançados aparelhos com novas funcionalidades, como acontecem com os celulares e os microcomputadores. A promessa deste ano são novas formas interação. No lugar dos botões do velho controle remoto, reconhecimento de voz e de gestos. Essas novas TVs começam a chegar ao mercado brasileiro nos próximos meses.

Boo-Keun Yoon, presidente mundial de Visual Display da Samsung, esteve em São Paulo na semana passada. “O Brasil é um mercado em crescimento, com muito potencial”, disse Yoon. A grande aposta da Samsung para o mercado de TV são os aparelhos inteligentes, conectados à internet, que agora conseguem ler gestos e entender comandos de voz.

A chegada ao mercado brasileiro desses modelos, que dizem adeus ao controle remoto, já tem data marcada: 18 de maio. Serão três modelos, com telas de 46, 55 e 65 polegadas. O menor sairá por R$ 7 mil. Um aparelho do mesmo tamanho e mais simples, custa R$ 3 mil. A concorrente LG também colocará no mercado, nos próximos meses, modelos que entendem o que as pessoas falam.

A Samsung batizou a nova interface de “interação inteligente” (Smart Interaction). O reconhecimento de gestos lembra o Kinect, do videogame Xbox 360, da Microsoft. O televisor vem com uma câmera de alta definição e microfones embutidos. Quando o espectador acena para a TV, aparece um cursor e um menu. Mexendo o braço, o espectador controla o cursor e, fechando a mão, clica nos ícones. Também é possível dizer os comandos. Quando alguém diz “Smart TV”, também aparece o menu. Daí, é só falar o nome do que se quer. A TV tem reconhecimento facial, que não foi demonstrado quando o Estado fez a entrevista com BK Yoon, como o executivo é chamado.

Emoção

“Qual é o objetivo final da televisão?”, perguntou Yoon, retoricamente. “É dar emoção aos consumidores.” As imagens tridimensionais ajudam nesse objetivo, mas, na visão do executivo, o 3D passou a ser somente mais uma funcionalidade da TV inteligente, que tem como principal característica a conectividade. Para reduzir a angústia do consumidor ante a obsolescência acelerada dos aparelhos, a Samsung incluiu nos novos modelos um “Evolution Kit”, em que um encaixe na parte de trás do televisor permitirá atualizar hardware e software.

O ciclo de troca da TV tem caído. Antigamente, o consumidor levava de oito a dez anos para comprar um equipamento novo. Hoje, esse prazo já caiu para quatro e aficionados por tecnologia chegam a comprar um novo a cada dois anos. Com o conceito de TV inteligente, conectada à internet e que roda aplicativos, o televisor concorre com vários outros equipamentos. Os mais óbvios são o computador e o celular. Mas consoles de videogame e conversores de TV por assinatura também trazem conteúdo da internet, além de equipamentos especializados como a Apple TV.

“Acontece essa competição”, admitiu Yoon. “Mas, num lar, a TV sempre está no centro da sala. A tela maior permite emoções maiores. Num cenário de mobilidade, entretanto, a TV perde um pouco para outros dispositivos.”

Existe uma grande expectativa dos consumidores para o televisor 3D que não exige óculos especiais. Já existem soluções sem óculos para telas menores, como videogames portáteis e telefones celulares. “Com a tecnologia atual, não é possível prever quando o 3D sem óculos chegará às telas grandes”, disse o executivo. “A ultra definição pode tornar o 3D sem óculos possível, mas isso dependeria, por exemplo, de novas formas de transmissão do sinal.” A ultra definição, com a imagem formada por pelo menos duas vezes mais pixels que a atual alta definição, deve chegar ao mercado em dois ou três anos, segundo Yoon.

Mágica

A concorrente LG deu o nome de Magic Motion para o seu novo controle remoto, que chega ao mercado com a linha 2012 de televisores. Ele vem com um microfone, e o aparelho é capaz de converter voz em texto. “Com isso, é possível publicar no Facebook ou no Twitter falando, sem precisar de teclado”, explicou Milton Neto, gerente geral de Smart TV da LG no Brasil.

A data de lançamento no País e os preços não foram definidos, mas a chegada desses modelos é prevista para este semestre. O reconhecimento de movimento da LG será oferecido em um acessório para a TV, que deve ser lançado no Brasil até o fim do ano. Segundo Milton Neto, 20% dos televisores vendidos no Brasil já são aparelhos inteligentes. Até o fim do ano, essa participação deve dobrar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IG

Microsoft e Google divergem sobre como tornar a internet mais veloz

Microsoft e Google têm planos para o encontro da Internet Engineering Task Force (IETF) esta semana para tornar a Web – especificamente o protocolo HTTP – mais rápida.

A proposta da Microsoft inclui algumas das idéias do Google, mas há bastante diferença entre elas.

O HTTP comanda como os servidores e navegadores respondem a vários comandos. Digitar uma URL, por exemplo, envia um comando HTTP solicitando uma página web específica. A proposta SPDY, do Google, sugere quatro melhorias no protocolo atual para acelerar páginas da Web:

- emitir várias solicitações simultâneas

- priorizar pedidos

- comprimir cabeçalhos para diminuir o impacto de informações redundantes

- enviar dados a partir de servidores para clientes sem pedidos específicos

A equipe do Google assinala que o SPDY "tenta preservar a semântica existente do HTTP", um conceito que a Microsoft também afirma acreditar.

O projeto da Microsoft, chamado de "Velocidade+Mobilidade", acredita na manutenção da semântica, na integridade da arquitetura em camadas, e no uso de padrões existentes. Mas não concorda com boa parte do que o Google está sugerindo.

A Microsoft propõe a atualização do WebSocket para a criação e manutenção da sessão, e usar o SPDY para multiplexação e camadas de HTTP. O que difere as propostas está em suas últimas duas sugestões: "Esta proposta remove todos os controles de gerenciamento de congestionamento propostos no SPDY, de acordo com o princípio da preservação de uma arquitetura em camadas. Em vez disso, todas as questões referentes ao TCP na proposta SPDY deverão ser apresentadas ao grupo de trabalho competente para apreciação. Finalmente, esta proposta considera que o servidor push está fora do âmbito do HTTP 2.0 porque não é compatível com a atual semântica da HTTP."

Em linguagem simples, a Microsoft acredita que o Google está latindo para a comissão IETF errada. Em um post no blog da empresa, Jean Paoli escreveu: "Já existe um amplo consenso sobre a necessidade de tornar a navegação na web muito mais rápida. Acreditamos que as aplicações – não apenas os navegadores – deve ser mais velozes também. Mais e mais, as pessoas acessam serviços web via apps, além de seu navegador. Melhorar o HTTP deve também deve tornar a web móvel mais rápida".

No entanto, não está claro como a proposta da Microsoft vai fazer isso acontecer, enquanto a do Google, não.

FONTE: IDG NOW

História dos sistemas operacionais: Linux

Antes de contar mais uma história, vale explicar um detalhe neste capítulo. Como existem diversos sistemas desenvolvidos nessa plataforma, Linux é o nome usado para qualquer sistema operacional que utilize o núcleo Linux.

O Linux nasceu como um projeto de um estudante finlandês chamado Linus Torvalds. Aliás, o nome Linux surgiu da mistura de Linus com Unix, um sistema operacional de grande porte dos anos 70. A primeira versão oficial do Linux foi lançada em 1991 e, desde então, o número de desenvolvedores e usuários cresceu rapidamente.

No início, o Linux era usado apenas por programadores ou por aqueles que entendiam muito de computação; tudo funcionava apenas em modo de texto e linhas de comando. Mas, isso começou a mudar a partir de 1994, quando diversas empresas criaram ambientes gráficos para a plataforma. Hoje o Linux é um sistema estável e fácil de ser usado. A distribuição Ubuntu é a versão mais popular; além de ser bastante simples de usar ela não requer qualquer conhecimento técnico do sistema.

Ainda hoje, o que mais chama a atenção no Linux é o fato de ser um código livre, ou seja, qualquer pessoa pode personalizá-lo ou adaptá-lo as suas necessidades sem ter que pagar nada por isso. Esse conceito vem de Torvalds que, quando desenvolveu o Linux, não tinha a intenção de ganhar dinheiro, mas sim, criar um sistema que atendesse suas necessidades. Atualmente, milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazê-lo um sistema operacional melhor.

