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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Conheça 9 redes sociais que prometem bombar

Muitas delas possuem o mesmo conceito que o Foursquare, com funções baseadas na localização do usuário, enquanto outras lembram versões mais avançadas do Pinterest

Se você acha que está por dentro das últimas tendências no que se trata de redes sociais, aí vão mais 9 para confundir a sua cabeça. Nem só de Facebook, Twitter, Foursquare, e agora Pinterest, vive um verdadeiro antenado. Há novas redes sociais que estão prestes a bombar.

Muitas delas possuem o mesmo conceito que o Foursquare, com funções baseadas na localização do usuário, enquanto outras lembram versões mais avançadas do Pinterest.

Conheça cada uma delas:

1) Path

Um aplicativo que serve como diário de percurso por meio do qual você pode compartilhar fotos, músicas, viagens e se comunicar com amigos e familiares. O seu "path" (caminho em inglês) pode ser compartilhado diretamente no Facebook, Twitter e Tumblr.


Um serviço que alerta quando um outro usuário do Highlight está por perto. O aplicativo possui um GPS integrado que fica ligado o dia todo, garantindo uma conexão contínua.


O aplicativo é similar com o Highlight, no entanto ele "fuça" outras redes sociais como Facebook e Foursquare em busca de pessoas da mesma região e com interesses similares aos seus. É ideal para quem está a procura de um novo relacionamento.


É um aplicativo que avisa quando seus amigos do Facebook, Twitter, Foursquare ou Instagram estão por perto. Também avisa o que está rolando de bom na área, como festas, eventos, restaurantes.


É um aplicativo que avisa quando um amigo seu está por perto, mesmo conceito que o Banjo, só que serve também de diário de encontros, no qual você pode fazer anotações sobre os últimos eventos dos quais você participou.


Um aplicativo que recolhe informações locais sobre eventos, restaurantes, festas..etc. No entanto, tem um diferencial, ele recolhe dados dos seus últimos check-ins no Foursquare e Facebook, e partir destas informações, cria um perfil personalizado de eventos que ele julga do seu interesse, tipo um Tivo só que para curtição. Ele também oferece pontinhos de "karma" se você da dicas para os seus amigos.


O Fancy é um Pinterest mais evoluído, porque não somente ele permite que você "fancy" (curtir) imagens e produtos, mas você também pode clicar no link e comprar o produto diretamente do site.


Forecast não pergunta o que você gosta ou o que você fez, ele quer saber o que você planeja fazer. Se for pensar, ele meio que funciona como uma agenda, mas neste caso você pode convidar os seus amigos, que podem confirma a participação. Tipo um Foursquare do dia seguinte.


O Gogobot é um tipo de Pinterest de viagens, através do qual você pode escolher destinos, planejar viagens, pedir dicas para seus amigos e compartilhar suas aventuras.


Por que o Facebook comprou o Instagram?

Por trás do app não há talento, genialidade e muito menos tecnologia imprescindíveis, mas Facebook tem quase 1 bilhão de usuários e procura formas para continuar crescendo.

Quando a notícia de que o Facebook havia comprado o Instagram pelo impressionante montante de 1 bilhão de dólares se espalhou, experimentei uma série de reações:

“Nossa, isso é muito dinheiro! Muito mesmo! Será que serei afetado por essa compra? Afinal, tiro muitas fotos dos meus filhos com o Instagram. Mas, vejamos, por que o aplicativo vale tanto para o Facebook? O que ele já comprou por tamanha quantia?"

Comecemos pelos números. Antes de lançar sua versão para Android, em abril, o Instagram já possuía 30 milhões de cadastrados, que compartilhavam milhões de fotos em um único dia. A tecnologia por trás do programa não chega a ser complexa e a empresa que o controla empresa tem apenas 13 funcionários.

O Facebook, por outro lado, estima que terá 900 milhões de membros até o fim do ano. Há dois anos a rede social afirmou que seus usuários compartilhavam 100 milhões de fotos diariamente; isso é um índice insano, e já certamente foi bastante superado.

E se você ganhasse 1 bilhão de dólares para cada tostão que o Instagram arrecadasse você terminaria com nada no bolso. Ele foi adquirido antes mesmo de elaborar um plano de negócio para lucrar.

Esses fatores combinados mostram que a decisão não foi motivada pelo lado financeiro, pelo lado da audiência ou mesmo pela busca de novos talentos. A rede de Mark Zuckerberg empresa três mil pessoas, de modo que a equipe do aplicativo não representa nem 3% dela.

Crescimento em potencial


O domínio atual e futuro do Facebook parece garantido. Ele é absolutamente popular. No entanto, uma vez que atinja a marca de um bilhão de membros, quanto mais poderá crescer? Embora o planeta tenha uma população estimada de sete bilhões, grande part dela jamais se inscreverá na plataforma por todo tipo de razão.

Os 30 milhões do Instagram são uma gota no oceano do Facebook. Quanto à alta potencial, porém, a dele é maior. Se considerarmos dois bilhões de usuários, ele poderia atrair grande parte desta base enquanto que seu novo dono, apenas metade – pois a outra já está nele.

Naturalmente, estas estatísticas não são das mais inteligentes. A rede social tem centenas de milhões de usuários e poucos deles mostram sinais de abandono. Crescimento futuro é bom, mas número de membros atual importa muito mais. O Facebook não consideraria uma plataforma com dez inscritos ainda mais interessante só porque, daí, a possibilidade de ela aumentar seria enorme.

Por mais que boa parte da audiência que o Instagram possa atrair já esteja inscrita no Facebook, seu potencial ainda é desconhecido, mas tende a ser impressionante. Especialmente se lembrarmos que até pouco tempo atrás seu público estava restrito ao iPhone e que, em nenhum momento, um software da marca para o desktop foi cogitado.

Foto retocada


De qualquer perspectiva a razão principal para a aquisição do Instagram não foi a contratação de talentos ou de tecnologia. O foco está em expandir a rede e manter o domínio sobre o compartilhamento de fotos, aumento a adoção em dispositivos móveis e, claro, conquistando ainda mais os dados valiosos que elas oferecem – quem a tirou, quem apareceu, onde, quando.

Quais os concorrentes que o Facebook poderia ter comprado em vez do Instagram? O Flickr ainda é grande, embora esteja perdendo força. O Picasa é pequeno e a Google jamais o venderia ao rival. Tirando esses, não haveria mais nenhum player capaz de chamar a atenção da gigante.

E a companhia de Zuckerberg sabe algo que muitos ignoravam. O app precisava arrecadar e não vislumbrava qualquer modelo para isso. Se não fosse comprador teria de escolher entre encher sua interface de publicidade ou, eventualmente, ficar sem investidores dispostos a visibilizá-lo para todos.

Vejamos, então, o ocorrido de outra forma: se o Instagram não fosse comprado pelo Facebook, em breve estaria em outras mãos. A rede social, tal qual a Apple ou a Microsoft, já é grande o suficiente para investir pesado em serviços complementares – mesmo que pague um mais por isso – só para evitar que seus rivais os adquiram.

Esta e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/, http://www.legaisdaweb.com/           e         http://radialist.as/profile/RobertoSalomao#axzz1rksF5vDC

Polaroid pode lançar tablet 3D que dispensa o uso de óculos especiais

Modelo deve vir equipado com tela touchscreen de 10 polegadas, Android 4.0, Wi-Fi e 4 GB de memória interna.

