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sábado, 24 de março de 2012

Chip de reconhecimento de voz é desenvolvido em universidade da PB

Projeto foi desenvolvido por alunos de Campina Grande.

Programa federal coordena criação de chips em universidades públicas.
 
Um chip que trabalha como um verificador de identidade vocal, cujo objetivo é relacionar uma voz à uma identidade ou certificar se quem está falando é realmente quem diz ser. Foi isso que os alunos do Laboratório de Arquitetura Dedicada (LAD) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) montaram através do programa federal Brazil-IP (Brazil Intelectual Property), que busca a capacitação de profissionais capazes de projetar circuitos integrados.
 
O Brazil-IP existe desde 2003 e integra estudantes e professores de várias universidades públicas espalhadas pelo Brasil, cada uma delas responsável por um projeto. O programa passou, para cada uma, a tarefa de montar um chip. Em 2009, o grupo da UFCG começou a montar o Speaker Verification System (SPVR), um dos chips mais complexos já feito no Brasil, segundo o LAD.
 
O projeto paraibano teve início apenas com alunos da graduação de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Desde seu início, cerca de 20 alunos participaram em algum momento da equipe. O estudante Lucas Paixão, do curso de Engenharia, explicou o funcionamento do projeto e quais seriam os próximos passos.
 
“O chip recebeu o nome de SPVR e confere a identidade do usuário através da voz. O processo de reconhecimento se dá no momento em que o chip busca parâmetros da voz de determinada pessoa, definindo um modelo que perceba cada característica vocal diferenciada das outras pessoas”, disse Paixão.
 
Lucas continuou dizendo que “três anos após o início do projeto, conseguimos concluir. Estamos na fase final, mas o chip já está feito. Na porta do nosso laboratório temos um circuito que “imita” o funcionamento do SPVR, e só consegue entrar quem tem a voz reconhecida para obter permissão de entrada.”
 
Elmar Melcher, professor do Departamento de Sistema e Computação e coordenador do projeto, disse estar muito feliz com o resultado desses anos de esforço e avanço tecnológico. “Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa equipe. O chip criado mostra a excelente qualidade da formação dada aos alunos participantes do programa Brazil-IP.”
 
Esta e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/ e em http://www.legaisdaweb.com/

Fonte G1

domingo, 4 de março de 2012

Broadcom prepara chips para smartphones otimizados para Android 4.0

Sistemas em um Chip” altamente integrados poderão ajudar a reduzir o preço de aparelhos com o novo sistema da Google pela metade ainda em 2012.

A Broadcom anunciou nesta semana um novo conjunto de processadores para smartphones, compatíveis com redes 3G e especialmente projetados para tirar melhor proveito do Android 4.0, também conhecido como “Ice Cream Sandwich”. Os chips tem foco especial na melhoria do desempenho gráfico.

Baseados na arquitetura ARM e disponíveis em versões com um ou dois núcleos, os chips são voltados ao crescente mercado mundial de smartphones Android, e oferecerão aos fabricantes mais uma opção de baixo custo e bom desempenho. Todos os três modelos são “Sistemas em um Chip” (SoC, System on Chip) altamente integrados.

“O Ice Cream Sandwich é um salto espetacular em relação ao Gingerbread (a versão anterior do Android para smartphones), disse Bob Rango, vice-presidente sênior do grupo de mobilidade e wireless na Broadcom. “No Android 4.0 o desempenho gráfico é mais importante que o desempenho do processador”, diz Rango. “Nossa GPU é tecnologia própria, e está de acordo com o padrão OpenGL”.

Outra otimização é o suporte a “dual-band Wi-Fi”, ou seja, redes que operam a 5 GHz, além da frequência mais comum de 2.4 GHz, e suporte à especificação Wi-Fi Direct da Wi-Fi Alliance, que permite uma conexão direta e segura entre dois aparelhos sem a necessidade de um ponto de acesso ou roteador como intermediário. Um smarpthone pode se conectar diretamente a uma TV, Tablet ou PC Desktop, por exemplo, para compartilhar um vídeo.

Os novos chips também implementam o novo padrão Bluetooth 4.0 e o protocolo Bluetooth Low Energy (BLE). Segundo Rango, este protocolo permite que um periférico Bluetooth funcione com uma bateria menor que uma moeda de um centavo durante um ano, e é voltado para uso com equipamentos de telemetria e monitoramento, que poderão compartilhar dados com um smartphone ou tablet.

O SoC BCM21654G é um modelo com um núcleo ARM Cortex A9 operando a 1 GHz, com um modem HSPA de 7.2/5.8 Mbps integrado e suporte a gravação e reprodução de vídeo em resolução VGA com baixo consumo de energia. Já os modelos BCM28145 e BCM28155 tem dois núcleos ARM Cortex A9 operando a 1.3 GHz, e modems HSPA+ de 21/8.8 Mbps.

O primeiro suporta gravação e reprodução de vídeo em 720p e o segundo em 1080p usando o que a fabricante chama de tecnologia VideoCore, que terceira o processamento das imagens para um co-processador, liberando a CPU para outras tarefas. A Broadcom diz que os chips tem o menor consumo de energia na reprodução e gravação de vídeo em alta-definição em sua categoria.

Comum a todos os modelos é um novo processador de imagem (Image Signal Processor), que suporta câmeras de até 42 MP, tem melhor desempenho ao capturar imagens em situações de pouca luz e um modo “wide dynamic range” para produzir imagens mais nítidas e com cores mais fiéis.

Em seus novos produtos a Broadcom adotou um processo de produção em 40 nanômetros, em vez do processo de 65 nanômetros da geração anterior, o que reduz o consumo de energia dos chips entre 40 e 50% e resulta em um produto mais compacto e integrado.

Segundo Rango smartphones equipados com seus novos chips estarão disponíveis nos próximos seis a nove meses. O executivo estima que o alto nível de integração dos SoCs, que exigem poucos componentes externos adicionais, irá tornar possível reduzir o preço dos aparelhos pela metade, para cerca de US$ 300, já na segunda metade de 2012.