Claro, a popularidade do Linux não chega perto da distribuição do Mac OS, ou, muito menos do Windows. Mas, o sistema operacional é muito usado por governos, grandes empresas e uma legião de seguidores. E antes de acabar essa história, uma curiosidade. Você sabe porque o símbolo do Linux é um pinguim?

Em 1996, muito se discutia sobre um mascote para o Linux. Algumas sugestões da equipe foram de animais agressivos ou paródias de logotipos de sistemas concorrentes. Mas, Linus afirmou que adorava pinguins. Ele declarou que queria uma imagem do animal "gordinho" e com cara de satisfeito.

Não havia razão especial para a escolha. Linus somente os achava engraçados e declarou que, na Austrália, foi mordido por um. O desenho de Larry Ewing foi o escolhido. Mas, e o nome "Tux"? Essa é fácil: vem da junção de Linus Torvalds com Unix. Torvalds UniX.

FONTE: Olhar Digital

História dos sistemas operacionais: Mac

O Mac OS pode não ser tão popular quanto o Windows, mas tem seu espaço garantido no mercado, e também no coração de muitos fanáticos. Na verdade, o Mac OS foi o primeiro sistema operacional a oferecer uma interface gráfica aos usuários. Antes dele, só aquelas telas pretas, com letrinhas verdes.

A história do Mac OS começou em 1984, quando foi lançada a primeira versão do sistema.

Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP, explica que na década de 80 existiam três grandes visionários. Dois deles bem conhecidos: Steve Jobs, que já lançou seu primeiro Macintosh com sistema operacional baseado em janelas e Bill Gates, que desenvolveu o grande sistema operacional para microcomputadores, o MS-DOS. O Mac OS foi o primeiro sistema gráfico a usar ícones para representar os itens do computador. O sistema também foi pioneiro na disseminação do conceito de "Desktop" com uma "Área de Trabalho" com ícones de documentos, pastas e uma lixeira, em analogia ao ambiente de escritório.

Até a versão 7.6 o sistema operacional da Apple era chamado apenas de "System". Só a partir daí ele passou a ser chamado de Mac OS, que evoluiu até sua "versão 10". O lançamento oficial e completo do Mac OS X ocorreu em 24 de março de 2001.

Hoje, o sistema operacional da galera da Maçã já está na sua versão 10.7 – todas as últimas atualizações receberam nomes de felinos agressivos e rápidos. Começamos com o Cheetah, em 2001, depois veio o Puma, o Jaguar, o Panther, o Tiger, o Leopard, o Snow Leopard e, em julho desde ano, nasceu o Lion – a mais recente versão do Mac OS X.

FONTE: Olhar Digital

Virada Digital acontecerá em maio



Depois das Viradas Cultural e Esportiva, agora é a vez dos geeks passarem noites em claro, realizando atividades variadas. A primeira edição da Virada Digital acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de maio e trará diversas atrações ligadas a tecnologia, inovação e empreendedorismo para quatro cidades brasileiras. Paraty, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília foram os locais escolhidos para esta edição.

O evento trará experimentações interativas, biomodelagem, demonstrações de tecnologias de inclusão digital e especial voltados à terceira idade, estudantes, professores da rede pública de ensino e à comunidade em geral. Isso tudo acontecerá nos "hubs" - terminais interativos que ficarão localizados nas cidades-sede da Virada Digital.

O simulador 3D interativo que é usado pela Agência Espacial Americana, a NASA, é uma das grandes atrações. A Virada Digital também terá demonstrações de protótipos e modelos de games, inovações em setores de mapeamento, transações financeiras em dispositivos móveis e até criação de músicas com softwares digitais. No total, são mais de 70 atividades entre palestras, conferências, painéis, seminários, oficinas e demonstrações, espalhadas pelas 72 horas de evento.



A organização espera atrair desde CEOs, empresários e pesquisadores, até profissionais liberais, artistas e gestores públicos. Serão 16 áreas de conhecimento, como Educação, Aplicativos, Ciências, Cultura, Comércio, Mídias Digitais, Saúde, entre outros. Porém, a programação oficial ainda está sendo fechada pelos curadores.

A sustentabilidade também parece ter destaque na Virada Digital. Há planos para a realização de eventos de compensação de emissões de carbono, desenvolvimento de processos de redução de impactos ambientais, coleta seletiva e baixo consumo de água e energia.

Roberto Andrade, diretor-executivo da Virada Digital, diz que mesmo quem não estiver em Paraty poderá acompanhar o evento através dos hubs: "Além disso, os conteúdos serão distribuídos gratuitamente em formato digital nos canais da Virada Digital na internet".

FONTE: Olhar Digital

Wikipédia: Redefinindo a pesquisa



Após 244 anos, a Enciclopédia Britânica vai deixar de ser impressa. Diante da concorrência acirrada da Wikipédia, a tradicional enciclopédia irá focar somente em seus serviços online. ”É um rito de passagem desta nova era” afirmou Jorge Cauz, presidente da Encyclopaedia Britannica, empresa sediada em Chicago. “Algumas pessoas vão se sentir tristes e nostálgicas com isso. Mas nós temos uma ferramenta melhor agora. O site é atualizado continuamente, é muito mais extenso e conta com recursos multimídia”, afirmou.

A Wikipédia possui informações preciosas, são mais de 26 bilhões de páginas de conteúdos. Embora sua qualidade tenha sido questionada, seus editores conhecidos como wikipedistas, são vigilantes e buscam garantir que todos os dados sejam atuais e exatos.

Veja um infográfico (em inglês) que mostra como a Wikipédia se tornou uma confiável fonte de conhecimento e está revolucionando a pesquisa:



Alguns dados curiosos sobre o Google

A maioria de nós sabe que o Google é umas das maiores empresas do mundo. Mas, você consegue imaginar esse tamanho? Confira o infográfico abaixo, feito pelo site SocialTimes e veja dados bem curiosos sobre a história da empresa.




Alguns destaques:

- A receita total do Google, que é de US$29,3 bilhões (cerca de R$52,5 bi), corresponde à soma do PIB dos 28 países mais pobres do mundo, como Serra Leoa, Timor-Leste e Tonga.

- Outra informação que impressiona é que, 1 em cada 7 pessoas do mundo acessa o Google, totalizando 1 bilhão de usuários únicos por mês, com 200 minutos mensais por visitante. Isso totaliza 200 bilhões de minutos por mês nos sites da empresa, ou o equivalente a mais de 380 milhões de anos gastos por mês. Se voltássemos no tempo usando esse número, veríamos o primeiro animal vertebrado a andar sobre a Terra.

- Cerca de 97% do lucro da empresa é proveniente de publicidade. Os outros 3% são produtos e serviços. Somente US$2,5 bilhões (cerca de R$4,4 bi) são ganhos com propagandas em dispositivos móveis. E mais: esse número tende a dobrar no final de 2011.

- Em setembro de 2010, o Google foi multado em US$500 milhões (cerca de R$896 mi) por permitir, conscientemente, que farmácias canadenses fizessem propaganda de medicamentos para moradores dos EUA. Porém, no mesmo ano, a empresa ganhou US$8,5 bilhões (cerca de R$15,2 bi) em lucros.

- E para fazer essa roda girar, a empresa consome cerca de 260 milhões de watts de eletricidade contínua para seus data centers. Somente em 2010, o Google gastou 2 bilhões de quilowatt/hora de energia, equivalendo a 50% da produção anual da barragem de Hoover Dam, nos EUA.







FONTE: Olhar Digital

Android ultrapassará Windows e será sistema mais usado do mundo

Consultoria divulgou uma previsão que mostra que a Microsoft apresentará uma queda de mais de 10% nos próximos quatro anos; iOS ficará em terceiro.


Em 2016, o número de aparelhos com o sistema Windows será menor que a quantidade de aparelhos com o Android, da Google, segundo uma previsão da consultoria IDC. Em quatro anos, a liderança de mercado da Microsoft cairá de 36% para 25%, enquanto a concorrente terá um crescimento de apenas 2%, passando de 29% do domínio do segmento, para 31%, segundo informações do Daily Mail.

Apesar da queda, ao menos 90% dos PCs ainda rodarão o Windows. O aquecido segmento de smartphones deve crescer mais em relação ao de computadores, fazendo com que o sistema da Microsoft caia para a segunda posição mundial.