A Polaroid, marca que tornou-se conhecida pelas icônicas câmeras fotográficas desde a década de 1930, parece ter novos rumos para boa parte de seus produtos. Segundo o site TabTimes, a empresa cogita a possibilidade de lançar um tablet Android com display 3D, sem a necessidade de usar óculos especiais.

O modelo deve vir equipado com uma tela sensível ao toque 3D de 10 polegadas, com resolução de 1024×768, e com a nova versão do sistema operacional do Google, o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich). Além disso, terá processador ARM de 1.5 GHz, 512 MB de memória RAM, rede Wi-Fi, 4 GB de memória interna com suporte para até 3GB de espaço adicional, entrada para cartão de memória, saída HDMI e reprodução de vídeos em alta resolução (1080p).

O site ainda afirma que a Polaroid já recebeu encomendas do novo produto, e está vendendo por US$ 328 cada unidade (cerca de R$ 625 na cotação atual). No entanto, o nome e a data para um lançamento oficial do dispositivo não estão confirmados nem para a Europa e nem para os Estados Unidos.

No passado, outros sites já levantaram a hipótese de que a Polaroid estaria realmente lançando um tablet. A diferença é que, nos rumores antigos, ele viria com tela de 7 polegadas (800×400 de resolução), processador ARM de 1 GHz, 4 GB de armazenamento interno, 512 MB de memória e sistema operacional Ice Cream Sandwich.

LG desenvolve smartphone que “pensa” pelo usuário

A LG anunciou que está trabalhando em um novo conceito de smartphone capaz de pensar por conta própria. Segundo a fabricante, o aparelho seria capaz de varrer a internet em tempo real e tomar decisões pelo usuário. A ideia é levar a integração entre o dispositivo e usuário a um outro nível.

O diretor-executivo de dispositivos móveis da LG, Kwon Bong-suk, dá um exemplo de como funcionaria a tecnologia: o celular, ao ser programado para despertar às 6:30h da manhã, vasculharia a rede para saber se há algum engarrafamento no trajeto entre a casa de seu dono e o trabalho. Detectando o trânsito, o aparelho terá autonomia para reprogramar o horário do alarme para 5:30h, a fim de garantir que seu usuário não perca a hora.

O projeto ainda não tem previsão de lançamento e nem de plataforma para ser utilizada, mas a ideia de um celular realmente inteligente poderia se basear em uma tecnologia na qual o Google vem trabalhando há alguns anos: a chamada “busca sem busca”. Segundo a premissa, os algoritmos do buscador seriam capazes de dar retornos às pesquisas dos usuários sem a necessidade de se fazer buscas formais, como estamos acostumados. Ele seria baseado somente na rotina do indivíduo.

Kwon Bong-suk garantiu que o projeto está em ritmo de evolução. Embora não tenha mencionado prazos, o executivo chegou a falar em um produto na faixa de preço de US$ 100 (cerca de R$ 182). O baixo preço do produto, entretanto, teria a influência de incentivos para garantir que o novo celular não rivalize com os smartphones topo de linha da empresa.

Google lança atualização para emulador de aplicativos Android

Android SKD agora tem GPU integrada e apresenta melhor desempenho na emulação de CPUs, oferecendo melhor desempenho para rodar games.



A Google trouxe algumas novidades no mês passado, mas nesta semana a lançou uma atualização para o seu software de desenvolvimento (SDK) de aplicativos Android. A edição traz melhorias e novos recursos, como o suporte embutido para a GPU (unidade de processamento gráfico), que permite executar com maior qualidade os apps no emulador, segundo o blog Android Developers.

O software agora é mais realista, contando com maior uso de animações e outros efeitos de exibição, para oferecer melhor execução de aplicativos mais pesados, como os jogos.

A atualização também traz maior desempenho na emulação de CPUs e suporte a recursos de hardware. É possível que no futuro, a Google adicione ao kit de desenvolvimento simuladores de bluetooth e da tecnologia de pagamentos NFC (Comunicação de Campo Próximo).

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Porque é que os óculos da Google mudarão tudo




Confesso que fiquei de boca aberta quando ví o vídeo promocional dos Óculos do Google. Como muitos, estáva um pouco apreensivo sobre esses óculos, achava que seia algo fossem bem intrusivo, bombardeando-nos com informação confusas e complexas bem na frente dos nossos olhos, mas parece que o sistema operacional e mesmo os óculos em si são bem inteligentes e por inclivel que pareça simplemente úteis. O que foi mostrado no vídeo é apenas o começo de algo imenso, estes óculos de realidade aumentada têm o poder de mudar o nosso dia-a-dia para sempre.

Vejam algumas considerações feitas pelo site Android Pit:

No carro


Imagine que está dirigindo o seu carro quando alguém lhe telefona, em vez de tirar os olhos da estrada, pode ver a informaçao sobre quem é que está a telefonar nos seus Óculos Google em tempo real, sem ter de olhar para o seu telefone, e dizer aos óculos que quer atender a chamada e consequentemente falar com quem quer que seja que lhe está a telefonar. Quando chegar a altura de desligar, não precisará de mexer um único musculo. Claro, provavelmente será mais seguro não falar ao telefone de todo, mas se o terá de fazer, será muito mais seguro fazê-lo com estes óculos.

Nas urgências


Para médicos, ter acesso aos Óculos Google poderá revolucionar o conceito das urgências. Suponhamos que os médicos consiguirão ter acesso a informação sem terem de se distrair com um computador, smartphone ou tablet. Poderão ver quais são os efeitos secundários de um medicamento, ter acesso a uma visualização em 3D de uma cirurgia antes de a realizarem, ou apenas ter acesso aos ficheiros do paciente. Isto tudo poupará tempo, e quem sabe, vidas.

Na sala de aula


Os óculos Google poderão ajudar estudantes a gravar vídeos das suas aulas para reverem depois. Aparentemente, a Google gostaria que as pessoas conseguissem tirar fotos e gravar vídeos apenas pressionando num botão na parte de cima dos óculos. Foi essa mesma característica que tem sido protestada por poder ser uma ameaça à privacidade, a AndroidPIT apenas acha que pode vir a ser extremamente útil em determinadas situações, como na universidade.

Na cozinha


Obviamente, o acesso a receitas sem ter de tocar num smartphone ou num tablet, será realmente útil quando as suas mãos estiverem cheias de massa ou quando estiver a mexer qualquer delicia que esteja a preparar. Conseguimos imaginar que converter medidas ou procurar onde é o supermercado aberto mais próximo também são tarefas que se tornarão muito mais fáceis com este dispositivo.

Nas compras


Imaginemos que a experiência de ir às compras nunca mais será a mesma – pode ser que consigamos ver trailers de filmes nos óculos antes de os comprarmos; ver como um casaco nos fica antes de o experimentar, e claro, ver sugestões de coisas que a Google ache que nós queremos. É claro que a Google irá de alguma forma fazer dinheiro com estes óculos e então supomos que irão ter anúncios.

Nova versão do Android roda em somente 3% dos dispositivos

Muitos aparelhos ainda rodam a versão Gingerbread do sistema operacional da Google e a situação não deve mudar até o final deste ano, diz o portal Android Developers.



Com as atualizações sendo lançadas em momentos diferentes em todo o mundo, você pode estar curioso sobre a quantidade de aparelhos que já estão rodando o Android Ice Cream Sandwich, a versão 4.0 do sistema operacional da Google. O portal Android Developers publicou alguns dados informando que a nova edição do sistema já funciona em 2,9% dos dispositivos. Em janeiro, apenas 1,6% dos aparelhos usavam o Android 4.0.

