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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Conheça 9 redes sociais que prometem bombar

Muitas delas possuem o mesmo conceito que o Foursquare, com funções baseadas na localização do usuário, enquanto outras lembram versões mais avançadas do Pinterest

Se você acha que está por dentro das últimas tendências no que se trata de redes sociais, aí vão mais 9 para confundir a sua cabeça. Nem só de Facebook, Twitter, Foursquare, e agora Pinterest, vive um verdadeiro antenado. Há novas redes sociais que estão prestes a bombar.

Muitas delas possuem o mesmo conceito que o Foursquare, com funções baseadas na localização do usuário, enquanto outras lembram versões mais avançadas do Pinterest.

Conheça cada uma delas:

1) Path

Um aplicativo que serve como diário de percurso por meio do qual você pode compartilhar fotos, músicas, viagens e se comunicar com amigos e familiares. O seu "path" (caminho em inglês) pode ser compartilhado diretamente no Facebook, Twitter e Tumblr.


Um serviço que alerta quando um outro usuário do Highlight está por perto. O aplicativo possui um GPS integrado que fica ligado o dia todo, garantindo uma conexão contínua.


O aplicativo é similar com o Highlight, no entanto ele "fuça" outras redes sociais como Facebook e Foursquare em busca de pessoas da mesma região e com interesses similares aos seus. É ideal para quem está a procura de um novo relacionamento.


É um aplicativo que avisa quando seus amigos do Facebook, Twitter, Foursquare ou Instagram estão por perto. Também avisa o que está rolando de bom na área, como festas, eventos, restaurantes.


É um aplicativo que avisa quando um amigo seu está por perto, mesmo conceito que o Banjo, só que serve também de diário de encontros, no qual você pode fazer anotações sobre os últimos eventos dos quais você participou.


Um aplicativo que recolhe informações locais sobre eventos, restaurantes, festas..etc. No entanto, tem um diferencial, ele recolhe dados dos seus últimos check-ins no Foursquare e Facebook, e partir destas informações, cria um perfil personalizado de eventos que ele julga do seu interesse, tipo um Tivo só que para curtição. Ele também oferece pontinhos de "karma" se você da dicas para os seus amigos.


O Fancy é um Pinterest mais evoluído, porque não somente ele permite que você "fancy" (curtir) imagens e produtos, mas você também pode clicar no link e comprar o produto diretamente do site.


Forecast não pergunta o que você gosta ou o que você fez, ele quer saber o que você planeja fazer. Se for pensar, ele meio que funciona como uma agenda, mas neste caso você pode convidar os seus amigos, que podem confirma a participação. Tipo um Foursquare do dia seguinte.


O Gogobot é um tipo de Pinterest de viagens, através do qual você pode escolher destinos, planejar viagens, pedir dicas para seus amigos e compartilhar suas aventuras.


Por que o Facebook comprou o Instagram?

Por trás do app não há talento, genialidade e muito menos tecnologia imprescindíveis, mas Facebook tem quase 1 bilhão de usuários e procura formas para continuar crescendo.

Quando a notícia de que o Facebook havia comprado o Instagram pelo impressionante montante de 1 bilhão de dólares se espalhou, experimentei uma série de reações:

“Nossa, isso é muito dinheiro! Muito mesmo! Será que serei afetado por essa compra? Afinal, tiro muitas fotos dos meus filhos com o Instagram. Mas, vejamos, por que o aplicativo vale tanto para o Facebook? O que ele já comprou por tamanha quantia?"

Comecemos pelos números. Antes de lançar sua versão para Android, em abril, o Instagram já possuía 30 milhões de cadastrados, que compartilhavam milhões de fotos em um único dia. A tecnologia por trás do programa não chega a ser complexa e a empresa que o controla empresa tem apenas 13 funcionários.

O Facebook, por outro lado, estima que terá 900 milhões de membros até o fim do ano. Há dois anos a rede social afirmou que seus usuários compartilhavam 100 milhões de fotos diariamente; isso é um índice insano, e já certamente foi bastante superado.

E se você ganhasse 1 bilhão de dólares para cada tostão que o Instagram arrecadasse você terminaria com nada no bolso. Ele foi adquirido antes mesmo de elaborar um plano de negócio para lucrar.

Esses fatores combinados mostram que a decisão não foi motivada pelo lado financeiro, pelo lado da audiência ou mesmo pela busca de novos talentos. A rede de Mark Zuckerberg empresa três mil pessoas, de modo que a equipe do aplicativo não representa nem 3% dela.

Crescimento em potencial


O domínio atual e futuro do Facebook parece garantido. Ele é absolutamente popular. No entanto, uma vez que atinja a marca de um bilhão de membros, quanto mais poderá crescer? Embora o planeta tenha uma população estimada de sete bilhões, grande part dela jamais se inscreverá na plataforma por todo tipo de razão.

Os 30 milhões do Instagram são uma gota no oceano do Facebook. Quanto à alta potencial, porém, a dele é maior. Se considerarmos dois bilhões de usuários, ele poderia atrair grande parte desta base enquanto que seu novo dono, apenas metade – pois a outra já está nele.

Naturalmente, estas estatísticas não são das mais inteligentes. A rede social tem centenas de milhões de usuários e poucos deles mostram sinais de abandono. Crescimento futuro é bom, mas número de membros atual importa muito mais. O Facebook não consideraria uma plataforma com dez inscritos ainda mais interessante só porque, daí, a possibilidade de ela aumentar seria enorme.

Por mais que boa parte da audiência que o Instagram possa atrair já esteja inscrita no Facebook, seu potencial ainda é desconhecido, mas tende a ser impressionante. Especialmente se lembrarmos que até pouco tempo atrás seu público estava restrito ao iPhone e que, em nenhum momento, um software da marca para o desktop foi cogitado.

Foto retocada


De qualquer perspectiva a razão principal para a aquisição do Instagram não foi a contratação de talentos ou de tecnologia. O foco está em expandir a rede e manter o domínio sobre o compartilhamento de fotos, aumento a adoção em dispositivos móveis e, claro, conquistando ainda mais os dados valiosos que elas oferecem – quem a tirou, quem apareceu, onde, quando.

Quais os concorrentes que o Facebook poderia ter comprado em vez do Instagram? O Flickr ainda é grande, embora esteja perdendo força. O Picasa é pequeno e a Google jamais o venderia ao rival. Tirando esses, não haveria mais nenhum player capaz de chamar a atenção da gigante.

E a companhia de Zuckerberg sabe algo que muitos ignoravam. O app precisava arrecadar e não vislumbrava qualquer modelo para isso. Se não fosse comprador teria de escolher entre encher sua interface de publicidade ou, eventualmente, ficar sem investidores dispostos a visibilizá-lo para todos.