No ano passado, 916 milhões de dispositivos móveis e PCs foram vendidos em todo o mundo e esse número de continuar a crescer até 2016, segundo a previsão, atingindo 1.84 bilhão de unidades. Já o número de aparelhos com o sistema iOS, da Apple apresentará um aumento dos atuais 14,6% para 17,3%.

Mesmo com o lançamento de tablets com o Windows 8, previstos para este ano, a consultoria IDC ainda prevê uma “mudança dramática” para os aparelhos Android. O baixo preço e o grande número de dispositivos rodando o sistema da Google devem ser as razões para a predominância sobre o Windows.

No ano que vem, 1.1 bilhão de aparelhos smart (com conexão à internet) serão vendidos em todo o planeta, mantendo a média de crescimento anual de 15,4%.

“Estamos em uma era de diversos dispositivos e acreditamos que a quantidade de pessoas que usam mais um de aparelho continuará a crescer”, declarou o vice-presidente de clientes e displays da IDC, Bob O’Donnell.

China supera EUA como maior importador mundial de TI

A China se tornou pela primeira vez em 2010 o principal importador mundial de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). O país asiático já era o primeiro exportador de TIC, incluídos computadores e telefones celulares, de acordo com a Unctad.

Atualmente, a China é o destino principal de sete das dez maiores empresas exportadoras de TIC, o que consolida a tendência observada por este organismo da ONU que os países emergentes salvaram o setor da crise nos Estados Unidos e na Europa. As estatísticas apresentadas hoje mostram que bens como computadores, smartphones, tablets, microchips, televisores e equipamentos de som enfrentaram crise financeira e econômica que começou em 2008 com melhores resultados que a maioria dos demais setores econômicos.

Por exemplo, o retrocesso das importações de bens TIC em 2009 foi de 14%, frente a 24% do total dos produtos destinados ao comércio internacional, e a recuperação em 2010 foi mais sólida (24% de TIC frente a 21% da média dos demais). Em 2010, pela primeira vez, os países em desenvolvimento importaram mais produtos do setor da tecnologia da informação e comunicação que os desenvolvidos.

Com um volume de importações no valor de US$ 824 bilhões em 2010, a China superou os EUA como primeiro importador. Quanto às exportações, se tomarmos como referência a última década, o crescimento chinês foi espetacular, multiplicando por dez e situando-se em 2010 em US$ 460 bilhões, muito à frente de Hong Kong com US$ 177 bilhões e EUA com US$ 135 bilhões.

Segundo os dados da Unctad, entre 2000 e 2010 as exportações de TIC de EUA, Japão, Reino Unido, Canadá e Irlanda, além de países em desenvolvimento, registraram fortes retrocessos, que foram compensados pela pujança de nações como Bulgária, República Tcheca, Letônia, Polônia e Eslováquia.

Em outras partes do mundo, Índia, México, Tunísia e Turquia ganharam margem de mercado no mesmo setor de maneira significativa.

FONTE: Tecnologia Terra

Google lança linguagem de programação, a “Go”

Quem desenvolver programas com a Go pode ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos”, promete a gigante.


A Google anunciou o lançamento da primeira versão estável de sua linguagem de programação, que recebeu o nome de “Go”. Ela funciona para Windows, OS X, Linux e FreeBSD, e uma base inicial de suporte para projetos e aplicações também foi criada.

O objetivo, segundo a seção de perguntas frequentes no portal, é oferecer um ecossistema de desenvolvimento que permita rápidas compilações sem, no entanto, abrir mão de facilidade de uso. A companhia de Mountain View diz já estar utilizando a Go em uma série de projetos internos, o que inclui o servidor que hospeda o site da linguagem.

“O prioridade para a Go é a estabilidade. Pessoas que desenvolverem programas com ela podem ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos sem sofrer quaisquer mudanças”, afirmou Andrew Gerrand, engenheiro da gigante. “Mesmo os autores que escreverem livros sobre a linguagem não precisam se preocupar, pois as explicações e os exemplos ajudarão os leitores por um longo tempo.”

Gerrand ressaltou que o primeiro modelo não chega a ser um grande lançamento, já que há bastante tempo a linguagem vem sendo construída. Ele, no entanto, serve como uma estrutura para a forma como é utilizado no presente e como um ponto de partida para o futuro. Ainda assim, algumas alterações em relação à versão anterior foram providenciadas, como novos pacotes para a biblioteca e alguns truques para a organização de itens.

A Go é completamente compatível com o Google App Engine SDK, que foi relançada de forma a tirar vantagem dos recursos da nova linguagem. Segundo reportagem do portal The Inquirer, a Google quer transpor linguagens complexas como Python e Ruby em algo bem mais simples, o que ajudaria na evolução de seu App Engine.

Vejam um pequeno exemplo da linguagem Go fazendo Fibonacci:

package main

func fib() func() int {
a, b := 0, 1
return func() int {
a, b = b, a+b
return a
}
}
func main() {
f := fib()
println(f(), f(), f(), f(), f())
}

Saída: 1 1 2 3 5

Esta e outras notícias você encontra em www.computersservicetecnica.blogspot.com e em http://www.legaisdaweb.com/

Google Drive poderá oferecer 5 GB de espaço gratuito


O tão esperado Google Drive deverá ser lançado em abril, de acordo com rumores divulgados recentemente. Uma suposta página de apresentação do serviço vazou na Internet, e informa que o serviço disponibilizará 5 GB de espaço gratuito. Desde 2006 os usuários esperam pelo disco virtual do Google, mas as últimas mudanças no Google Docs indicam que o serviço realmente está próximo de ser liberado publicamente.

Além do espaço disponibilizado para todos os usuários, também será possível pagar uma taxa para guardar mais dados, mesmo modelo usado no Gmail. Atualmente, por US$ 5 – cerca de R$ 9 – anuais é possível obter 20 GB de armazenamento adicional no serviço de email do Google. No entanto, o espaço torna-se compartilhado com outros produtos da empresa de Mountain View, como o Picasa e o Docs, por exemplo.

A página sugere um aplicativo próprio do Google Drive para tablets e smartphones, possibilitando que o usuário acesse seus arquivos de qualquer lugar, mesmo que não tenha um desktop por perto. O aplicativo do Google Docs para Android ganhou recentemente várias referências ao Drive no código-fonte. Dessa forma, o Google Drive poderá aposentar o serviço de documentos da empresa, que há algum tempo já suporta o envio de arquivos de qualquer formato, inclusive músicas e vídeos.

sábado, 24 de março de 2012

Superaquecimento não é o único problema do Novo iPad

Consumidores relatam problemas com a conexão Wi-Fi


Ao que tudo indica, não é apenas o aquecimento anormal que tem incomodado os compradores do Novo iPad. Nesta semana, diversos consumidores também reclamaram do sistema de Wi-Fi do tablet.

De acordo com o site Apple Insider, dezenas de usuários relataram que a conectividade sem fio da novidade da Apple é inferior às versões anteriores do aparelho, apresentando uma recepção fraca ou até mesmo nula em alguns locais.

Segundo a publicação, alguns proprietários do Novo iPad chegaram a fazer comparações entre essa versão do tablet e outros gadgets da Apple, como o iPhone 4S e o MacBook Pro, tendo ainda mais certeza do problema. "Enquanto o MacBook e o iPhone mostravam 'sinal cheio', o Novo iPad mostrava apenas um ponto ou simplesmente derrubava a conexão", contou um dos compradores.

Em 2010, o primeiro tablet da maçã também gerou queixas similares. O problema foi resolvido pela Apple com a atualização de seu software.






Microsoft quer convencer internautas a usarem o IE9

Em campanha bem humorada, navegador tenta ganhar mais adeptos


Depois de perder espaço para concorrentes como o Google Chrome 17 e o Mozilla Firefox 11 , o Internet Explorer ainda tenta se manter popular entre os internautas. Neste mês, a Microsoft divulgou uma campanha com a intenção de chamar a atenção dos usuários para a edição mais recente do navegador, o Internet Explorer 9.

Nada comum, a ação intitulada "Browser You Loved to Hate" ("Navegador que você amava odiar"), tenta convencer as pessoas a utilizarem o programa (mesmo que não seja o navegador padrão). "Você não precisa abandonar seu browser atual, mas há provavelmente alguns portais, como o Facebook , que você pode fixar com o IE9", declarou Roger Capriotti, diretor de marketing do Explorer, em entrevista recente.