A Platform Versions, onde os números foram publicados, é uma ferramenta usada por desenvolvedores para planejar quais versões do Android são melhores para criar aplicativos. A versão 2.3 do sistema, conhecida como GingerBread, ainda roda em muitos dispositivos atualmente. É provável que isso não mude até o final desde ano, quando mais dispositivos, até mesmo os de baixo custo, começarão a rodar a edição mais recentre do Android

Vejam como vai funcionar os óculos de realidade aumentada do Google

“Project Glass” sobrepõe informações como mapas, mensagens, calendário e previsão do tempo sobre a visão do usuário.

Este vídeo, disponível no YouTube e batizado de “One Day…” (“Um dia…”) mostra onde a Google espera chegar.


Confirmando antigos rumores, a Google apresentou hoje os primeiros conceitos de seu óculos de realidade aumentada, por enquanto batizado de “Project Glass”.

A idéia é criar um aparelho fino e leve, que possa ser usado como se fosse um óculos normal mas que projete sobre a visão do usuário informações relevantes sobre o que está acontecendo ao seu redor. Por exemplo, ao pedir instruções de como chegar ao local, um mapa pode ser sobreposto à imagem real, e alertas como “vire à esquerda, ande 100 metros” poderiam aparecer “no canto do olho”.

Por mais que a tecnologia pareça incrivelmente futurista, todos os componentes necessários já existem e estão em uso. É possível determinar a localização de uma pessoa usando GPS e as redes Wi-Fi ou de telefonia celular próximas, e bússolas podem ser usadas para saber para onde ela está olhando. Tecnologia de reconhecimento de imagem, como a já usada no Google Googles, pode ajudar a identificar automaticamente objetos e paisagens. Até mesmo sistemas capazes de projetar uma imagem diretamente sobre os olhos já existem.

Por enquanto o Project Glass é um projeto, e não um produto, mas funcionários da Google começarão a testar os óculos em público “em breve”. Segundo o jornalista Nick Bilton, em um artigo publicado no New York Times em fevereiro, os óculos poderão custar “o equivalente a um smartphone moderno”, ou seja, entre US$ 250 e US$ 600, e estar disponíveis no mercado já no final de 2012.

domingo, 1 de abril de 2012

Google quer facilitar o desenvolvimento de aplicativos para a web

Engenheiro da gigante confirmou que ela está preparando tecnologias para ajudar na criação de programas mais complexos para a plataforma.

A Google está trabalhando em uma série de avançadas tecnologias de programação a fim de facilitar o desenvolvimento de aplicativos baseados na web.

“Estamos chegando em um momento em que a web se tornará a plataforma responsável pela integração de diversos componentes”, disse Alex Russel, engenheiro da empresa, durante a conferência EclipseCon, realizada em Reston, nos Estados Unidos.

Russel, que criou o framework Dojo JavaScript e, atualmente, faz parte da equipe responsável pelo navegador Chrome, bate em uma tecla importante. Embora bastante popular, a web oferece ferramentas primitivas em relação a outras plataformas como Java e Windows. Um dos problemas é que ela não possui “um modelo comum”, o que dificulta o teste de códigos e sua reutilização.

O engenheiro confirmou que a Google está coordenando diversos projetos de softwares de desenvolvimento para a web. A ideia é introduzir elementos de controle sem torná-la mais confusa para novatos. “As outras plataformas também começaram assim”, disse.

A popularidade da web pode ser atribuída à facilidade de uso, segundo Russel. Desenvolvedores podem reutilizar códigos, browsers são perdoados por pequenos erros e tecnologias como a CSS dispõem de simples métodos para a execução de completas tarefas.

No entanto, esta facilidade também limita o trabalho dos profissionais. “Você tem o mesmo desenho de texto em todos os sites. O design parecido é devido às restrições existentes.”

Entre os planos da companhia de Mountain View estão o de criar um modelo unificado de componente, acrescentar classes ao JavaScript ou até mesmo elaborar sua própria linguagem para aplicações complexas na web.

Como exemplo, Russel mostrou um elemento criado por ele, que permite que os comentários do internauta em um site sejam “renderizados” como uma tag, ganhando automaticamente uma formatação ou sendo acompanhado por uma imagem. Com o componente único, o código HTML se tornaria uma subclasse de um ecossistema maior, dispondo assim de novas maneiras de manipulá-lo.

Diretor da Fundação Eclipse, Mike Milinkovich concorda com a constatação de que os usuários precisam de ferramentas mais avançadas para a web. A própria Eclipse, disse, está preparando sua versão do Ambiente de Desenvolvimento Integrado (IDE, na sigla em inglês), chamada de Orion, e que roda inteiramente pelo navegador.

sábado, 31 de março de 2012

Microsoft e Google divergem sobre como tornar a internet mais veloz

Microsoft e Google têm planos para o encontro da Internet Engineering Task Force (IETF) esta semana para tornar a Web – especificamente o protocolo HTTP – mais rápida.

A proposta da Microsoft inclui algumas das idéias do Google, mas há bastante diferença entre elas.

O HTTP comanda como os servidores e navegadores respondem a vários comandos. Digitar uma URL, por exemplo, envia um comando HTTP solicitando uma página web específica. A proposta SPDY, do Google, sugere quatro melhorias no protocolo atual para acelerar páginas da Web:

- emitir várias solicitações simultâneas

- priorizar pedidos

- comprimir cabeçalhos para diminuir o impacto de informações redundantes

- enviar dados a partir de servidores para clientes sem pedidos específicos

A equipe do Google assinala que o SPDY "tenta preservar a semântica existente do HTTP", um conceito que a Microsoft também afirma acreditar.

O projeto da Microsoft, chamado de "Velocidade+Mobilidade", acredita na manutenção da semântica, na integridade da arquitetura em camadas, e no uso de padrões existentes. Mas não concorda com boa parte do que o Google está sugerindo.

A Microsoft propõe a atualização do WebSocket para a criação e manutenção da sessão, e usar o SPDY para multiplexação e camadas de HTTP. O que difere as propostas está em suas últimas duas sugestões: "Esta proposta remove todos os controles de gerenciamento de congestionamento propostos no SPDY, de acordo com o princípio da preservação de uma arquitetura em camadas. Em vez disso, todas as questões referentes ao TCP na proposta SPDY deverão ser apresentadas ao grupo de trabalho competente para apreciação. Finalmente, esta proposta considera que o servidor push está fora do âmbito do HTTP 2.0 porque não é compatível com a atual semântica da HTTP."

Em linguagem simples, a Microsoft acredita que o Google está latindo para a comissão IETF errada. Em um post no blog da empresa, Jean Paoli escreveu: "Já existe um amplo consenso sobre a necessidade de tornar a navegação na web muito mais rápida. Acreditamos que as aplicações – não apenas os navegadores – deve ser mais velozes também. Mais e mais, as pessoas acessam serviços web via apps, além de seu navegador. Melhorar o HTTP deve também deve tornar a web móvel mais rápida".

No entanto, não está claro como a proposta da Microsoft vai fazer isso acontecer, enquanto a do Google, não.

FONTE: IDG NOW

Alguns dados curiosos sobre o Google

A maioria de nós sabe que o Google é umas das maiores empresas do mundo. Mas, você consegue imaginar esse tamanho? Confira o infográfico abaixo, feito pelo site SocialTimes e veja dados bem curiosos sobre a história da empresa.




Alguns destaques:

- A receita total do Google, que é de US$29,3 bilhões (cerca de R$52,5 bi), corresponde à soma do PIB dos 28 países mais pobres do mundo, como Serra Leoa, Timor-Leste e Tonga.