Vejamos, então, o ocorrido de outra forma: se o Instagram não fosse comprado pelo Facebook, em breve estaria em outras mãos. A rede social, tal qual a Apple ou a Microsoft, já é grande o suficiente para investir pesado em serviços complementares – mesmo que pague um mais por isso – só para evitar que seus rivais os adquiram.

Esta e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/, http://www.legaisdaweb.com/           e         http://radialist.as/profile/RobertoSalomao#axzz1rksF5vDC

domingo, 1 de abril de 2012

Os Brasileiros estão estragando o Facebook, diz mark zuckerberg

Se o Facebook abrir espaço para os Gifs, o compartilhamento entre os usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas


Os Brasileiros estão estragando o Facebook, diz fundador.

O mau comportamento dos brasileiros na internet é conhecido em todo o mundo, assim como fizerão com o Orkut, estragando, tornando-o um show de Spams e imagens animadas e brilhantes com recados carinhosos, religiosos e alguns com muitos interesses publicitários, o Facebook está sofrendo.

O canal de notícias  CNN disse que Mark Zuckerberg está triste com o comportamento dos brasileiros na rede social Facebook. "Se por um lado, os brasileiros fazem o Facebook crescer, por outro estragam tudo", disse.

Os engenheiros do Facebook estavam pensando em permitir a inserção de imagens no formato gifs animados (imagens com movimento), mas Mark impediu a ideia por causa do Brasil. Segundo Mark, se  o Facebook abrir espaço para os gifs, o compartilhamento entre usuários brasileiros ficará igual ao Orkut, cheio de letrinhas coloridas, se mexendo, com mensagens de carinho e amor.

Sobre a possibilidade de fechar o Facebook no Brasil, Mark descarta. "Não irei censurar os brasileiros de usarem a rede, mas criarei um manual de comportamento".

Ao ser interrogado sobre o Facebook está se transformando em um Orkut, no Brasil, Mark disse que não existe diferença entre as redes sociais, a diferença está em quem usa. "Qualquer serviço na internet que tenha usuários brasileiros, em grandes proporções, vira um problema", disse.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasil passa a França e se torna sétimo maior mercado de internet

Segundo comScore, Brasil registrou 46,3 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011 e deve superar Índia em breve.



As atividades em portais de notícias e em redes sociais, em especial no Facebook, aumentaram o número de visitantes únicos brasileiros na web para 46,3 milhões em dezembro de 2011, o que fez o Brasil superar a França e se tornar o sétimo maior mercado de internet no mundo. Os dados, divulgados hoje pela comScore, mostram que o Brasil deve superar a Índia em breve, mas ainda está bem atrás de países como China, Estados Unidos e Japão, que ocupam os três primeiros lugares do ranking, respectivamente.

Segundo Alex Banks, diretor-geral da comScore para o Brasil, os números consideram apenas os internautas que acessam a web a partir de casa ou do trabalho e que tenham 15 anos ou mais e foram colhidos no segundo semestre de 2011.

Como os dados desconsideram os visitantes únicos provenientes de dispositivos móveis e de computadores localizados em lan houses, Banks estima que o Brasil já deva estar entre os maiores mercados de internet do mundo. “Talvez, quando incluirmos os dados de dispositivos móveis e lan houses, o Brasil chegue a 85 milhões de visitantes únicos”, diz Banks.

O Brasil também está em quinto lugar em tempo gasto na web, de acordo com o estudo. Só na região Sudeste, que concentra 50% de toda audiência da internet no País, o tempo gasto navegando na internet é de 23,5 horas por mês. A região Sul, que representa quase 20% da internet no Brasil, é a que tem maior número de horas gastas na web, com 26,8 horas ao mês. “As pessoas estão passando um período conectadas a web por meio do smartphone no Sudeste, então o número de horas é ainda maior”, diz Banks.

Entre as atividades mais realizadas na web, segundo a comScore, está o acesso a portais de notícias, com 39,2% do tempo total dos internautas. Em segundo lugar aparecem as redes sociais que, em dezembro de 2011, já representavam 23% de todo o tempo gasto na web no País. “A audiência das redes sociais cresceu 174% entre 2007 e 2011, o dobro do crescimento total da internet”, diz Banks. Os jovens com idade entre 15 e 24 anos são os que mais passam tempo conectados a sites de relacionamento, mas o número de pessoas com mais de 55 anos é o que mais cresce.

Assistir a vídeos por streaming se tornou uma das atividades online mais importantes em 2011, quando a audiência dos sites de vídeo aumentou 74%. O Google lidera o ranking de sites de vídeos com maior audiência, com 42 milhões de visitantes únicos, enquanto o Facebook está em sétimo lugar, mas apresenta crescimento rápido. “Os homens com idade inferior a 35 anos são os que mais gostam de assistir vídeos na web”, diz Banks.

Facebook continua crescendo

A rede social Facebook, que chegou a 805,6 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2011, continua a crescer no Brasil. De acordo com a comScore, a rede social aumentou sua audiência em 187% em apenas um ano e, com isso, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking de países que registraram maior crescimento em audiência do Facebook.

No último ano, as pessoas também passaram mais tempo conectados ao Facebook. Em dezembro de 2010, cada visitante único passava, em média, 37 minutos conectado ao site por mês; em dezembro de 2011, a média de tempo gasto no Facebook aumentou para 4,3 horas ao mês. O Orkut, que era a rede social mais popular do Brasil até ser ultrapassada pelo Facebook no ano passado, apresentou crescimento de apenas 5% na audiência no mesmo período.

Outras redes sociais que apresentaram grande crescimento no Brasil em 2011 foram o Tumblr, que aumentou o total de visitantes únicos em 206% e o LinkedIn que cresceu 79% no mesmo período. O Brasil também é apontado pela comScore como quarto maior mercado para a rede social Google+, com 4,1 milhões de visitantes únicos. Nos Estados Unidos, o Google+ tem 20 milhões de visitantes únicos.

Audiência a partir de tablets e smartphones cresce

O uso de tablets e smartphones para acessar a web também cresce a passos rápidos, segundo a comScore. Em maio de 2011, apenas 0,6% de toda a audiência da internet no Brasil era formada por estes dispositivos. O número aumentou para 1% em agosto de 2011 e, menos de seis meses depois, aumentou para 1,5% do tráfego total da internet no País.

Da audiência total originada em dispositivos móveis, os tablets representam 42%. O iPad é o dispositivo mais usado no Brasil para acessar a web, com 91% dos visitantes únicos registrados pela comScore. O iPhone lidera com 35% da audiência gerada a partir de smartphones, seguido pelo Android, com 31,4%, e dos celulares básicos, com 23%.

Para fazer o estudo, a comScore monitora o comportamento na web de 2 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 100 mil brasileiros

Opinião: Será o começo do fim para o Google?

A falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros pode estar ambientando o palco para seu fracasso.