Perdendo popularidade, de acordo com o StatCounter, serviço de análise de tráfego na web, o IE representa 35,8% do mercado, seguido pelo Chrome (com 29,8%) e pelo Firefox (com 24,8%). A Microsoft não concorda e diz que, se levarem em conta todas as suas versões, segue bem à frente da concorrência, com 52,8%.

Fundador do Megaupload pode ter seus bens devolvidos

Juíza neozelandesa entendeu que o confisco foi "prematuro" e "incorreto"



Nesta semana, Judith Potter, juíza da Nova Zelândia, declarou que o confisco de todos os bens de Kim Dotcom, fundador do Megaupload, foi "prematuro" e "incorreto". Com isso, a decisão foi anulada, dando ao magnata a chance de reaver seus vários automóveis e artigos luxuosos.

De acordo com as autoridades locais, no dia em que o Megaupload foi suspenso, um policial preencheu os documentos de forma errada e, ao que parece, o pedido de apreensão dos bens foi feito após a realização do bloqueio, o que é ilegal.

Com suas contas congeladas, enquanto esteve preso, Dotcom foi obrigado a pedir dinheiro emprestado para conseguir manter sua principal mansão e seus funcionários. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e violação de copyrights.

Dotcom deixou a cadeia há menos de um mês. Atualmente, ele aguarda o julgamento - que deve resultar em sua extradição para os Estados Unidos.




Quanto tempo vai levar até a conversa por vídeo ser popular?

O futuro das videoconferências é incerto, porém diversas companhias estão querendo levar o recurso para o maior número de plataformas possível.

Uma vez que as câmeras se tornaram equipamento padrão em celulares, foi apenas um questão de tempo até que os fabricantes percebessem que a base para utilizar a tecnologia captura de imagem para transmitir vídeo já estava ali. Sendo assim, é possível que, quando comemorarmos o 50º aniversário do Picturephone da AT&T, o primeiro celular que transmitia vídeo apresentado em 1964 durante uma feira em Nova Iorque, o chat por vídeo se torne absolutamente popular.

Mas antes que isso aconteça, os usuários terão que enfrentar um cenário cheio de opções incompatíveis, segmentação de operadoras, aplicativos móveis e redes. Vivox, desenvolvedor da plataforma VoiceEverywhere adquiriu recentemente a Droplet Technology por uma quantia não revelada, para “melhorar as capacidades de nossa plataforma de comunicações”, contou o CEO da Vivox, Rob Seaver, em uma entrevista a PC World. “Este é um ambiente com uma alta demanda que requer tecnologia especializada”.

A plataforma VoiceEverywhere oferece recursos de vídeo, voz e texto, e já etá integrada a aplicações de comunicação e games, de acordo com Seaver. A tecnologia, segundo ele, já está sendo utilizada por mais de 80 milhões de pessoas que desejam se comunicar enquanto jogam títulos da Sony e Nexon. “Você pode se aproximar de pessoas e começar a falar com elas, e se você se afastar, as vozes vão sumindo”. A tecnologia também é utilizada no app Bobsled, que roda em iPhone, iPad e celulares Android, e que permite que usuários do Facebook iniciem videoconferências com seus amigos.

A Vivox não é a única empresa nessa área: a Aylus Networks fornece uma plataforma similar com recursos de voz, vídeo e texto, e companhias como Oovoo e WeTalk com capacidades de conversa por vídeo – e estas são apenas start-ups. Há também o Skype, recém-adquirida pela Microsoft, que ameaça redefinir as regras para esse tipo de colaboração.

Um grande problema para os consumidores é que esse espaço de voz, vídeo e texto é altamente fragmentado. Algumas aplicações funcionam apenas em certas plataformas (como o Fring no Android), enquanto que outras só em tablets (como o app da Polycom para iPad e tablets Android), e há também aqueles focados em conferências em grupo, como o Hangouts do Google+ e o AnyMeeting.

Na verdade, todo o mercado está se movimentando nessa direção. “As conversas por vídeo sempre foram um recurso de PC para PC, que funcionava como uma ligação telefônica” afirmou a analista-sênior de pesquisa do IDC, Irene Berlinsky. “Porém isso está se estendendo para celulares e para tablets” – está indo também para a TV, disse a especialista, citando uma parceria da Skype com a Comcast que poderia “oferecer ao trabalhadores remotos uma oportunidade para colaborar com outros funcionários através de uma tela grande, uma alternativa muito mais barata do que as opções telepresenciais menores”.

Existe também a questão se isso irá funcionar na prática: Berlinsky afirmou que, devido aos chats por vídeos em dispositivos móveis consumirem muitos dados, é mais provável que os usuários utilizem o recurso via Wi-Fi (uma restrição imposta pela Apple ao utilizar o FaceTime, recurso de vídeoconferência da empresa para seus dispositivos móveis). Entretanto, Rob Seaver garante que seu produto utiliza uma capacidade de otimização de vídeo que permite “utilizar a banda em um ponto apropriado para as condições da rede e consegue proporcionar uma ótima qualidade de imagem”.

Provedor do Megaupload quer dinheiro para não apagar dados

O Megaupload tenta defender seus usuários e diz que muitos deles compartilhavam dados legítimos e importantes em seu site - motivo pelo qual os arquivos não podem ser apagados sem um julgamento.



Rio de Janeiro - A empresa que armazena dados de milhões de usuários do Megaupload disse nesta semana que alguém deve pagar pelos custos de manutenção desse serviço ou a companhia decidirá por apagar todos os arquivos, informou a AP.

A Carpathia Hosting apresentou uma ordem de emergência esta semana ao tribunal federal de Virgínia em busca de dar fim aos gastos com seu antigo cliente, o Megaupload. O servidor guarda dos informações de 66 milhões de usuários do site de troca de arquivos e downloads e acrescentou que ocupa mais de 1.100 servidores para armazenar os 25 milhões de gigabytes - ou 25 petabytes - de informação para a empresa que foi fechada.

No documento emitido na última terça-feira, a companhia com sede em Virgínia disse que o custo diário para manter os dados a salvo é de US$ 9 mil, e a companhia já soma mais de US$ 500 mil em prejuízos desde janeiro, quando as autoridades americanas fecharam o Megaupload em parceria com a polícia da Nova Zelândia. Na ocasião, o proprietário do site, Kim Dotcom foi preso e todos os seus bens e contas apreendidos.

A Carpathia disse em janeiro que vai colaborar com um grupo sem fins lucrativos, a Electronic Frontier Foundation (EFF), para preservar as informações. No requerimento, a empresa disse que não conseguiu até agora tirar as informações de seus servidores devido ao interesse das partes envolvidas no processo sobre violação de propriedade intelectual.

Entre aqueles que solicitaram a manutenção das informação estão a Motion Picture Association of America (MPAA) - entidade que defende os interesses dos maiores estúdios de cinema americanos - que deseja manter os arquivos como provas para possíveis processos.

A Carpathia disse que outra razão pela qual não é possível apagar os dados é "o risco que corremos de sermos processados por alguém com interesse nas informações".

Por isso, a empresa considerou que o tribunal deveria escolher uma de três opções sugeridas: escolher outras empresas para se sejam encarregadas das informações armazenadas; dar a garantias de que a Carpathia irá receber pela prestação do serviço até que o caso seja concluído, ou permitir que a empresa apague todas as informações depois que os usuários fizerem cópias para seus próprios computadores (favor concedido por tempo limitado) e autorizarem enfim que a Carpathia a liberar seus servidores.

A Carpathia pediu uma audiência urgente para o próximo mês a fim de decidir sobre a questão o mais rápido possível.

Um outro desdobramento recente de caso foi a notícia de que a Justiça da Nova Zelância reconheceu um erro ao bloquear todos os bens e contas bancárias de Dotcom, que ficou sem dinheiro para arquitetar sua defesa e pagar os custos do armazenamento de dados do Megaupload. Um juiz local decidiu na quinta-feira que Dotcom pode usar até 60 mil dólares neozelandeses (US$ 49 mil) por mês de suas contas bancárias. Ele também foi autorizado a usar um dos seus veículos, um Mercedes Benz ano 2011.

As autoridades da Nova Zelândia congelaram os ativos de Dotcom na semana de sua prisão - são 10 milhões de dólares neozelandeses (US$ 8,1 milhões) em bens, obras de arte e veículos de luxo.

Fonte Agência O Globo

Chip de reconhecimento de voz é desenvolvido em universidade da PB

Projeto foi desenvolvido por alunos de Campina Grande.