- Outra informação que impressiona é que, 1 em cada 7 pessoas do mundo acessa o Google, totalizando 1 bilhão de usuários únicos por mês, com 200 minutos mensais por visitante. Isso totaliza 200 bilhões de minutos por mês nos sites da empresa, ou o equivalente a mais de 380 milhões de anos gastos por mês. Se voltássemos no tempo usando esse número, veríamos o primeiro animal vertebrado a andar sobre a Terra.

- Cerca de 97% do lucro da empresa é proveniente de publicidade. Os outros 3% são produtos e serviços. Somente US$2,5 bilhões (cerca de R$4,4 bi) são ganhos com propagandas em dispositivos móveis. E mais: esse número tende a dobrar no final de 2011.

- Em setembro de 2010, o Google foi multado em US$500 milhões (cerca de R$896 mi) por permitir, conscientemente, que farmácias canadenses fizessem propaganda de medicamentos para moradores dos EUA. Porém, no mesmo ano, a empresa ganhou US$8,5 bilhões (cerca de R$15,2 bi) em lucros.

- E para fazer essa roda girar, a empresa consome cerca de 260 milhões de watts de eletricidade contínua para seus data centers. Somente em 2010, o Google gastou 2 bilhões de quilowatt/hora de energia, equivalendo a 50% da produção anual da barragem de Hoover Dam, nos EUA.







FONTE: Olhar Digital

Google lança linguagem de programação, a “Go”

Quem desenvolver programas com a Go pode ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos”, promete a gigante.


A Google anunciou o lançamento da primeira versão estável de sua linguagem de programação, que recebeu o nome de “Go”. Ela funciona para Windows, OS X, Linux e FreeBSD, e uma base inicial de suporte para projetos e aplicações também foi criada.

O objetivo, segundo a seção de perguntas frequentes no portal, é oferecer um ecossistema de desenvolvimento que permita rápidas compilações sem, no entanto, abrir mão de facilidade de uso. A companhia de Mountain View diz já estar utilizando a Go em uma série de projetos internos, o que inclui o servidor que hospeda o site da linguagem.

“O prioridade para a Go é a estabilidade. Pessoas que desenvolverem programas com ela podem ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos sem sofrer quaisquer mudanças”, afirmou Andrew Gerrand, engenheiro da gigante. “Mesmo os autores que escreverem livros sobre a linguagem não precisam se preocupar, pois as explicações e os exemplos ajudarão os leitores por um longo tempo.”

Gerrand ressaltou que o primeiro modelo não chega a ser um grande lançamento, já que há bastante tempo a linguagem vem sendo construída. Ele, no entanto, serve como uma estrutura para a forma como é utilizado no presente e como um ponto de partida para o futuro. Ainda assim, algumas alterações em relação à versão anterior foram providenciadas, como novos pacotes para a biblioteca e alguns truques para a organização de itens.

A Go é completamente compatível com o Google App Engine SDK, que foi relançada de forma a tirar vantagem dos recursos da nova linguagem. Segundo reportagem do portal The Inquirer, a Google quer transpor linguagens complexas como Python e Ruby em algo bem mais simples, o que ajudaria na evolução de seu App Engine.

Vejam um pequeno exemplo da linguagem Go fazendo Fibonacci:

package main

func fib() func() int {
a, b := 0, 1
return func() int {
a, b = b, a+b
return a
}
}
func main() {
f := fib()
println(f(), f(), f(), f(), f())
}

Saída: 1 1 2 3 5

Esta e outras notícias você encontra em www.computersservicetecnica.blogspot.com e em http://www.legaisdaweb.com/

Google Drive poderá oferecer 5 GB de espaço gratuito


O tão esperado Google Drive deverá ser lançado em abril, de acordo com rumores divulgados recentemente. Uma suposta página de apresentação do serviço vazou na Internet, e informa que o serviço disponibilizará 5 GB de espaço gratuito. Desde 2006 os usuários esperam pelo disco virtual do Google, mas as últimas mudanças no Google Docs indicam que o serviço realmente está próximo de ser liberado publicamente.

Além do espaço disponibilizado para todos os usuários, também será possível pagar uma taxa para guardar mais dados, mesmo modelo usado no Gmail. Atualmente, por US$ 5 – cerca de R$ 9 – anuais é possível obter 20 GB de armazenamento adicional no serviço de email do Google. No entanto, o espaço torna-se compartilhado com outros produtos da empresa de Mountain View, como o Picasa e o Docs, por exemplo.

A página sugere um aplicativo próprio do Google Drive para tablets e smartphones, possibilitando que o usuário acesse seus arquivos de qualquer lugar, mesmo que não tenha um desktop por perto. O aplicativo do Google Docs para Android ganhou recentemente várias referências ao Drive no código-fonte. Dessa forma, o Google Drive poderá aposentar o serviço de documentos da empresa, que há algum tempo já suporta o envio de arquivos de qualquer formato, inclusive músicas e vídeos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasil passa a França e se torna sétimo maior mercado de internet

Segundo comScore, Brasil registrou 46,3 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011 e deve superar Índia em breve.



As atividades em portais de notícias e em redes sociais, em especial no Facebook, aumentaram o número de visitantes únicos brasileiros na web para 46,3 milhões em dezembro de 2011, o que fez o Brasil superar a França e se tornar o sétimo maior mercado de internet no mundo. Os dados, divulgados hoje pela comScore, mostram que o Brasil deve superar a Índia em breve, mas ainda está bem atrás de países como China, Estados Unidos e Japão, que ocupam os três primeiros lugares do ranking, respectivamente.

Segundo Alex Banks, diretor-geral da comScore para o Brasil, os números consideram apenas os internautas que acessam a web a partir de casa ou do trabalho e que tenham 15 anos ou mais e foram colhidos no segundo semestre de 2011.

Como os dados desconsideram os visitantes únicos provenientes de dispositivos móveis e de computadores localizados em lan houses, Banks estima que o Brasil já deva estar entre os maiores mercados de internet do mundo. “Talvez, quando incluirmos os dados de dispositivos móveis e lan houses, o Brasil chegue a 85 milhões de visitantes únicos”, diz Banks.

O Brasil também está em quinto lugar em tempo gasto na web, de acordo com o estudo. Só na região Sudeste, que concentra 50% de toda audiência da internet no País, o tempo gasto navegando na internet é de 23,5 horas por mês. A região Sul, que representa quase 20% da internet no Brasil, é a que tem maior número de horas gastas na web, com 26,8 horas ao mês. “As pessoas estão passando um período conectadas a web por meio do smartphone no Sudeste, então o número de horas é ainda maior”, diz Banks.

Entre as atividades mais realizadas na web, segundo a comScore, está o acesso a portais de notícias, com 39,2% do tempo total dos internautas. Em segundo lugar aparecem as redes sociais que, em dezembro de 2011, já representavam 23% de todo o tempo gasto na web no País. “A audiência das redes sociais cresceu 174% entre 2007 e 2011, o dobro do crescimento total da internet”, diz Banks. Os jovens com idade entre 15 e 24 anos são os que mais passam tempo conectados a sites de relacionamento, mas o número de pessoas com mais de 55 anos é o que mais cresce.

Assistir a vídeos por streaming se tornou uma das atividades online mais importantes em 2011, quando a audiência dos sites de vídeo aumentou 74%. O Google lidera o ranking de sites de vídeos com maior audiência, com 42 milhões de visitantes únicos, enquanto o Facebook está em sétimo lugar, mas apresenta crescimento rápido. “Os homens com idade inferior a 35 anos são os que mais gostam de assistir vídeos na web”, diz Banks.