Recentemente li um post interessante escrito por um funcionário da Microsoft que havia deixado a companhia para juntar-se ao Google e depois retornou após descobrir que a grama não era tão verde assim lá do outro lado da cerca. O Google é bem conhecido por fornecer um dos melhores ambientes de trabalho do mundo, mas como muitas companhias que têm sido reverenciadas de forma similar, parece estar eliminando esse ambiente, pelo menos de acordo com este post. Tudo isto soou muito familiar e vejo no Google uma repetição de todos os erros catastróficos cometidos pela IBM, Apple, Microsoft, Netscape, Sun, e Yahoo em algum momento da história das comapnhias.

Deste grupo, a Microsoft sobreviveu, a IBM está quase restaurada e a Apple, na verdade, se tornou maior do que nunca, sugerindo que o padrão não precisa ser terminal. Mas a Sun, Netscape e possivelmente o Yahoo ilustram que esse pode ser certamente o fim de empresas que um dia foram bem sucedidas. Vamos dar uma olhada em como a falta de capacidade da Google de aprender com os erros dos outros está ambientando o palco para seu fracasso.

O blog Microsoft-Google-Microsoft

Várias vezes em minha própria carreira eu poderia ter escrito algo similar ao post que descreve como o Google perdeu sua forma. Ele conta a triste história de uma companhia que iniciou fundada com pó de fada e sonhos e que, de repente, teve de enfrentar duas realidades: perder o foco e começar a ser tornada obsoleta pelo Facebook. O que é interessante é que o escritor, James Whittaker, deixou e depois voltou para a Microsoft. Imagino que isto seja devido ao fato de a Microsoft estar em um estado estável, enquanto o Google está em transição, e transições são incrivelmente dolorosas e desmotivadoras, principalmente quando elas vêm à custa de queridos direitos.

Whittaker também conta a história de uma companhia que perdeu sua essência e que tem a necessidade desesperada de ser vista como bem sucedida. Uma companhia que interpretou errado o conselho de Steve Jobs sobre ter foco e simplicidade. O Google está simplificando e se focando nas pessoas, o que é algo consistente ao conselho de Jobs, mas a companhia parece ter pulado a parte sobre decidir no que eles são bons e focarem-se nisso. O Google ainda parece estar atrás da Microsoft, Apple ou, neste post, do Facebook.

A IBM agora está mais focada

Quando passei por um problema semelhante pela primeira vez, eu era um analista interno da IBM. A companhia dominava o mercado da tecnologia e estava operando atualmente sob o modelo que conhecemos por SaaS. De fato, era ainda mais avançado. Tudo era basicamente serviço. Líderes corporativos viram os computadores pessoais emergirem e a Apple crescer como uma ameaça. Responderam a essa ameaça através da criação do IBM PC e da formação de uma parceria com a Microsoft para formar um bloqueio para a Apple e então eles viram a Sun aparecer e decidiram sacrificar a estrutura principal no altar da computação cliente-servidor. Depois, identificaram a Microsoft como uma ameaça e decidiram fazer softwares terceirizados para a plataforma OS/2.

Cada tentativa de se tornar outra companhia enfraqueceu a IBM a um ponto onde a empresa quase foi à falência. Agora que a IBM mudou suas engrenagens e está se focando em ser a melhor IBM que ela pode ser, sem tentar parecer ser o Google ou o Facebook, suas ações estão sendo negociadas pelo preço mais alto do que eles já venderam.

A Microsoft ainda encara desafios

A próxima da lista é a Microsoft, a qual o sucesso foi ligado à terceirização de software. Os engenheiros de hardware nunca entenderam o software realmente e a grande ideia da Microsoft foi a de fornecer serviços terceirizados. Primeiro o fizeram para a Apple e depois para a IBM. O que, eventualmente, resultou no Windows. Contudo, a IBM ficou preocupada por estar tendo seu lugar tomado pela Microsoft, e então as duas companhias entraram em guerra. A Microsoft começou a vender diretamente para corporações.

Depois, a Microsoft viu a AOL como uma ameaça e criou o MSN, mas faltou a parte de Web nele e ele foi emboscado pelo Netscape. No processo, a Microsoft perdeu o foco nos usuários e nos OEMs. Começou a se preocupar com o fato de a Sony estar planejando transformar o PlayStation em um PC e então criou o Xbox, o que mais tarde alienou os OEMs e, basicamente, acabou com o negócio de jogos de computador.

Finalmente, o Google chegou e a Microsoft gastou bilhões tentando ser melhor que o Google. Mas a Microsoft não pareceu entender o modelo central do Google. O modelo uma vez imbatível de software terceirizado para a plataforma Windows já não era mais tão imbatível assim. A Microsoft continua, mas os OEMs que inicialmente fizeram a companhia imbatível agora estão usando o Google, e a Microsoft perdeu seu lugar no campo dos smartphones e tablets.

A Apple, que uma vez esteve perto de seu fim, agora está mais forte que nunca

A Apple, que começou como uma companhia de computadores pessoais, teve seu lugar inicialmente tomado pela Commodore, que se focava melhor no cliente, e quase chegou ao seu fim tentando ser uma melhor fornecedora de computadores para negócios. Após perder Jobs, a Apple pareceu ter se perdido, primeiro ao tentar ser como a Compaq, Sony/HP e então Microsoft. A companhia expandiu massivamente suas linhas de hardware e depois se aventurou em softwares terceirizados através do licenciamento com o MacOS.

A Apple estava apenas meses de distância de falir quando Jobs voltou. Ele reconcentrou a companhia nos negócios voltados aos clientes de computadores e então, prevendo que o crescimento do PC estava diminuindo e reconhecendo que acertaria a Microsoft em seu ponto fraco, passou para o entretenimento. O novo foco nos clientes e na excelência permitiu que a companhia recriasse a sua própria imagem. A Apple é a única empresa que, após perder seu foco, emergiu mais forte do que em sua melhor época.

O Netscape culpou a Microsoft equivocadamente

O Netscape foi o primeiro exemplo do que acontece ao esquecer sua essência. O Netscape era a Internet e, quando as pessoas inicialmente começaram a usar a Web virtualmente, todas elas utilizavam um produto Netscape. Mas o Netscape não conseguiu entender como fazer o que o Google eventualmente viria a fazer mais tarde: monetizar a Web da forma correta. No lugar disso, a companhia decidiu focar-se em eliminar a Microsoft.

Milhões de dólares foram gastos por muitas companhias nas últimas três décadas neste esforço de derrubar a Microsoft do que de qualquer outra estratégia fracassada, e isso ocorreu com quase todas as companhias. O que é fascinante é que quando você conversa com um ex-executivo do Netscape, ele irá muitas vezes dizer que a companhia foi retirada dos negócios pela Microsoft, a qual, em uma briga similar com o Google, não tem tido muito sucesso. Cada grande fracasso levou a uma decisão tomada pelos executivos do Netscape que era ligada, em grande parte, a algo que não tinha nada a ver com seu domínio da Internet.