Programa federal coordena criação de chips em universidades públicas.
 
Um chip que trabalha como um verificador de identidade vocal, cujo objetivo é relacionar uma voz à uma identidade ou certificar se quem está falando é realmente quem diz ser. Foi isso que os alunos do Laboratório de Arquitetura Dedicada (LAD) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) montaram através do programa federal Brazil-IP (Brazil Intelectual Property), que busca a capacitação de profissionais capazes de projetar circuitos integrados.
 
O Brazil-IP existe desde 2003 e integra estudantes e professores de várias universidades públicas espalhadas pelo Brasil, cada uma delas responsável por um projeto. O programa passou, para cada uma, a tarefa de montar um chip. Em 2009, o grupo da UFCG começou a montar o Speaker Verification System (SPVR), um dos chips mais complexos já feito no Brasil, segundo o LAD.
 
O projeto paraibano teve início apenas com alunos da graduação de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Desde seu início, cerca de 20 alunos participaram em algum momento da equipe. O estudante Lucas Paixão, do curso de Engenharia, explicou o funcionamento do projeto e quais seriam os próximos passos.
 
“O chip recebeu o nome de SPVR e confere a identidade do usuário através da voz. O processo de reconhecimento se dá no momento em que o chip busca parâmetros da voz de determinada pessoa, definindo um modelo que perceba cada característica vocal diferenciada das outras pessoas”, disse Paixão.
 
Lucas continuou dizendo que “três anos após o início do projeto, conseguimos concluir. Estamos na fase final, mas o chip já está feito. Na porta do nosso laboratório temos um circuito que “imita” o funcionamento do SPVR, e só consegue entrar quem tem a voz reconhecida para obter permissão de entrada.”
 
Elmar Melcher, professor do Departamento de Sistema e Computação e coordenador do projeto, disse estar muito feliz com o resultado desses anos de esforço e avanço tecnológico. “Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa equipe. O chip criado mostra a excelente qualidade da formação dada aos alunos participantes do programa Brazil-IP.”
 
Esta e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/ e em http://www.legaisdaweb.com/

Fonte G1

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasil passa a França e se torna sétimo maior mercado de internet

Segundo comScore, Brasil registrou 46,3 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011 e deve superar Índia em breve.



As atividades em portais de notícias e em redes sociais, em especial no Facebook, aumentaram o número de visitantes únicos brasileiros na web para 46,3 milhões em dezembro de 2011, o que fez o Brasil superar a França e se tornar o sétimo maior mercado de internet no mundo. Os dados, divulgados hoje pela comScore, mostram que o Brasil deve superar a Índia em breve, mas ainda está bem atrás de países como China, Estados Unidos e Japão, que ocupam os três primeiros lugares do ranking, respectivamente.

Segundo Alex Banks, diretor-geral da comScore para o Brasil, os números consideram apenas os internautas que acessam a web a partir de casa ou do trabalho e que tenham 15 anos ou mais e foram colhidos no segundo semestre de 2011.

Como os dados desconsideram os visitantes únicos provenientes de dispositivos móveis e de computadores localizados em lan houses, Banks estima que o Brasil já deva estar entre os maiores mercados de internet do mundo. “Talvez, quando incluirmos os dados de dispositivos móveis e lan houses, o Brasil chegue a 85 milhões de visitantes únicos”, diz Banks.

O Brasil também está em quinto lugar em tempo gasto na web, de acordo com o estudo. Só na região Sudeste, que concentra 50% de toda audiência da internet no País, o tempo gasto navegando na internet é de 23,5 horas por mês. A região Sul, que representa quase 20% da internet no Brasil, é a que tem maior número de horas gastas na web, com 26,8 horas ao mês. “As pessoas estão passando um período conectadas a web por meio do smartphone no Sudeste, então o número de horas é ainda maior”, diz Banks.

Entre as atividades mais realizadas na web, segundo a comScore, está o acesso a portais de notícias, com 39,2% do tempo total dos internautas. Em segundo lugar aparecem as redes sociais que, em dezembro de 2011, já representavam 23% de todo o tempo gasto na web no País. “A audiência das redes sociais cresceu 174% entre 2007 e 2011, o dobro do crescimento total da internet”, diz Banks. Os jovens com idade entre 15 e 24 anos são os que mais passam tempo conectados a sites de relacionamento, mas o número de pessoas com mais de 55 anos é o que mais cresce.

Assistir a vídeos por streaming se tornou uma das atividades online mais importantes em 2011, quando a audiência dos sites de vídeo aumentou 74%. O Google lidera o ranking de sites de vídeos com maior audiência, com 42 milhões de visitantes únicos, enquanto o Facebook está em sétimo lugar, mas apresenta crescimento rápido. “Os homens com idade inferior a 35 anos são os que mais gostam de assistir vídeos na web”, diz Banks.

Facebook continua crescendo

A rede social Facebook, que chegou a 805,6 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011, continua a crescer no Brasil. De acordo com a comScore, a rede social aumentou sua audiência em 187% em apenas um ano e, com isso, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking de países que registraram maior crescimento em audiência do Facebook.

No último ano, as pessoas também passaram mais tempo conectados ao Facebook. Em dezembro de 2010, cada visitante único passava, em média, 37 minutos conectado ao site por mês; em dezembro de 2011, a média de tempo gasto no Facebook aumentou para 4,3 horas ao mês. O Orkut, que era a rede social mais popular do Brasil até ser ultrapassada pelo Facebook no ano passado, apresentou crescimento de apenas 5% na audiência no mesmo período.

Outras redes sociais que apresentaram grande crescimento no Brasil em 2011 foram o Tumblr, que aumentou o total de visitantes únicos em 206% e o LinkedIn que cresceu 79% no mesmo período. O Brasil também é apontado pela comScore como quarto maior mercado para a rede social Google+, com 4,1 milhões de visitantes únicos. Nos Estados Unidos, o Google+ tem 20 milhões de visitantes únicos.

Audiência a partir de tablets e smartphones cresce

O uso de tablets e smartphones para acessar a web também cresce a passos rápidos, segundo a comScore. Em maio de 2011, apenas 0,6% de toda a audiência da internet no Brasil era formada por estes dispositivos. O número aumentou para 1% em agosto de 2011 e, menos de seis meses depois, aumentou para 1,5% do tráfego total da internet no País.

Da audiência total originada em dispositivos móveis, os tablets representam 42%. O iPad é o dispositivo mais usado no Brasil para acessar a web, com 91% dos visitantes únicos registrados pela comScore. O iPhone lidera com 35% da audiência gerada a partir de smartphones, seguido pelo Android, com 31,4%, e dos celulares básicos, com 23%.

Para fazer o estudo, a comScore monitora o comportamento na web de 2 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 100 mil brasileiros

Firefox irá criptografar todas as pesquisas no Google

Mozilla está testando o recurso em versão de testes e, se tudo correr bem, deverá incluí-lo no modelo final até o fim deste semestre.

A Fundação Mozilla está desenvolvendo um recurso que criptografa todas as pesquisas feitas no Google a partir do Firefox.

“Estamos testando a função, que faz com que todas as buscas feitas pelo Firefox sejam protegidas pelo protocolo SSL”, afirmou Johnathan Nightingale, diretor de engenharia para o navegador. “A colocamos na versão Nightly e, se tudo der certo, ela será incorporada também à Aurora e ao beta, antes de chegar ao modelo final.”

A Mozilla não divulgou uma estimativa para a chegada do recurso a todos os internautas. Uma vez que os testes no Aurora e no beta sejam concluídos, ele será transferido logo em seguida para a versão estável. Em geral, o tempo de desenvolvimento para cada modelo demora seis semanas, informa a fundação.

Desde fevereiro há a discussão sobre a adoção do SSL para as buscas no Firefox. Na época, a Google disse não que não estava preparada para receber todos os usuários do navegador – que tem em torno de 25% do mercado – em seu serviço criptografado.

Há algumas semanas Adam Langley, engenheiro de segurança da gigante, comentou no portal Bugzilla que a opção mais segura da pesquisa ainda não era tão completa e rápida quanto a tradicional. “Ainda assim, seria interessante se o Firefox a oferecesse como uma alternativa aos seus usuários.”

Assim, o browser da Mozilla será provavelmente o primeiro a adotar a busca criptografada como padrão. Mesmo o Chrome, que pertence à companhia de Mountain View, não adotou tal procedimento.