Facebook continua crescendo

A rede social Facebook, que chegou a 805,6 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011, continua a crescer no Brasil. De acordo com a comScore, a rede social aumentou sua audiência em 187% em apenas um ano e, com isso, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking de países que registraram maior crescimento em audiência do Facebook.

No último ano, as pessoas também passaram mais tempo conectados ao Facebook. Em dezembro de 2010, cada visitante único passava, em média, 37 minutos conectado ao site por mês; em dezembro de 2011, a média de tempo gasto no Facebook aumentou para 4,3 horas ao mês. O Orkut, que era a rede social mais popular do Brasil até ser ultrapassada pelo Facebook no ano passado, apresentou crescimento de apenas 5% na audiência no mesmo período.

Outras redes sociais que apresentaram grande crescimento no Brasil em 2011 foram o Tumblr, que aumentou o total de visitantes únicos em 206% e o LinkedIn que cresceu 79% no mesmo período. O Brasil também é apontado pela comScore como quarto maior mercado para a rede social Google+, com 4,1 milhões de visitantes únicos. Nos Estados Unidos, o Google+ tem 20 milhões de visitantes únicos.

Audiência a partir de tablets e smartphones cresce

O uso de tablets e smartphones para acessar a web também cresce a passos rápidos, segundo a comScore. Em maio de 2011, apenas 0,6% de toda a audiência da internet no Brasil era formada por estes dispositivos. O número aumentou para 1% em agosto de 2011 e, menos de seis meses depois, aumentou para 1,5% do tráfego total da internet no País.

Da audiência total originada em dispositivos móveis, os tablets representam 42%. O iPad é o dispositivo mais usado no Brasil para acessar a web, com 91% dos visitantes únicos registrados pela comScore. O iPhone lidera com 35% da audiência gerada a partir de smartphones, seguido pelo Android, com 31,4%, e dos celulares básicos, com 23%.

Para fazer o estudo, a comScore monitora o comportamento na web de 2 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 100 mil brasileiros

Firefox irá criptografar todas as pesquisas no Google

Mozilla está testando o recurso em versão de testes e, se tudo correr bem, deverá incluí-lo no modelo final até o fim deste semestre.

A Fundação Mozilla está desenvolvendo um recurso que criptografa todas as pesquisas feitas no Google a partir do Firefox.

“Estamos testando a função, que faz com que todas as buscas feitas pelo Firefox sejam protegidas pelo protocolo SSL”, afirmou Johnathan Nightingale, diretor de engenharia para o navegador. “A colocamos na versão Nightly e, se tudo der certo, ela será incorporada também à Aurora e ao beta, antes de chegar ao modelo final.”

A Mozilla não divulgou uma estimativa para a chegada do recurso a todos os internautas. Uma vez que os testes no Aurora e no beta sejam concluídos, ele será transferido logo em seguida para a versão estável. Em geral, o tempo de desenvolvimento para cada modelo demora seis semanas, informa a fundação.

Desde fevereiro há a discussão sobre a adoção do SSL para as buscas no Firefox. Na época, a Google disse não que não estava preparada para receber todos os usuários do navegador – que tem em torno de 25% do mercado – em seu serviço criptografado.

Há algumas semanas Adam Langley, engenheiro de segurança da gigante, comentou no portal Bugzilla que a opção mais segura da pesquisa ainda não era tão completa e rápida quanto a tradicional. “Ainda assim, seria interessante se o Firefox a oferecesse como uma alternativa aos seus usuários.”

Assim, o browser da Mozilla será provavelmente o primeiro a adotar a busca criptografada como padrão. Mesmo o Chrome, que pertence à companhia de Mountain View, não adotou tal procedimento.

A pesquisa com SSL foi adicionada à versão Nightly no último domingo (18/03), aparentemente com a autorização da gigante. “Estamos continuamente aprimorando nossos serviços e trabalhamos para tornar o SSL disponível para todos eles”, afirmou seu porta-voz, Mark Jansen.

Opinião: Será o começo do fim para o Google?

A falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros pode estar ambientando o palco para seu fracasso.

Recentemente li um post interessante escrito por um funcionário da Microsoft que havia deixado a companhia para juntar-se ao Google e depois retornou após descobrir que a grama não era tão verde assim lá do outro lado da cerca. O Google é bem conhecido por fornecer um dos melhores ambientes de trabalho do mundo, mas como muitas companhias que têm sido reverenciadas de forma similar, parece estar eliminando esse ambiente, pelo menos de acordo com este post. Tudo isto soou muito familiar e vejo no Google uma repetição de todos os erros catastróficos cometidos pela IBM, Apple, Microsoft, Netscape, Sun, e Yahoo em algum momento da história das comapnhias.

Deste grupo, a Microsoft sobreviveu, a IBM está quase restaurada e a Apple, na verdade, se tornou maior do que nunca, sugerindo que o padrão não precisa ser terminal. Mas a Sun, Netscape e possivelmente o Yahoo ilustram que esse pode ser certamente o fim de empresas que um dia foram bem sucedidas. Vamos dar uma olhada em como a falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros está ambientando o palco para seu fracasso.

O blog Microsoft-Google-Microsoft

Várias vezes em minha própria carreira eu poderia ter escrito algo similar ao post que descreve como o Google perdeu sua forma. Ele conta a triste história de uma companhia que iniciou fundada com pó de fada e sonhos e que, de repente, teve de enfrentar duas realidades: perder o foco e começar a ser tornada obsoleta pelo Facebook. O que é interessante é que o escritor, James Whittaker, deixou e depois voltou para a Microsoft. Imagino que isto seja devido ao fato de a Microsoft estar em um estado estável, enquanto o Google está em transição, e transições são incrivelmente dolorosas e desmotivadoras, principalmente quando elas vêm à custa de queridos direitos.

Whittaker também conta a história de uma companhia que perdeu sua essência e que tem a necessidade desesperada de ser vista como bem sucedida. Uma companhia que interpretou errado o conselho de Steve Jobs sobre ter foco e simplicidade. O Google está simplificando e se focando nas pessoas, o que é algo consistente ao conselho de Jobs, mas a companhia parece ter pulado a parte sobre decidir no que eles são bons e focarem-se nisso. O Google ainda parece estar atrás da Microsoft, Apple ou, neste post, do Facebook.

A IBM agora está mais focada

Quando passei por um problema semelhante pela primeira vez, eu era um analista interno da IBM. A companhia dominava o mercado da tecnologia e estava operando atualmente sob o modelo que conhecemos por SaaS. De fato, era ainda mais avançado. Tudo era basicamente serviço. Líderes corporativos viram os computadores pessoais emergirem e a Apple crescer como uma ameaça. Responderam a essa ameaça através da criação do IBM PC e da formação de uma parceria com a Microsoft para formar um bloqueio para a Apple e então eles viram a Sun aparecer e decidiram sacrificar a estrutura principal no altar da computação cliente-servidor. Depois, identificaram a Microsoft como uma ameaça e decidiram fazer softwares terceirizados para a plataforma OS/2.

Cada tentativa de se tornar outra companhia enfraqueceu a IBM a um ponto onde a empresa quase foi à falência. Agora que a IBM mudou suas engrenagens e está se focando em ser a melhor IBM que ela pode ser, sem tentar parecer ser o Google ou o Facebook, suas ações estão sendo negociadas pelo preço mais alto do que eles já venderam.