O sol se pôs para a Sun ao passo que ela tentava ser a Microsoft

A Sun protagonizou algo similar ao efeito que o Google teve para a Microsoft com a IBM. A companhia foi, em grande parte, responsável por fazer a IBM esquecer seu modelo de sucesso e quebrar sua fórmula. Mas logo depois a Sun se fixou na Microsoft, criando uma estratégia que ‘comoditizava’ a indústria, ainda que não fosse conseguir sobreviver em um mercado de comodities. Resultado: a Sun causou uma quantidade significativa de danos a Microsoft, mas, durante esse processo, faliu.

A Sun foi um dos exemplos mais catastróficos do que ocorre quando uma companhia esquece seu propósito e foca-se excessivamente no modelo de outra companhia. Na realidade, a Sun deveria ter entendido que ela não era uma concorrente direta da Microsoft e sim ter identificado a IBM, HP e a crescente Dell como suas rivais primárias. A Sun estava em guerra com o modelo de terceirização que a Microsoft representava, mas em vez de seguir os passos da Apple e focar-se em concluir soluções e ser proprietária das mesmas a Sun tentou se transformar na Microsoft e foi paralisada no meio dessa transição.

Yahoo: A história mais triste de todas

Talvez a companhia que mais esteja sofrendo seja a Yahoo. Possuía redes sociais antes de começarmos a chamá-las de redes sociais. Ainda mais triste é o fato de que a AOL e a Compuserve (que se fundiram) também as possuíram, antes do Yahoo. O Yahoo se fascinou pelo Google, companhia na qual o Yahoo pôs um grande investimento. Mas em vez de alavancar a parceria e reconhecer que o Yahoo estava mais perto do objetivo de fornecer informações de propaganda de alto valor do que o Google (dado o envolvimento mais acentuado dos clientes), os executivos da companhia foram atrás do objeto brilhante além do Google e o perseguiram.

É irônico que o Facebook seja hoje a maior ameaça ao Google e tanto a Microsoft quanto o Yahoo não tenham sido nada além de um estimulo que manteve o Google focado na sua busca. De fato, vou argumentar que caso os dois tivessem evitado o negócio de buscas, o Google teria se tornado tanto regulado como um monopólio óbvio e vulnerável aos avanços na tecnologia que teria deixado passar.

O Yahoo perdeu sua essência completamente e foi forçado a processar o Facebook por causa de uma tecnologia que ele não utiliza mais. Em vez de ser uma fornecedora dominante de redes sociais a companhia é agora um exemplo patético do que acontece quando se perde sua essência.

A Google em negação, a beira do precipício

A Google está no negócio de propaganda e ainda assim parece estar em algum tipo de estado de negação. Todo o seu foco deveria estar centrado em encontrar maneiras de tornar as propagandas na internet mais rentáveis e em ser a fonte primária de gestão de receitas de propagandas para todos. Sua fórmula vencedora estava monetizando a Web, constituída na verdade por um super conjunto de propagandas. Mas é claro, institucionalmente, que a Google está em negação sobre a fonte real de seu sucesso.

A Google deveria ter trabalhado para ter a Microsoft e o Facebook como seus parceiros, não concorrentes. Julgando pelo blog do ex-funcionário da Google que nos botou para pensar, a Google parece estar deixando a ideia de se tornar a Microsoft e tentando se tornar o Facebook, e fracassando nesse processo.

O que é particularmente triste é que a Google parece ter vindo ao mercado com a ideia de ser uma anti-Microsoft, com a percepção implícita de que a gigante dos softwares era uma força do mal. Hoje, se você fizer uma busca nas duas companhias, você possivelmente encontrará referências durante os últimos cinco anos que denunciam que a Google está fazendo mais coisas ruins do que a Microsoft.

Essa busca sugere que nas melhores universidades (e a Google só contrata das melhores) eles simplesmente não ensinam muita história e, possivelmente, aparentam focarem-se em falar mal de quem esteja no poder, o que indica que a próxima geração possivelmente sairá da faculdade desejando acabar com a Google, bem como a geração do Google, que saiu desejando destruir a Microsoft, que por sua vez teve uma geração que entrou no mercado querendo tomar o lugar da IBM.

Será que o Facebook poderá evitar tais erros?

Dada esta tendência, o Facebook pode parecer ser a próxima companhia a cometer o erro de esquecer sua essência e focar-se excessivamente em outra companhia. A Pinterest começou a emergir como uma desafiante a coroa e, enquanto a Pinterest está no espaço do Facebook, seria tolo tentar ser uma Pinterest melhor se isso significasse abandonar tudo pelo o que o Facebook já é conhecido. Por hora, não há indicação de que o Facebook esteja cometendo esse erro, mas dado o histórico de outras empresas é fácil imaginar que ela eventualmente o fará, seja para ir atrás da Pinterest ou de alguma outra companhia.

Três passos fáceis para destruir uma companhia

A lição? Parece existir um caminho bem definido sobre como destruir uma companhia de sucesso. Tudo começa de dentro, com a companhia esquecendo sua essência ou deixando de entender a fórmula que criou o seu sucesso em primeiro lugar. Segue-se com um foco excessivo no concorrente, o que faz a companhia competir com aquele novo concorrente na zona de conforto do mesmo. Tudo isso termina com uma série de esforços mal executados e cada vez mais desesperados para se tornar a companhia que tanto os assusta.

Reciprocamente, existem três passos fáceis para garantir o sucesso. Conheça sua fórmula para o sucesso e a proteja. Concentre-se no objetivo – o cliente – não no competidor. E tente ver para onde o mercado está caminhando e chegue lá antes, o que normalmente significa que você precisará guiar o mercado para aquele objetivo.

A IBM e a Apple representam o que pode acontecer quando executivos esquecem a essência e, mais recentemente, elas são índices de como competir em um mercado que muda constantemente.

Seria sábio para os executivos atuais, particularmente aqueles do Google, darem um passo atrás e decidir se eles querem ser a próxima IBM ou Apple ou a próxima Netscape ou Yahoo.

Eu sei em qual lado eu gostaria de estar, ainda assim continuo a me surpreender com o número de executivos que estão fazendo estratégias que os colocam no caminho mal sucedido.

Como é aquele antigo ditado? Aqueles que não aprendem com a história estão condenados a repeti-la? Pode parecer que, a menos que algo mude, este possa ser o epitáfio do Google.

No centro deste padrão estão os conceitos de predisposição de confirmação, a noção de que favorecemos raciocínios que confirmam nossas crenças e uma armação para explicar porque o raciocínio muitas vezes resulta em decisões irracionais. Uma vez que você entenda isso, você poderá explicar porque os executivos cometem esses erros repetidas vezes.

Por Rob Enderle

segunda-feira, 19 de março de 2012

Google prepara grande mudança em seu mecanismo de busca

Empresa promete respostas mais inteligentes com o uso de mecanismos de “web semântica” para entender o que o internauta deseja.