A pesquisa com SSL foi adicionada à versão Nightly no último domingo (18/03), aparentemente com a autorização da gigante. “Estamos continuamente aprimorando nossos serviços e trabalhamos para tornar o SSL disponível para todos eles”, afirmou seu porta-voz, Mark Jansen.

Opinião: Será o começo do fim para o Google?

A falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros pode estar ambientando o palco para seu fracasso.

Recentemente li um post interessante escrito por um funcionário da Microsoft que havia deixado a companhia para juntar-se ao Google e depois retornou após descobrir que a grama não era tão verde assim lá do outro lado da cerca. O Google é bem conhecido por fornecer um dos melhores ambientes de trabalho do mundo, mas como muitas companhias que têm sido reverenciadas de forma similar, parece estar eliminando esse ambiente, pelo menos de acordo com este post. Tudo isto soou muito familiar e vejo no Google uma repetição de todos os erros catastróficos cometidos pela IBM, Apple, Microsoft, Netscape, Sun, e Yahoo em algum momento da história das comapnhias.

Deste grupo, a Microsoft sobreviveu, a IBM está quase restaurada e a Apple, na verdade, se tornou maior do que nunca, sugerindo que o padrão não precisa ser terminal. Mas a Sun, Netscape e possivelmente o Yahoo ilustram que esse pode ser certamente o fim de empresas que um dia foram bem sucedidas. Vamos dar uma olhada em como a falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros está ambientando o palco para seu fracasso.

O blog Microsoft-Google-Microsoft

Várias vezes em minha própria carreira eu poderia ter escrito algo similar ao post que descreve como o Google perdeu sua forma. Ele conta a triste história de uma companhia que iniciou fundada com pó de fada e sonhos e que, de repente, teve de enfrentar duas realidades: perder o foco e começar a ser tornada obsoleta pelo Facebook. O que é interessante é que o escritor, James Whittaker, deixou e depois voltou para a Microsoft. Imagino que isto seja devido ao fato de a Microsoft estar em um estado estável, enquanto o Google está em transição, e transições são incrivelmente dolorosas e desmotivadoras, principalmente quando elas vêm à custa de queridos direitos.

Whittaker também conta a história de uma companhia que perdeu sua essência e que tem a necessidade desesperada de ser vista como bem sucedida. Uma companhia que interpretou errado o conselho de Steve Jobs sobre ter foco e simplicidade. O Google está simplificando e se focando nas pessoas, o que é algo consistente ao conselho de Jobs, mas a companhia parece ter pulado a parte sobre decidir no que eles são bons e focarem-se nisso. O Google ainda parece estar atrás da Microsoft, Apple ou, neste post, do Facebook.

A IBM agora está mais focada

Quando passei por um problema semelhante pela primeira vez, eu era um analista interno da IBM. A companhia dominava o mercado da tecnologia e estava operando atualmente sob o modelo que conhecemos por SaaS. De fato, era ainda mais avançado. Tudo era basicamente serviço. Líderes corporativos viram os computadores pessoais emergirem e a Apple crescer como uma ameaça. Responderam a essa ameaça através da criação do IBM PC e da formação de uma parceria com a Microsoft para formar um bloqueio para a Apple e então eles viram a Sun aparecer e decidiram sacrificar a estrutura principal no altar da computação cliente-servidor. Depois, identificaram a Microsoft como uma ameaça e decidiram fazer softwares terceirizados para a plataforma OS/2.

Cada tentativa de se tornar outra companhia enfraqueceu a IBM a um ponto onde a empresa quase foi à falência. Agora que a IBM mudou suas engrenagens e está se focando em ser a melhor IBM que ela pode ser, sem tentar parecer ser o Google ou o Facebook, suas ações estão sendo negociadas pelo preço mais alto do que eles já venderam.

A Microsoft ainda encara desafios

A próxima da lista é a Microsoft, a qual o sucesso foi ligado à terceirização de software. Os engenheiros de hardware nunca entenderam o software realmente e a grande ideia da Microsoft foi a de fornecer serviços terceirizados. Primeiro o fizeram para a Apple e depois para a IBM. O que, eventualmente, resultou no Windows. Contudo, a IBM ficou preocupada por estar tendo seu lugar tomado pela Microsoft, e então as duas companhias entraram em guerra. A Microsoft começou a vender diretamente para corporações.

Depois, a Microsoft viu a AOL como uma ameaça e criou o MSN, mas faltou a parte de Web nele e ele foi emboscado pelo Netscape. No processo, a Microsoft perdeu o foco nos usuários e nos OEMs. Começou a se preocupar com o fato de a Sony estar planejando transformar o PlayStation em um PC e então criou o Xbox, o que mais tarde alienou os OEMs e, basicamente, acabou com o negócio de jogos de computador.

Finalmente, o Google chegou e a Microsoft gastou bilhões tentando ser melhor que o Google. Mas a Microsoft não pareceu entender o modelo central do Google. O modelo uma vez imbatível de software terceirizado para a plataforma Windows já não era mais tão imbatível assim. A Microsoft continua, mas os OEMs que inicialmente fizeram a companhia imbatível agora estão usando o Google, e a Microsoft perdeu seu lugar no campo dos smartphones e tablets.

A Apple, que uma vez esteve perto de seu fim, agora está mais forte que nunca

A Apple, que começou como uma companhia de computadores pessoais, teve seu lugar inicialmente tomado pela Commodore, que se focava melhor no cliente, e quase chegou ao seu fim tentando ser uma melhor fornecedora de computadores para negócios. Após perder Jobs, a Apple pareceu ter se perdido, primeiro ao tentar ser como a Compaq, Sony/HP e então Microsoft. A companhia expandiu massivamente suas linhas de hardware e depois se aventurou em softwares terceirizados através do licenciamento com o MacOS.

A Apple estava apenas meses de distância de falir quando Jobs voltou. Ele reconcentrou a companhia nos negócios voltados aos clientes de computadores e então, prevendo que o crescimento do PC estava diminuindo e reconhecendo que acertaria a Microsoft em seu ponto fraco, passou para o entretenimento. O novo foco nos clientes e na excelência permitiu que a companhia recriasse a sua própria imagem. A Apple é a única empresa que, após perder seu foco, emergiu mais forte do que em sua melhor época.

O Netscape culpou a Microsoft equivocadamente

O Netscape foi o primeiro exemplo do que acontece ao esquecer sua essência. O Netscape era a Internet e, quando as pessoas inicialmente começaram a usar a Web virtualmente, todas elas utilizavam um produto Netscape. Mas o Netscape não conseguiu entender como fazer o que o Google eventualmente viria a fazer mais tarde: monetizar a Web da forma correta. No lugar disso, a companhia decidiu focar-se em eliminar a Microsoft.

Milhões de dólares foram gastos por muitas companhias nas últimas três décadas neste esforço de derrubar a Microsoft do que de qualquer outra estratégia fracassada, e isso ocorreu com quase todas as companhias. O que é fascinante é que quando você conversa com um ex-executivo do Netscape, ele irá muitas vezes dizer que a companhia foi retirada dos negócios pela Microsoft, a qual, em uma briga similar com o Google, não tem tido muito sucesso. Cada grande fracasso levou a uma decisão tomada pelos executivos do Netscape que era ligada, em grande parte, a algo que não tinha nada a ver com seu domínio da Internet.

O sol se pôs para a Sun ao passo que ela tentava ser a Microsoft

A Sun protagonizou algo similar ao efeito que o Google teve para a Microsoft com a IBM. A companhia foi, em grande parte, responsável por fazer a IBM esquecer seu modelo de sucesso e quebrar sua fórmula. Mas logo depois a Sun se fixou na Microsoft, criando uma estratégia que ‘comoditizava’ a indústria, ainda que não fosse conseguir sobreviver em um mercado de comodities. Resultado: a Sun causou uma quantidade significativa de danos a Microsoft, mas, durante esse processo, faliu.

A Sun foi um dos exemplos mais catastróficos do que ocorre quando uma companhia esquece seu propósito e foca-se excessivamente no modelo de outra companhia. Na realidade, a Sun deveria ter entendido que ela não era uma concorrente direta da Microsoft e sim ter identificado a IBM, HP e a crescente Dell como suas rivais primárias. A Sun estava em guerra com o modelo de terceirização que a Microsoft representava, mas em vez de seguir os passos da Apple e focar-se em concluir soluções e ser proprietária das mesmas a Sun tentou se transformar na Microsoft e foi paralisada no meio dessa transição.