A Microsoft ainda encara desafios

A próxima da lista é a Microsoft, a qual o sucesso foi ligado à terceirização de software. Os engenheiros de hardware nunca entenderam o software realmente e a grande ideia da Microsoft foi a de fornecer serviços terceirizados. Primeiro o fizeram para a Apple e depois para a IBM. O que, eventualmente, resultou no Windows. Contudo, a IBM ficou preocupada por estar tendo seu lugar tomado pela Microsoft, e então as duas companhias entraram em guerra. A Microsoft começou a vender diretamente para corporações.

Depois, a Microsoft viu a AOL como uma ameaça e criou o MSN, mas faltou a parte de Web nele e ele foi emboscado pelo Netscape. No processo, a Microsoft perdeu o foco nos usuários e nos OEMs. Começou a se preocupar com o fato de a Sony estar planejando transformar o PlayStation em um PC e então criou o Xbox, o que mais tarde alienou os OEMs e, basicamente, acabou com o negócio de jogos de computador.

Finalmente, o Google chegou e a Microsoft gastou bilhões tentando ser melhor que o Google. Mas a Microsoft não pareceu entender o modelo central do Google. O modelo uma vez imbatível de software terceirizado para a plataforma Windows já não era mais tão imbatível assim. A Microsoft continua, mas os OEMs que inicialmente fizeram a companhia imbatível agora estão usando o Google, e a Microsoft perdeu seu lugar no campo dos smartphones e tablets.

A Apple, que uma vez esteve perto de seu fim, agora está mais forte que nunca

A Apple, que começou como uma companhia de computadores pessoais, teve seu lugar inicialmente tomado pela Commodore, que se focava melhor no cliente, e quase chegou ao seu fim tentando ser uma melhor fornecedora de computadores para negócios. Após perder Jobs, a Apple pareceu ter se perdido, primeiro ao tentar ser como a Compaq, Sony/HP e então Microsoft. A companhia expandiu massivamente suas linhas de hardware e depois se aventurou em softwares terceirizados através do licenciamento com o MacOS.

A Apple estava apenas meses de distância de falir quando Jobs voltou. Ele reconcentrou a companhia nos negócios voltados aos clientes de computadores e então, prevendo que o crescimento do PC estava diminuindo e reconhecendo que acertaria a Microsoft em seu ponto fraco, passou para o entretenimento. O novo foco nos clientes e na excelência permitiu que a companhia recriasse a sua própria imagem. A Apple é a única empresa que, após perder seu foco, emergiu mais forte do que em sua melhor época.

O Netscape culpou a Microsoft equivocadamente

O Netscape foi o primeiro exemplo do que acontece ao esquecer sua essência. O Netscape era a Internet e, quando as pessoas inicialmente começaram a usar a Web virtualmente, todas elas utilizavam um produto Netscape. Mas o Netscape não conseguiu entender como fazer o que o Google eventualmente viria a fazer mais tarde: monetizar a Web da forma correta. No lugar disso, a companhia decidiu focar-se em eliminar a Microsoft.

Milhões de dólares foram gastos por muitas companhias nas últimas três décadas neste esforço de derrubar a Microsoft do que de qualquer outra estratégia fracassada, e isso ocorreu com quase todas as companhias. O que é fascinante é que quando você conversa com um ex-executivo do Netscape, ele irá muitas vezes dizer que a companhia foi retirada dos negócios pela Microsoft, a qual, em uma briga similar com o Google, não tem tido muito sucesso. Cada grande fracasso levou a uma decisão tomada pelos executivos do Netscape que era ligada, em grande parte, a algo que não tinha nada a ver com seu domínio da Internet.

O sol se pôs para a Sun ao passo que ela tentava ser a Microsoft

A Sun protagonizou algo similar ao efeito que o Google teve para a Microsoft com a IBM. A companhia foi, em grande parte, responsável por fazer a IBM esquecer seu modelo de sucesso e quebrar sua fórmula. Mas logo depois a Sun se fixou na Microsoft, criando uma estratégia que ‘comoditizava’ a indústria, ainda que não fosse conseguir sobreviver em um mercado de comodities. Resultado: a Sun causou uma quantidade significativa de danos a Microsoft, mas, durante esse processo, faliu.

A Sun foi um dos exemplos mais catastróficos do que ocorre quando uma companhia esquece seu propósito e foca-se excessivamente no modelo de outra companhia. Na realidade, a Sun deveria ter entendido que ela não era uma concorrente direta da Microsoft e sim ter identificado a IBM, HP e a crescente Dell como suas rivais primárias. A Sun estava em guerra com o modelo de terceirização que a Microsoft representava, mas em vez de seguir os passos da Apple e focar-se em concluir soluções e ser proprietária das mesmas a Sun tentou se transformar na Microsoft e foi paralisada no meio dessa transição.

Yahoo: A história mais triste de todas

Talvez a companhia que mais esteja sofrendo seja a Yahoo. Possuía redes sociais antes de começarmos a chamá-las de redes sociais. Ainda mais triste é o fato de que a AOL e a Compuserve (que se fundiram) também as possuíram, antes do Yahoo. O Yahoo se fascinou pelo Google, companhia na qual o Yahoo pôs um grande investimento. Mas em vez de alavancar a parceria e reconhecer que o Yahoo estava mais perto do objetivo de fornecer informações de propaganda de alto valor do que o Google (dado o envolvimento mais acentuado dos clientes), os executivos da companhia foram atrás do objeto brilhante além do Google e o perseguiram.

É irônico que o Facebook seja hoje a maior ameaça ao Google e tanto a Microsoft quanto o Yahoo não tenham sido nada além de um estimulo que manteve o Google focado na sua busca. De fato, vou argumentar que caso os dois tivessem evitado o negócio de buscas, o Google teria se tornado tanto regulado como um monopólio óbvio e vulnerável aos avanços na tecnologia que teria deixado passar.

O Yahoo perdeu sua essência completamente e foi forçado a processar o Facebook por causa de uma tecnologia que ele não utiliza mais. Em vez de ser uma fornecedora dominante de redes sociais a companhia é agora um exemplo patético do que acontece quando se perde sua essência.

A Google em negação, a beira do precipício

A Google está no negócio de propaganda e ainda assim parece estar em algum tipo de estado de negação. Todo o seu foco deveria estar centrado em encontrar maneiras de tornar as propagandas na internet mais rentáveis e em ser a fonte primária de gestão de receitas de propagandas para todos. Sua fórmula vencedora estava monetizando a Web, constituída na verdade por um super conjunto de propagandas. Mas é claro, institucionalmente, que a Google está em negação sobre a fonte real de seu sucesso.

A Google deveria ter trabalhado para ter a Microsoft e o Facebook como seus parceiros, não concorrentes. Julgando pelo blog do ex-funcionário da Google que nos botou para pensar, a Google parece estar deixando a ideia de se tornar a Microsoft e tentando se tornar o Facebook, e fracassando nesse processo.

O que é particularmente triste é que a Google parece ter vindo ao mercado com a ideia de ser uma anti-Microsoft, com a percepção implícita de que a gigante dos softwares era uma força do mal. Hoje, se você fizer uma busca nas duas companhias, você possivelmente encontrará referências durante os últimos cinco anos que denunciam que a Google está fazendo mais coisas ruins do que a Microsoft.