O Google, que domina 66% das buscas, está prestes a fazer mudanças profundas em seu mecanismo de pesquisa. Dado o peso da empresa no tráfego para sites, as mudanças podem ter impacto profundo em toda a web. E, claro, aumento no lucro na empresa.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, ao longo dos próximos meses, o serviço vai responder às pesquisas na forma de fatos e respostas diretas, em vez de somente uma lista de links.

Isso não quer dizer que o Google vá modificar o tradicional sistema de busca por palavras-chave, que enumera os sites conforme as palavras que contém, o quanto outros sites apontam para ele, e vários outros critérios (muitos secretos). A empresa quer oferecer uma “busca semântica” – em que o contexto da pesquisa faz parte do processo, em busca de uma forma mais “natural” de entender o desejo dos usuários.

Amit Singhal, executivo de buscas, que o Google irá relacionar melhor as pesquisas com seu gigantesco banco de dados contendo milhões de “entidades” (pessoas, lugares e coisas) construído nos últimos dois anos.

O objetivo, diz Singhal, é que os resultados do Google sejam mais inteligentes. “Hoje cruzamos os dedos e esperamos que surja uma página com a resposta”, diz.
 
Um exemplo do pretendido: ao pesquisar por uma cidade, o mecanismo irá retornar sua localização, temperatura média, atrações turísticas. Hoje, provavelmente recebe a página da cidade, um link para a Wikipedia e sugestões de fotos.
 
Para uma pergunta mais complexa, como “Qual os 10 maiores PIBs do mundo?”, o Google daria o ranking, em vez de uma links para outros sites.
 
Tecnicamente, isso envolve uma mudança na forma como o Google analisa uma página. Hoje, o motor busca por palavras-chave. Com a busca semântica, ele vai caçar informações, dentro dessa página, ligadas à “entidade”. Então, a partir da relevância desse site, o Google decide se esses dados serão apresentados ao internauta, e como.
 
De olho no Facebook
 
De acordo com analistas consultados pelo WSJ, as alterações em seu principal produto fazem parte do objetivo do Google de evitar a ameaça do Facebook. A maior rede social do mundo também possui um maçiço banco de dados sobre marcas, lugares e pessoas, mas ainda não gerou nada muito útil em cima disso.
 
Além disso, ao apresentar mais dados, o Google espera que os internautas fiquem mais tempo, em vez de pular rapidamente para algum site. Com isso, também serão mais expostos aos links patrocinados, a principal fonte de renda da empresa.
 
De qualquer forma, não se trata de algo que vá acontecer do dia para a noite. A empresa diz que trata-se de um processo de melhoria constante, cujos resultados começarão a ser percebidos nos próximos meses.


Fonte: IDG Now!

Estas e outras notícias você encontra em http://www.computersservicetecnica.blogspot.com/ e http://www.legaisdaweb.com/

sábado, 10 de março de 2012

Google: ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em blogs

Em comunicado, gigante defende que o “ato de inserir vídeos não pode ser tratado como retransmissão” e diz que conduta ameaça a liberdade de expressão.

A Google Brasil deixou claro nesta sexta-feira (9/03) sua insatisfação com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), por este ter começado a cobrar dos usuários pelos vídeos musicais do YouTube que inserem em seus blogs. A gigante discorda da alegação de que se trata de uma nova utilização e, por isso, passível de nova arrecadação pelos direitos autorais utilizados.

“O ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros. Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos oriundos do YouTube não pode ser tratado como retransmissão”, afirmou Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações governamentais, via blog oficial.

A polêmica teve início na última sexta-feira (2/03), quando o Caligraffiti anunciou – em post intitulado “Por Uma Internet Livre” – que estava sendo cobrado pelos vídeos embedados no portal. Por mais que não possua fins lucrativos, os autores teriam de arcar com uma mensalidade de 352 reais, calculados a partir de sua audiência, de 1 500 visitas diárias.

“O ECAD, além de ganhar do Google e Facebook, agora está começando a taxar todos os sites que têm algum tipo de sonorização, mesmo sendo um compartilhamento”, escreveu Uno de Oliveira, um dos responsáveis pelo blog. “O pior de tudo é que o Caligraffiti não é uma empresa e nem tem fluxo de caixa. O projeto é bancado pelos próprios escritores que acreditam em poder contribuir com a evolução do design nacional”.

O Escritório cita a Lei 9.610/98 para justificar sua conduta. Diz também que a prática não é nova, e que possui 1 170 sites cadastrados que pagam pela utilização pública de música na Internet. A Google, porém discorda e afirma que “o entendimento sobre o conceito de ‘execução pública na Internet’ levanta sérias preocupações”.

“Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos Autorais. Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e limitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão”, defende.

Por fim, a companhia disse esperar que o ECADE interrompa a “conduta e retire as reclamações contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs”. Afirmou também que continuará a oferecer a cada autor de conteúdo “a opção de decidir se eles querem que seus vídeos tenham a opção de serem inseridos (embedados)” a partir do botão “editar informações”.

domingo, 4 de março de 2012

Zynga quer se afastar do Facebook?

Atualmente vinculada ao Facebook, empresa permitirá que os usuários joguem eu seu próprio site, sem se desligar totalmente da rede social.

A Zynga irá lançar sua própria plataforma de games e pretende a abrir para desenvolvedores terceirizados, de acordo com um anúncio feito pela companhia essa semana. O novo site deve chegar “ainda este mês” e será disponibilizado em 16 línguas, inclusive português,conforme o comunicado da empresa.

A criadora de títulos como “FarmVille” e “Mafia Wars” terá seu próprio site, no qual os usuários poderão logar e jogar com seus amigos. Os títulos atualmente são acessados apenas no Facebook, Yahoo e outros poucos endereços, assim como em smartphones. Em uma grande mudança, a empresa irá permitir que outras pessoas desenvolvam títulos que rodem em sua plataforma, incluindo MobScience, Row Sham Bow e Sava TransMedia.

Isso não significa que a empresa está deixando o Facebook: a companhia afirmou que a plataforma será “totalmente integrada” à rede social, permitindo que os usuários comecem um jogo no site e continuem do ponto que o deixaram diretamente no Facebook, por exemplo. Todavia, a estratégia dará à Zynga mais independência em relação ao site de Mark Zuckerberg, local no qual os games ganharam notoriedade.

Diferentemente do que acontece no Facebook, o futuro site da Zynga permitirá que os gamers conversem com seus amigos e façam pedidos em relação aos games sem deixar a tela dos aplicativos. A Zynga mostrou planos para abrir seu próprio website (que possuía o codinome Projeto Z) pela primeira vez em outubro do ano passado. Todavia, a versão final do site levará o nome da companhia, zynga.com.