Yahoo: A história mais triste de todas

Talvez a companhia que mais esteja sofrendo seja a Yahoo. Possuía redes sociais antes de começarmos a chamá-las de redes sociais. Ainda mais triste é o fato de que a AOL e a Compuserve (que se fundiram) também as possuíram, antes do Yahoo. O Yahoo se fascinou pelo Google, companhia na qual o Yahoo pôs um grande investimento. Mas em vez de alavancar a parceria e reconhecer que o Yahoo estava mais perto do objetivo de fornecer informações de propaganda de alto valor do que o Google (dado o envolvimento mais acentuado dos clientes), os executivos da companhia foram atrás do objeto brilhante além do Google e o perseguiram.

É irônico que o Facebook seja hoje a maior ameaça ao Google e tanto a Microsoft quanto o Yahoo não tenham sido nada além de um estimulo que manteve o Google focado na sua busca. De fato, vou argumentar que caso os dois tivessem evitado o negócio de buscas, o Google teria se tornado tanto regulado como um monopólio óbvio e vulnerável aos avanços na tecnologia que teria deixado passar.

O Yahoo perdeu sua essência completamente e foi forçado a processar o Facebook por causa de uma tecnologia que ele não utiliza mais. Em vez de ser uma fornecedora dominante de redes sociais a companhia é agora um exemplo patético do que acontece quando se perde sua essência.

A Google em negação, a beira do precipício

A Google está no negócio de propaganda e ainda assim parece estar em algum tipo de estado de negação. Todo o seu foco deveria estar centrado em encontrar maneiras de tornar as propagandas na internet mais rentáveis e em ser a fonte primária de gestão de receitas de propagandas para todos. Sua fórmula vencedora estava monetizando a Web, constituída na verdade por um super conjunto de propagandas. Mas é claro, institucionalmente, que a Google está em negação sobre a fonte real de seu sucesso.

A Google deveria ter trabalhado para ter a Microsoft e o Facebook como seus parceiros, não concorrentes. Julgando pelo blog do ex-funcionário da Google que nos botou para pensar, a Google parece estar deixando a ideia de se tornar a Microsoft e tentando se tornar o Facebook, e fracassando nesse processo.

O que é particularmente triste é que a Google parece ter vindo ao mercado com a ideia de ser uma anti-Microsoft, com a percepção implícita de que a gigante dos softwares era uma força do mal. Hoje, se você fizer uma busca nas duas companhias, você possivelmente encontrará referências durante os últimos cinco anos que denunciam que a Google está fazendo mais coisas ruins do que a Microsoft.

Essa busca sugere que nas melhores universidades (e a Google só contrata das melhores) eles simplesmente não ensinam muita história e, possivelmente, aparentam focarem-se em falar mal de quem esteja no poder, o que indica que a próxima geração possivelmente sairá da faculdade desejando acabar com a Google, bem como a geração do Google, que saiu desejando destruir a Microsoft, que por sua vez teve uma geração que entrou no mercado querendo tomar o lugar da IBM.

Será que o Facebook poderá evitar tais erros?

Dada esta tendência, o Facebook pode parecer ser a próxima companhia a cometer o erro de esquecer sua essência e focar-se excessivamente em outra companhia. A Pinterest começou a emergir como uma desafiante a coroa e, enquanto a Pinterest está no espaço do Facebook, seria tolo tentar ser uma Pinterest melhor se isso significasse abandonar tudo pelo o que o Facebook já é conhecido. Por hora, não há indicação de que o Facebook esteja cometendo esse erro, mas dado o histórico de outras empresas é fácil imaginar que ela eventualmente o fará, seja para ir atrás da Pinterest ou de alguma outra companhia.

Três passos fáceis para destruir uma companhia

A lição? Parece existir um caminho bem definido sobre como destruir uma companhia de sucesso. Tudo começa de dentro, com a companhia esquecendo sua essência ou deixando de entender a fórmula que criou o seu sucesso em primeiro lugar. Segue-se com um foco excessivo no concorrente, o que faz a companhia competir com aquele novo concorrente na zona de conforto do mesmo. Tudo isso termina com uma série de esforços mal executados e cada vez mais desesperados para se tornar a companhia que tanto os assusta.

Reciprocamente, existem três passos fáceis para garantir o sucesso. Conheça sua fórmula para o sucesso e a proteja. Concentre-se no objetivo – o cliente – não no competidor. E tente ver para onde o mercado está caminhando e chegue lá antes, o que normalmente significa que você precisará guiar o mercado para aquele objetivo.

A IBM e a Apple representam o que pode acontecer quando executivos esquecem a essência e, mais recentemente, elas são índices de como competir em um mercado que muda constantemente.

Seria sábio para os executivos atuais, particularmente aqueles do Google, darem um passo atrás e decidir se eles querem ser a próxima IBM ou Apple ou a próxima Netscape ou Yahoo.

Eu sei em qual lado eu gostaria de estar, ainda assim continuo a me surpreender com o número de executivos que estão fazendo estratégias que os colocam no caminho mal sucedido.

Como é aquele antigo ditado? Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la? Pode parecer que, a menos que algo mude, este possa ser o epitáfio do Google.

No centro deste padrão estão os conceitos de predisposição de confirmação, a noção de que favorecemos raciocínios que confirmam nossas crenças e uma armação para explicar porque o raciocínio muitas vezes resulta em decisões irracionais. Uma vez que você entenda isso, você poderá explicar porque os executivos cometem esses erros repetidas vezes.

Por Rob Enderle

O que está acontecendo com o OpenOffice?

O projeto OpenOffice , embora tenha dado origem ao pacote de aplicativos de produtividade e escritório em código aberto mais popular, tem uma história curiosa até mesmo quanto à sua denominação. Neste artigo, vamos recapitular brevemente, mencionando o StarOffice, OpenOffice.org, BrOffice e LibreOffice, os pontos diferentes da trajetória iniciada por um mesmo sistema.

Na sua origem, ainda no tempo dos computadores domésticos de 8 bits, ele era um programa proprietário chamado StarOffice. Na virada do século, a Sun o comprou, disponibilizou sob uma licença open source e passou a coordenar a continuidade do seu desenvolvimento sob o nome OpenOffice.org. O esforço durou até o ano passado, quando a Oracle (que adquiriu a Sun e passou a chamá-lo de Oracle Open Office) o descontinuou como produto e repassou o seu código para a Fundação Apache, que o está incubando como um novo projeto chamado Apache OpenOffice.O próprio nome OpenOffice.org, pelo qual foi conhecido durante seus anos de maior expansão, é curioso: o sufixo .org é mais comum a domínios do que a nomes de produtos, mas acabou sendo necessário porque o nome OpenOffice, escolhido pela Sun, era marca registrada de outras organizações em vários países onde ele era distribuído, como Holanda, Inglaterra e Brasil.

Acrescentar o .org à marca foi suficiente em outros países, mas não aqui: após alguma movimentação jurídica por parte do detentor da marca OpenOffice, os desenvolvedores locais decidiram passar a chamá-lo por aqui de BrOffice, um produto compilado separadamente a partir de uma base de código comum à do OpenOffice, mas com alguns recursos adicionais desenvolvidos localmente, incluindo o suporte a um corretor gramatical para o nosso idioma.

Antes de a Oracle encerrar o ciclo de vida do produto e repassar seu código à Fundação Apache, entretanto, ocorreu mais um capítulo curioso (e lamentável a seu modo): após bastante atrito entre a comunidade de desenvolvedores externos (que já tinha dificuldades com o estilo de gestão da Sun, e encontrou barreiras muito maiores após a aquisição) e a Oracle, os programadores (incluindo os brasileiros do BrOffice, em sua maioria) resolveram se unir e proclamar independência, na forma do projeto LibreOffice, que partiu do ponto em que o código aberto do OpenOffice.org se encontrava na época.

Infelizmente, hoje LibreOffice e Apache OpenOffice não têm um relacionamento completamente funcional entre si, e há até mesmo incompatibilidades de licenciamento entre seus produtos, embora ambos sejam livres. Mas a cisão entre eles é recente, e ainda podemos torcer por uma evolução positiva no futuro próximo.