Essa busca sugere que nas melhores universidades (e a Google só contrata das melhores) eles simplesmente não ensinam muita história e, possivelmente, aparentam focarem-se em falar mal de quem esteja no poder, o que indica que a próxima geração possivelmente sairá da faculdade desejando acabar com a Google, bem como a geração do Google, que saiu desejando destruir a Microsoft, que por sua vez teve uma geração que entrou no mercado querendo tomar o lugar da IBM.

Será que o Facebook poderá evitar tais erros?

Dada esta tendência, o Facebook pode parecer ser a próxima companhia a cometer o erro de esquecer sua essência e focar-se excessivamente em outra companhia. A Pinterest começou a emergir como uma desafiante a coroa e, enquanto a Pinterest está no espaço do Facebook, seria tolo tentar ser uma Pinterest melhor se isso significasse abandonar tudo pelo o que o Facebook já é conhecido. Por hora, não há indicação de que o Facebook esteja cometendo esse erro, mas dado o histórico de outras empresas é fácil imaginar que ela eventualmente o fará, seja para ir atrás da Pinterest ou de alguma outra companhia.

Três passos fáceis para destruir uma companhia

A lição? Parece existir um caminho bem definido sobre como destruir uma companhia de sucesso. Tudo começa de dentro, com a companhia esquecendo sua essência ou deixando de entender a fórmula que criou o seu sucesso em primeiro lugar. Segue-se com um foco excessivo no concorrente, o que faz a companhia competir com aquele novo concorrente na zona de conforto do mesmo. Tudo isso termina com uma série de esforços mal executados e cada vez mais desesperados para se tornar a companhia que tanto os assusta.

Reciprocamente, existem três passos fáceis para garantir o sucesso. Conheça sua fórmula para o sucesso e a proteja. Concentre-se no objetivo – o cliente – não no competidor. E tente ver para onde o mercado está caminhando e chegue lá antes, o que normalmente significa que você precisará guiar o mercado para aquele objetivo.

A IBM e a Apple representam o que pode acontecer quando executivos esquecem a essência e, mais recentemente, elas são índices de como competir em um mercado que muda constantemente.

Seria sábio para os executivos atuais, particularmente aqueles do Google, darem um passo atrás e decidir se eles querem ser a próxima IBM ou Apple ou a próxima Netscape ou Yahoo.

Eu sei em qual lado eu gostaria de estar, ainda assim continuo a me surpreender com o número de executivos que estão fazendo estratégias que os colocam no caminho mal sucedido.

Como é aquele antigo ditado? Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la? Pode parecer que, a menos que algo mude, este possa ser o epitáfio do Google.

No centro deste padrão estão os conceitos de predisposição de confirmação, a noção de que favorecemos raciocínios que confirmam nossas crenças e uma armação para explicar porque o raciocínio muitas vezes resulta em decisões irracionais. Uma vez que você entenda isso, você poderá explicar porque os executivos cometem esses erros repetidas vezes.

Por Rob Enderle

Google vai penalizar sites que abusam de SEO

Algoritmo de busca será alterado para rebaixar portais que, por meio de artifícios, aparecem entre os primeiros resultados do serviço.

O Google está preparando mais uma mudança em seu algoritmo de busca, revelou Matt Cutts, engenheiro da companhia. O objetivo é penalizar portais que, embora não possuam um conteúdo bom, costumam aparecer entre os primeiros resultados de pesquisas.

“Quanto às pessoas que estão abusando do SEO (otimização para motores de busca), nós em geral não anunciamos alterações antecipadamente, mas há algo em que estamos trabalhando nos últimos tempos e queremos implantar nas próximas

semanas ou meses”, anunciou Cutts, durante o evento de cultura digital SXSW, realizado em Austin, nos Estados Unidos.

Segundo o engenheiro, o software GoogleBot, responsável pela coleta e organização de portais, ficará mais inteligente, a fim de aumentar a relevância dos resultados. “Iremos atrás daqueles que enchem a página de palavras-chave, trocam muitos links ou vão além do que normalmente esperamos. Temos muitas pessoas trabalhando nisso no momento.”

Em janeiro a companhia de Mountain View informou também que puniria páginas com publicidade excessiva. “Se o portal dedica grande parte da tela inicial a anúncios, ele não oferece uma boa experiência de usuário. Alguns sites podem não permanecer na mesma posição atual”, explicou.

No mesmo mês a empresa chegou a rebaixar o próprio navegador, o Chrome, em seu motor de busca. A gigante foi pega violando suas regras, por não utilizar a tag de código “nofollow” para links patrocinados que promovem o browser. Esta tag serve para impedir que companhias com muitos recursos comprem lugares privilegiados no serviço.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Google prepara grande mudança em seu mecanismo de busca

Empresa promete respostas mais inteligentes com o uso de mecanismos de “web semântica” para entender o que o internauta deseja.


O Google, que domina 66% das buscas, está prestes a fazer mudanças profundas em seu mecanismo de pesquisa. Dado o peso da empresa no tráfego para sites, as mudanças podem ter impacto profundo em toda a web. E, claro, aumento no lucro na empresa.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, ao longo dos próximos meses, o serviço vai responder às pesquisas na forma de fatos e respostas diretas, em vez de somente uma lista de links.

Isso não quer dizer que o Google vá modificar o tradicional sistema de busca por palavras-chave, que enumera os sites conforme as palavras que contém, o quanto outros sites apontam para ele, e vários outros critérios (muitos secretos). A empresa quer oferecer uma “busca semântica” – em que o contexto da pesquisa faz parte do processo, em busca de uma forma mais “natural” de entender o desejo dos usuários.

Amit Singhal, executivo de buscas, que o Google irá relacionar melhor as pesquisas com seu gigantesco banco de dados contendo milhões de “entidades” (pessoas, lugares e coisas) construído nos últimos dois anos.

O objetivo, diz Singhal, é que os resultados do Google sejam mais inteligentes. “Hoje cruzamos os dedos e esperamos que surja uma página com a resposta”, diz.
 
Um exemplo do pretendido: ao pesquisar por uma cidade, o mecanismo irá retornar sua localização, temperatura média, atrações turísticas. Hoje, provavelmente recebe a página da cidade, um link para a Wikipedia e sugestões de fotos.
 
Para uma pergunta mais complexa, como “Qual os 10 maiores PIBs do mundo?”, o Google daria o ranking, em vez de uma links para outros sites.
 
Tecnicamente, isso envolve uma mudança na forma como o Google analisa uma página. Hoje, o motor busca por palavras-chave. Com a busca semântica, ele vai caçar informações, dentro dessa página, ligadas à “entidade”. Então, a partir da relevância desse site, o Google decide se esses dados serão apresentados ao internauta, e como.
 
De olho no Facebook
 
De acordo com analistas consultados pelo WSJ, as alterações em seu principal produto fazem parte do objetivo do Google de evitar a ameaça do Facebook. A maior rede social do mundo também possui um maçiço banco de dados sobre marcas, lugares e pessoas, mas ainda não gerou nada muito útil em cima disso.
 
Além disso, ao apresentar mais dados, o Google espera que os internautas fiquem mais tempo, em vez de pular rapidamente para algum site. Com isso, também serão mais expostos aos links patrocinados, a principal fonte de renda da empresa.
 
De qualquer forma, não se trata de algo que vá acontecer do dia para a noite. A empresa diz que trata-se de um processo de melhoria constante, cujos resultados começarão a ser percebidos nos próximos meses.


Fonte: IDG Now!