Os primeiros relatórios de lucros da Zynga como uma companhia pública em fevereiro mostraram como a empresa ainda é dependente da rede social. A receita anual foi afetada quando a empresa foi obrigada migrar para os créditos do Facebook, por exemplo. Por outro lado, a desenvolvedora de games também faz muito pela rede social de Mark Zuckerberg. Em janeiro, quando o Facebook fez a primeira investida para a oferta pública de ações (IPO), dados mostraram que cerca de 12% da receita do site depende exclusivamente da Zynga.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Varejistas estão fechando suas lojas no Facebook

Empresas abandonam o f-commerce por não obterem o lucro esperado, mas analista acredita que o motivo do fracassso é a falta de inovação nas vendas.



Em 2011 diversas lojas resolveram se arriscar em um novo modelo de e-commerce, o f-commerce. Varejistas do mundo inteiro estabeleceram sua marca no Facebook pela primeira vez no ano passado. No entanto, segundo um relatório publicado pela Bloomberg, muitas destas lojas virtuais na rede social já estão fechando.

De acordo com a publicação, a GAP e outras lojas de roupas norte-americanas fecharam suas “portas” no Facebook, minando as expectativas de que a rede social se tornaria umas das principais geradoras de renda para os varejistas durante a próxima década.

A VP de marketing da GameStop, uma das varejistas que fechou a sua loja virtual, disse que não estava obtendo o retorno do investimento, por isso decidiu acabar com o f-commerce rapidinho. “Para nós foi um espaço onde nos comunicamos com os clientes, mas não foi um lugar para vendas”, afirmou a VP Ashley Sheet, que permaneceu com o canal aberto por apenas seis meses.

Segundo um analista da Forrester Research, Sucharita Mulpuru, houve muita expectativa de que o Facebook se tornaria um novo local de compras. Mas, o que ninguém pensou é que vender algo ali seria como tentar vender produtos para as pessoas enquanto elas estivessem no bar, conversando com seus amigos. Ou seja, o Facebook é um espaço de socialização e não de compras.

Apesar disso, Mulpuru não acredita que o f-commerce acabará. Mesmo que algumas lojas não tenham obtido retorno e o Facebook ainda seja uma rede mais social do que comercial, ainda não há provas de que o site não tenha potencial para se tornar um bom canal de vendas. O analista sugere que os varejistas podem não ter aproveitado o poder das plataformas da forma correta.

A maioria das marcas criou suas lojas na rede social importando seus catálogos para o Facebook. No entanto, a experiência de compra é exatamente igual à das lojas virtuais da empresa, porém, com um ponto negativo: os aplicativos na rede são muito mais lentos do que o próprio site da marca. Isso significa que o f-commerce ainda não trouxe diferenciais e, portanto, tem poucas chances de sucesso.

Outro problema apontado pelo analista é que as empresas têm oferecido pouca quantidade de produtos. Normalmente, as lojas exibem promoções de um ou dois itens por um curto período e isto não tem chamado atenção do público. Com isso, muitas empresas têm perdido dinheiro, pois o desenvolvimento de aplicativos de compras para o Facebook é caro e sua manutenção também.

Mulpuru diz que ainda é muito cedo para lamentar o desaparecimento do f-commerce, mas o fato é que os varejistas deverão inventar novas maneiras de gerar receita através da rede social se quiserem obter sucesso nessa empreitada.

Fonte: OlharDigital

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Evite ‘curtir’ pegadinhas, mentiras e vírus no Facebook

Velhos boatos e “pegadinhas” da internet parecem estar ganhando adaptações e vida nova no Facebook, mas há quem também “curta” e publique – às vezes sem querer – vírus e conteúdos “virais” espalhados por apps adicionados ao perfil da rede social. A coluna de hoje mostra um pouco desses ataques e outros boatos, além de trazer algumas dicas para evitá-los.

Seguindo o exemplo das mensagens via e-mail, publicações no Facebook que oferecem conteúdos extraordinários ou incríveis são a isca preferida dos criminosos para atrair internautas à pragas digitais. Um exemplo: no início deste mês de fevereiro, a fabricante de antivírus Sophos divulgou um alerta sobre um vírus espalhado pelo Facebook em uma mensagem que prometia imagens da CNN de ataques dos Estados Unidos ao Irã – um suposto início da “terceira guerra mundial”.

É claro que a mensagem era falsa.

Criminosos brasileiros já utilizaram táticas com o humor para chamar atenção. Em um dos ataques, uma página com o Tiririca foi inclusive colocada nos “anúncios” do Facebook. A página, ao ser carregada, solicitava um download de um arquivo. Quem fizesse o download e executasse o programa seria infectado com um vírus que rouba senhas bancárias.

Outro comportamento comum no Facebook é o compartilhamento de boatos ou fraudes. Chamados tecnicamente de “hoaxes”, alguns desses temas são – mais uma vez – apenas variações do que já circulava via e-mail.

Um exemplo bastante comum é o que solicita que uma imagem seja compartilhada para que alguém (normalmente uma criança) ganhe uma ajuda em dinheiro. As imagens normalmente dizem que, para cada compartilhamento ou clique em “Curtir”, uma quantia em dinheiro será transferida para a vítima exposta na imagem. Essas informações são mentirosas.

Internautas até criaram imagens com personagens de desenhos para brincar com a sugestão pouco realista dessas imagens.

Outro problema está nos “plug-ins virais”. Esses são plug-ins que se multiplicam de alguma forma; o mais comum é que eles exijam que você adicione algo ao seu perfil no Facebook para ter acesso a um conteúdo “protegido” ou “restrito”. Quando você adiciona o aplicativo ao seu perfil, imediatamente o conteúdo é publicado para seus contatos, que poderão cair no mesmo golpe.

Adicionar plug-ins e aplicativos ao perfil do Facebook de forma descuidada é perigoso. Informações que você não acredita que está compartilhando ficarão acessíveis ao responsável pelo app. Além disso, o plug-in pode publicar informações no seu mural sem o seu consentimento – na verdade, você já autorizou a publicação de conteúdo quando adicionou o software ao perfil. De forma silenciosa, enquanto navega na web, o plug-in pode estar interagindo com seu perfil no Facebook.

Finalmente, existe o problema com falsas promoções. Nas últimas semanas, muitos perfis ofereceram promoções com iPhones: “basta clicar ou curtir para concorrer”, afirmavam os anúncios. As publicações também eram mentirosas. Apesar de não haver um dano imediato, os fraudadores conseguem um ganho de popularidade com esse tipo de ação, o que polui a rede social, diminui a utilidade dela como ferramenta e incentiva a realização de mais “pegadinhas”.

O que fazer?

As dicas são simples:

•Mantenha o seu navegador de internet e os plug-ins do navegador (como Flash e leitor de PDF) atualizados. Isso serve para evitar ataques que exploram brechas nesses softwares e que poderiam ser disseminados pela rede social para infectar o PC.