Enquanto isso, no Apache OpenOffice

Há discussão sobre qual dos projetos hoje em atividade é o sucessor direto do OpenOffice “original”: indo além da mera questão formal, o Apache OpenOffice recebeu a continuidade material, representada pelo código-fonte, a marca e outros recursos do projeto que pertenciam, de direito, à Oracle; o LibreOffice, por outro lado, recebeu uma cópia legítima do mesmo código, juntamente com grande parte dos desenvolvedores que formavam a equipe anteriormente – mal comparando, é como dizer que um deles é herdeiro do corpo, e o outro é do espírito.

As atividades do LibreOffice tem sido mais visíveis: como ele é a alternativapresente em boa parte das distribuições Linux populares, liberou algumas versões e tem emitido comunicados (inclusive em português) para a imprensa especializada, o público interessado tem como ver como ele está (ou não) evoluindo e formar sua opinião a respeito.

Já no caso do Apache OpenOffice, a fase de transição que ele vive contribui para tirá-lo um pouco das vistas do público. Embora a Fundação Apache tenha recursos e os aplique bem, e neste caso em especial tenha parceiros de peso como a IBM e a própria Oracle apoiando, o processo de receber um novo projeto para incubação, iniciado em junho, exige uma série de atividades pouco charmosas, incluindo questões de licenciamento, revisão do código existente para adoção de determinados padrões, e mais.

É trabalho nos fundamentos, o tipo de coisa que é pouco visível, gera pouca repercussão positiva, mas pode permitir que o projeto depois cresça de forma mais segura e contínua.

Saindo da surdina

Para evitar essa aura de invisibilidade, portanto, um dos responsáveis pelo projeto no âmbito da Apache veio a público para não apenas dizer o que está acontecendo, como ainda apresentar um diagrama caprichado mostrando quais atividades fora desenvolvidas em que momentos, e até mesmo o que está previsto para o futuro próximo.


Como você pode ver na imagem acima, boa parte das atividades mencionadas podem ser descritas como de preparação, não importando se constam no grupo de infraestrutura, de desenvolvimento ou de comunidade.

A bem do detalhamento, vamos mencionar algumas das atividades já concluídas, por área.

Na infraestrutura, cujos produtos usualmente se destinam a ser usados pelas duas outras áreas, temos a criação do blog do projeto, migração da wiki e do site, criação de listas de discussão, migração do sistema de controle e registro de bugs e mais.

No desenvolvimento temos a criação de um espaço para comunicações sobre segurança do sistema, a importação do código-fonte, a definição de um plano de controle de qualidade, a conversão dos termos de licenciamento e mais.

No aspecto comunitário, temos a criação de três listas de discussão por idioma (japonês, alemão e italiano), o processamento dos desenvolvedores autorizados a modificar o código-fonte diretamente, e a própria mudança de nome para Apache OpenOffice.

A ordem em que estes passos foram executados é em si interessante, e sugiro gastar 2 minutinhos olhando a linha do tempo, da esquerda para a direita, para ter uma ideia mais completa sobre o encadeamento destas tarefas.

Significa?

A situação atual dos herdeiros mais visíveis do antigo StarOffice tem muito espaço para melhorias, evitando retrabalho, concorrência por recursos e até ligeiras trapalhadas como a que ocorreu com uma atualização de segurança no ano passado, que se referia a um bug presente em ambos os sistemas open source mas, devido à ausência (agora já resolvida) de canais eficazes de comunicação, foi corrigida apenas em um deles.

Mesmo assim, já que a existência de dois projetos separados no momento é um fato incontestável, é bom ver que a Fundação Apache não apenas está aplicando ao OpenOffice o seu rigor habitual, como também tem claro o foco na necessidade de ser ativamente transparente em relação ao público usuário.

Não acho que necessariamente só um dos dois projetos vai “ganhar”, e muito menos que para isso o outro precise necessariamente “perder”, e minha torcida é para que ambos gerem valor para os usuários, permitindo que uma linhagem de aplicativos que nasceu no tempo dos 8 bits continue sendo útil e suficientemente atual nos nossos desktops e chegando à era pós-PC, seja quando que for que ela ocorrerá!

Enviar SPAM Proibido é no Brasil. Acordo Gerência da Porta 25 proíbe o envio de spans, aprenda a se proteger

O acordo “Gerência da Porta 25” foi firmado entre provedores para reduzir o número de mensagens indesejadas que são enviadas a partir da rede brasileira.

Os provedores irão reservar a chamada “porta 25” somente para comunicação entre os servidores de e-mail. Hoje, os próprios clientes podem usar essa porta – o que permite que um vírus mande mensagens diretamente para outros usuários, sem que o provedor possa rastreá-las. Com a medida, cada mensagem deve passar pelo servidor de e-mail do provedor, permitindo um maior controle e tornando muitos vírus inoperantes.

Por outro lado, quem não usa serviços de webmail e recebe as mensagens eletrônicas em softwares como Microsoft Office Outlook, Windows Mail, Thunderbird ou Outlook Express precisará modificar a configuração do programa para que seja compatível com a nova regra.

Cuidado: se o seu provedor ainda não adotou a nova porta de comunicação, a configuração não irá funcionar. Os provedores devem adotar a porta 587 ou a 465. Você pode tentar usar as duas configurações. Se nenhuma funcionar, entre em contato com o suporte técnico do seu provedor.

Nota geral: o provedor pode ter adotado junto à mudança da configuração de conexão segura (identificadas pelas siglas SSL e TLS). Alguns programas oferecem a opção de “detecção automática” dessa configuração. Mesmo que ela não funcione, você pode tentar uma configuração diferente até que a conexão aconteça com sucesso.

Usuários de Gmail: não é necessária nenhuma mudança, porque o Gmail não usa a porta 25.

Thunderbird


Clique em Ferramentas > Configurar contas.


Primeiro passo na configuração do cliente cliente de e-mail da Mozilla (Foto: Reprodução)

Na parte inferior do menu à esquerda, clique em “Servidor de envio (SMTP)”. Selecione o servidor e clique em Editar.


Configuração de servidores de envio (SMTP) do Thunderbird (Foto: Reprodução)

Altere o número da porta. Certifique-se de que o “Modo de autenticação” está correto (os provedores não devem autorizar mensagens com a configuração “Sem autenticação”).


Ajuste as configurações de porta, autenticação e segurança nesta tela (Foto: Reprodução)

Outlook Express e Windows Mail

No Outlook Express: clique em Ferramentas > Contas. Selecione a conta de e-mail em clique em “Propriedades”.


As configurações do Outlook Express e do Windows Mail são semelhantes. No Outlook Express, comece por este menu (Foto: Reprodução)


Escolhe sua conta de e-mail e clique em Propriedades (Foto: Reprodução)

No Windows Mail: clique com o botão direito na sua conta de e-mail e clique em “Propriedades”.



No Windows Mail, clique com o botão direito na conta a ser modificada e selecione Propriedades (Foto: Reprodução)

Deste ponto em diante, o procedimento é o mesmo para os dois programas. Clique em na aba “Avançado” e altere o número da porta, que deve estar em 25, para a 587 ou 465, conforme o que for usado pelo seu provedor.


A janela exibida pelo Windows Mail e pelo Outlook Express é idêntica depois disso. Vá até a aba Avançado e verifique a configuração da porta (Foto: Reprodução)


Cuidado para não alterar o número da porta POP3 ou IMAP, que não foram modificadas pelo acordo.

Microsoft Office Outlook

Se a versão for a 2010, clique em Arquivo e depois em “Configuração de Conta”.

Na versão 2007 ou anteriores, clique em “Ferramentas > Configurações de Conta”.


No Outlook 2010, acesse o menu Arquivo e então Configurações da conta (Foto: Reprodução)


No Outlook 2007, clique em Ferramentas e Configurações da conta (Foto: Reprodução)

A partir desse ponto, a configuração é igual independentemente da versão.


Esta tela é idêntica para as versões do Outlook. Selecione a conta e clique em Alterar. Na tela que segue, clique em Mais configurações (Foto: Reprodução)


Na tela que segue, clique em Mais configurações. Na aba “Avançado”, modifique a porta de saída (SMTP), que deve estar em 25 para 465 ou 587, conforme o padrão adotado pelo seu provedor.


Verifique a porta SMTP. Cuidado para não alterar a porta IMAP ou POP3,

que fica logo acima. No exemplo, a porta SMTP já foi trocada para 465

(Foto: Reprodução)



Fonte: Portal G1