Estas e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/ e http://www.legaisdaweb.com/

sábado, 10 de março de 2012

Por que a Apple não precisa mais do Google Maps

A nova versão do iPhoto não usa o Google Maps para as habilidades de mapas do Journals e do Slideshows. É uma mudança pequena, claro, mas é um sinal de algo bem maior. Porque, basicamente, a Apple não precisa mais do Google Maps. E é só questão de tempo até que ele suma dos aparelhos da empresa.

Deixando claro, o iOS ainda está bem conectado com os dados do Google Maps. Quase todas as funcionalidades do iOS utilizam suas informações. Mas se esse realmente foi o tiro de aviso, a Apple tem em mãos as ferramentas para mudar isso sem sofrimento.

Não pode vencê-los? Compre-os

Durante os últimos anos, a Apple silenciosamente comprou uma série de empresas de mapas. Nenhum produto final surgiu delas até então, mas aquisições importantes deram à Apple os músculos para, muito no mínimo, melhorar algumas habilidades periféricas por contra própria — mesmo que isso ainda signifique usar o Google Maps como backbone principal

No ano passado, a Apple comprou a C3 Technologies, que é especializada em mapas 3D ultrarrealistas. Nos dois anos anteriores, ela também levou a Placebace, empresa que customiza camadas de informações em mapas, e a Poly9, que tem um produto bem parecido com o Google Earth.

Essas empresas dão à Apple uma base sólida, mas nenhuma delas opera na escala do Google Maps. Elas são boas contribuidoras, sistemas interessantes, mas o Google Maps continua sendo o único mecanismo capaz de criar um app tão completo de mapas. Pelo menos até agora.

O inimigo do inimigo

Você lembra do Bing, né? Seu sistema de busca é bom. Seus mapas, nos EUA, são ainda melhores. Trata-se de um produto bem finalizado que chega a superar o Google Maps em vários sentidos, e o Maps sem dúvida empurraria o termo “Bing” para debaixo do tapete se tivesse a oportunidade. Mas em certas situações, o Google é superior demais em relação ao Bing, e qualquer tipo de queda de performance (que não venha de um produto de dentro da empresa, pelo menos) é o necessário para a Apple abandonar uma ideia. Por isso, o TNW confirma que este novo sistema de dados de mapas não é movido pelo Bing. E há também o problema de o Bing Maps estar sendo rebatizado aos poucos como Nokia Maps. É muito improvável pensar que a Apple deixaria alguma parte de seu iPhone com o nome de um concorrente de hardware.


Apesar disso, o Bing continua tendo seu apelo óbvio. É impossível calcular o valor de um backbone já pronto de um sistema de mapas, especialmente um que já esteja conectado a seu próprio mecanismo de busca. A Apple aprendeu na marra como é difícil criar um sistema de busca do zero. Além disso, trocar o Google pela Microsoft é um movimento lateral do tipo “colaborando com a competição”. E a Microsoft já deu grandes sinais de que gosta de fazer dinheiro com plataformas rivais. É só ver o que ela está fazendo com as fabricantes de Android. E o lance da parceria com a Nokia, bem, é só um nome. Isso pode ser modificado ou simplesmente ignorado.

Assim, um casamento entre iOS e Bing parece um tanto absurdo, mas há sentido em juntá-los também. E, lembre-se, não faz muito tempo que a Apple e a Microsoft consideraram uma parceria de buscas no Bing.

Gratuito e fácil

Ou talvez a Apple não precise nem disso. O OpenStreetMaps, um projeto de mapas open source, poderia por um fim na corrida de renderização de mapas. O OSM junta dados de aparelhos GPS móveis, conhecimento local, fotos aéreas e dados oficiais disponíveis de monte, como informações do governo ou dados doados por empresas.


O The Next Web e o 512 Pixels deram uma boa esmiuçada no novo sistema de mapas da Apple e determinaram que, pelo menos graficamente, os novos mapas do iPhoto não parecem ser do OSM. Isso não significa que o OSM não está sendo usada: ela confirmou que a Apple está sim usando seus mapas customizados no iPhoto. Porém, a empresa não avisou o OSM e nem deu créditos aos contribuidores do projeto. Ainda segundo a empresa, a Apple usa dados do OSM desde abril de 2010, o que é bem estranho. No futuro, no entanto, ela pode usá-lo de forma mais legítima como motor de seus mapas. Sem pagar nada.

Tudo, menos o Google

Apesar de a relação entre a Apple e o Google Maps ter funcionado muito bem até então, o pessoal de Cupertino provavelmente odeia o fato de o Google ser o poder principal de um dos apps mais importantes do iOS. É difícil começar uma guerra termonuclear com um inimigo em suas próprias máquinas. A Apple mostrou em seus estapeamentos com a Samsung que ela não vê problemas nisso — a Samsung vende diversos tipos de componentes para as iCoisas — mas obviamente esta não é a situação ideal.

Independente de como a Apple arrancará o band-aid do Google Maps, isso irá acontecer. Estamos falando de duas empresas em guerra. Socos. Chutes. Mistura de chutes e socos — chocos. Elas sempre terão que interagir entre elas — é isso que acontece quando duas gigantes fazem negócios no mesmo lugar — mas quando a Apple deixou passar alguma oportunidade de expandir seus jardins? Quando ela deixou uma situação confortável para um rival?

Então, apesar de os dados de localização do Places ainda serem movidos pelo Google e o Google Maps ainda ser padrão do iOS, essa trégua deve acabar. A Apple vem há anos contratando seus cartógrafos digitais. E esse é o primeiro sinal de que a empresa pretende usá-los.

Google: ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em blogs

Em comunicado, gigante defende que o “ato de inserir vídeos não pode ser tratado como retransmissão” e diz que conduta ameaça a liberdade de expressão.

A Google Brasil deixou claro nesta sexta-feira (9/03) sua insatisfação com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), por este ter começado a cobrar dos usuários pelos vídeos musicais do YouTube que inserem em seus blogs. A gigante discorda da alegação de que se trata de uma nova utilização e, por isso, passível de nova arrecadação pelos direitos autorais utilizados.

“O ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros. Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos oriundos do YouTube não pode ser tratado como retransmissão”, afirmou Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações governamentais, via blog oficial.

A polêmica teve início na última sexta-feira (2/03), quando o Caligraffiti anunciou – em post intitulado “Por Uma Internet Livre” – que estava sendo cobrado pelos vídeos embedados no portal. Por mais que não possua fins lucrativos, os autores teriam de arcar com uma mensalidade de 352 reais, calculados a partir de sua audiência, de 1 500 visitas diárias.

“O ECAD, além de ganhar do Google e Facebook, agora está começando a taxar todos os sites que têm algum tipo de sonorização, mesmo sendo um compartilhamento”, escreveu Uno de Oliveira, um dos responsáveis pelo blog. “O pior de tudo é que o Caligraffiti não é uma empresa e nem tem fluxo de caixa. O projeto é bancado pelos próprios escritores que acreditam em poder contribuir com a evolução do design nacional”.

O Escritório cita a Lei 9.610/98 para justificar sua conduta. Diz também que a prática não é nova, e que possui 1 170 sites cadastrados que pagam pela utilização pública de música na Internet. A Google, porém discorda e afirma que “o entendimento sobre o conceito de ‘execução pública na Internet’ levanta sérias preocupações”.

“Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos Autorais. Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e limitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão”, defende.

Por fim, a companhia disse esperar que o ECADE interrompa a “conduta e retire as reclamações contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs”. Afirmou também que continuará a oferecer a cada autor de conteúdo “a opção de decidir se eles querem que seus vídeos tenham a opção de serem inseridos (embedados)” a partir do botão “editar informações”.