•Não faça o download de programas a partir de links na rede social.

•Tenha cuidado ao participar de “promoções” na rede social. Na dúvida, verifique com as marcas envolvidas se aquela ação realmente está sendo realizada. Às vezes, promoções em uma rede social são divulgadas em outra. Nesses casos, uma breve pesquisa é suficiente para tirar a dúvida.

•Não compartilhe conteúdos que sugerem a transferência de dinheiro para alguém com um mero “curtir” ou “compartilhar”. Pesquise antes de compartilhar algo que parece suspeito.

•Não adicione qualquer app ao seu Facebook e verifique os controles de privacidade da rede social

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ameaça que roubou mais de 45 mil senhas do Facebook ressurge em nova versão

Se a vítima reutilizar a mesma senha em outros sites, worm pode detectar e roubar a informação; se apenas um contato na rede social for afetado, a tendência é que a praga se espalhe para os demais

Já sabe quais são as tendências em segurança da informação para 2012? Agora pode acrescentar mais uma: de acordo com um recente relatório divulgado pelo laboratório da ESET na América Latina, no último mês de janeiro foi identificada uma nova versão do worm Ramnit, responsável pelo roubo de mais de 45 mil senhas de acesso dos usuários do Facebook de todo o mundo, principalmente na França e na Inglaterra.

"Essas ações confirmam a tendência de que, cada vez mais, serão criados malwares voltados às redes sociais, por conta do grande impacto que causam nos usuários e por seu poder de propagação. Uma vez que uma conta é violada, torna-se muito fácil para o cibercriminoso espalhar a ameaça entre todos os contatos dessa vítima e, assim, aumente potencialmente o número de pessoas afetadas", afirma Raphael Labaca Castro, especialista de Awareness & Research da ESET na América Latina.

O pesquisador aponta ainda que a ação do Ramnit não se restringe apenas ao Facebook. Isso porque, caso a vítima reutilize a mesma senha em outros serviços na internet, os cibercriminosos têm condições de ampliar seus ataques para ambientes fora das redes sociais.

O relatório sobre as ameaças de janeiro de 2012 da ESET aponta ainda que o malware Win32/Dorkbot tornou-se a ameaça com maior índice de detecção na América Latina, desde o seu surgimento, há apenas seis meses. Esse código malicioso transforma os equipamentos infectados em parte de uma rede botnet, além de roubar as senhas de acesso dos usuários e realizar ataques de phishing contra clientes de bancos da região.  

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Campanha de prevenção à Aids faz referência ao Facebook


A agência McCann, de Helsinki, na Finlândia, criou uma campanha de conscientização do uso da camisinha para prevenção da Aids. Os anúncios fazem uma conexão com as redes sociais e o hábito atual das pessoas darem “check-in” nos lugares por onde passam.

A campanha foi criada para o Conselho Finlandês sobre Aids, e é direcionada ao público jovem. São duas imagens, uma apresentando um homem e outra uma mulher, com marcações similares às do Facebook Place, versão da rede social do famoso Foursquare, em suas partes íntimas e uma barra no topo remetendo à tela do iPad. Ao lado de cada foto há um texto que mostra o nome da última pessoa e quantas outras já “visitaram a página” antes de você.

Nova versão do Skype faz videochamadas para usuários do Facebook

“Agora quem usa o Skype pode se comunicar com usuários do Facebook mesmo que eles não tenham conta no serviço de comunicação instantânea".

A nova versão do Skype para Windows agora permite que os usuários façam videochamadas para seus amigos no Facebook mesmo que não tenham conta no serviço. A edição 5.8 do programa traz videochamadas em Full HD (se o usuário tiver câmera compatível) e video-conferência com dois ou mais internautas como recursos premium.

A integração do Skype com o Facebook agora está praticamente completa. A nova versão do software se conecta com a sua conta na rede social para que você visualize o seu feed de notícias e atualize seu status no site. Os seus amigos na mídia social também aparecerão como contatos do Skype e você poderá enviar mensagens diretamente para eles.

As videochamadas para usuários que não têm conta no Skype são feitas dentro de uma interface do Facebook, mas para isso é preciso adicionar o aplicativo Skype App ao seu perfil na rede social. Também é possível ligar para os seus amigos do Facebook usando créditos do Skype.

A empresa também está oferecendo o recurso premium de videochamadas e videoconferências em Full HD, mas a função chega com algumas ressalvas. A primeira, você precisa ter uma conexão de ao menos 2 Mbps para download e upload; e a segunda, uma webcam Logitech C920 de 99 dólares (por enquanto, não vendida no Brasil) para obter a resolução de 1080p. Somente atendendo a esses pré-requisitos, você poderá utilizar o novo recurso pago do software.

Com uma conta Skype Premium (14,99 reais por mês), você pode usar o chamado “Tela dividida”, que permite que você divida toda a tela ou apenas uma janela do aplicativo com oos demais internautas participando da vídeo-conferencia, enquanto você continua a transmitir o seu vídeo via streaming. A conta premium também traz videochamada com até 10 usuários.

Top 10: principais ataques de phishing da Internet

Recentemente, o Facebook, o Google, a Microsoft e outras nove empresas de Internet se uniram para combater o phishing na Internet, prática criminosa em que vítimas são levadas a fornecer seus dados privados em sites clonados. Infelizmente, esse cibercrime ainda é muito comum na web e vem atingindo usuários em todo o mundo. Relembramos aqui 10 casos que chamaram a atenção nos últimos anos.

10. Os ataques de pishing se tornaram frequentes no Twitter. Em 2010, uma dessas sabotagens atingiu milhares de usuários via mensagens diretas tentadoras. Os infectados enviavam a seus seguidores recados como “Este é você?” ou “tenho 24 anos/mulher/excitada…”, todos acompanhados por um link suspeito. O Twitter rapidamente resetou as senhas dos usuários afetados.

09. Em julho de 2010, um desenvolvedor vietnamita chamado Thuat Nguyen foi banido pela Apple. Ele havia feito compras fraudulentas no nome de mais de 400 usuários do iTunes. Uma vítima chegou a perder US$ 500 em transações não autorizadas. Essa fraude levou os aplicativos de Nguyen a ocuparem momentaneamente 42 posições entre os 50 mais comprados na categoria Livros.

A empresa fundada por Steve Jobs revelou que os servidores do iTunes não foram comprometidos e que Nguyen não recebeu qualquer dado confidencial dos usuários que baixaram seus aplicativos. Não se sabe como ele conseguiu acesso às 400 contas, mas suspeita-se que ataques de phishing estejam por trás disso. Após esse caso, a Apple reforçou a segurança no processo de compra do iTunes, passando a pedir mais vezes o código de verificação dos cartões de créditos.

08. O caso da invasão hacker à Playstation Network ainda era muito recente quando surgiram suspeitas de que o mesmo teria ocorrido na Xbox LIVE, em outubro de 2011. Isso porque vários usuários da rede online para Xbox 360 alegaram que suas contas haviam sido invadidas. Os hackers assinaram contas premium (Gold), jogaram online e adquiriram conteúdo extra de jogos como Fifa 11 e Fifa 12.

Segundo a Microsoft, a Xbox LIVE não havia sido hackeada, mas ataques de phishing provavelmente teriam coletado as senhas dos jogadores. Não foi descoberto, no entanto, como a fraude ocorreu ou qual a relação com a série de game de futebol da EA Sports.

07. Em 2009, quando o Facebook já contava com 200 milhões de usuários (hoje são mais de 800 milhões), um ataque de phishing chamou a atenção da rede social. Não se sabe quantos membros foram atingidos, mas a iniciativa foi grande o suficiente para fazer com que a empresa fundada por Mark Zuckerberg reagisse rapidamente.

A sabotagem funcionava da seguinte maneira: os perfis de usuários infectados postavam automaticamente links chamativos que levavam a um site falso, onde as vítimas deveriam informar novamente o nome de usuário e senha para acessar determinado conteúdo. Logo que soube da fraude, o Facebook bloqueou as mensagens perigosas e publicou um comunicado informando o problema.

06. Em 2004, um vírus conseguiu atingir até mesmo quem tomava cuidado em não clicar em links suspeitos. O JS/QHosts21 chegava em um e-mail HTML que exibia a página do Google. Quem tivesse a função de scripting habilitada (algo padrão no Internet Explorer e Microsoft Outlook na época) e um nível de segurança do ActiveX muito baixo, tinha seu PC infectado ao abrir o correio eletrônico.

O vírus fazia com que, mesmo ao digitar corretamente o endereço de alguns sites em qualquer browser, o usuário fosse redirecionado para uma página falsa. A prática era geralmente associada a sites de bancos no Brasil. Para evitar casos como esse, o ideal é sempre manter o navegador e programas antivírus atualizados.

05. Um caso ainda mais perigoso de phishing é o “envenenamento de DNS”, que também redireciona a vítima para um site falso ao digitar o endereço correto de algum banco em seu navegador. Trata-se de um ataque hacker que infecta os dados de cache de DNS em provedores de Internet, levando a vítima para um site clonado.

O Domain Name System (DNS) é uma interface que facilita o acesso a websites. É ele quem faz com que você, ao digitar www.techtudo.com.br em seu browser, por exemplo, seja direcionado ao IP 186.192.82.155, correspondente à página oficial do TechTudo.

Em novembro, a Polícia Federal prendeu um homem de 27 anos por participar em um desses esquemas. Como administrador de sistemas de uma provedora de Internet de Londrina, o criminoso conseguiu “envenenar” o DNS de algumas instituições financeiras. Para evitar que você vire mais uma vítima em casos como esse, além de manter os navegadores e antivírus atualizados, é imprescindível procurar um provedor de web mais confiável e seguro.

04. Uma lista com o e-mail e senhas de mais de 30 mil contas do Hotmail, Gmail, Yahoo!, AOL, Comcast e Earthlink foi publicada no site Pastebin para que qualquer um pudesse ver. Não se sabe exatamente como essas informações foram adquiridas, mas presume-se que tenha sido através de ataques de phishing.

A repercussão foi tanta que o site, voltado a desenvolvedores que queiram compartilhar códigos de programação, chegou a sair do ar após o pico de acessos. Tudo começou com uma primeira lista com os dados das contas de e-mail de 10 mil usuários do Hotmail, todas começadas com as letras A e B, sugerindo que o vazamento pudesse ser muito maior. Apesar disso, o restante dessa lista não foi publicado.

Ainda assim, uma outra listagem tornou públicos os dados de 20 mil contas do Gmail, Yahoo! Mail, AOL, Comcast e Earthlink, entre outros serviços de e-mail. As empresas negam que ataques de hackers tenham ocorrido e sugerem que seus usuários não só troquem suas senhas regularmente, como sempre usem uma diferente para cada serviço.

03. A Experi-Metal Inc. (EMI), uma fornecedora de metais dos Estados Unidos, processou o banco Comerica em 2010 depois de perder cerca de US$ 560 mil em um esquema de phishing. Apesar do banco não ter sido o autor da prática criminosa, a empresa vítima alega que a companhia não possuía esquemas de seguranças suficientes que impedissem casos como esse.

Em janeiro de 2009, um funcionário da EMI foi enganado por um e-mail supostamente do Comerica que pedia para atualizar um software. Em um site clonado divulgado em um link contido na mensagem, ele digitou as credenciais do banco e um número aleatório oferecido pelo token, elemento de segurança comum fornecido por empresas bancárias. Logo após, em pouco mais de seis horas, os criminosos invadiram a conta e realizaram 97 transferências de fundos para contas domésticas e outras localizadas na Rússia, Estônia, Escócia, Finlândia e China.

O Comerica Bank se defendeu negando que o site falso fosse parecido com sua página oficial para “qualquer pessoa razoavelmente consciente e responsável por resguardar as finanças do EMI”. Afirmou ainda que nenhum invasor teve acesso à conta da empresa. “Credencias válidas designadas a um empregado do EMI foram usadas para autentificar as transferências online. Se algum criminoso desconhecido usou essas credenciais, isso foi motivado apenas pelas ações dos funcionários da EMI.

02. Zachary Hill foi condenado em 2004 a 46 meses de prisão por enviar e-mails se passando pelo AOL e PayPal pedindo dados bancários dos clientes. As mensagens ameaçavam cancelar suas contas se eles não respondessem. Um link apontava para sites clonados dessas empresas, pedindo as informações privadas das vítimas.

Desse jeito, Hill conseguiu adquirir 473 números de cartões de crédito, 152 números de conta bancária e os nomes e senhas para uso em serviços online de 566 usuários. Conseguiu arrecadar US$ 47 mil com essa prática criminosa.

01. Em outubro de 2009, o FBI prendeu 59 pessoas envolvidas em fraudes financeiras na web. A quadrilha, que contava mais de cem membros, concentrava-se no Egito, onde as autoridades locais prenderam a maior parte dos criminosos (47). Os demais homens capturados localizavam-se nos Estados Unidos.

A sabotagem acontecia através de e-mails que se passavam pelo Bank of America e o Wells Fargo, dois dos maiores bancos dos Estados Unidos. As mensagens vinham com um link que direcionava para um site falso, mas idêntico aos verdadeiros, onde os clientes deveriam enviar dados como número da conta, identidade ou senhas.

Com isso, os criminosos localizados nos Estados Unidos invadiam as contas bancárias e transferiam uma parte do dinheiro para os comparsas egípcios. A quadrilha arrecadou US$ 2 milhões em quase três anos. O FBI informou na época que esse havia sido o caso com o maior número de acusados em um crime cibernético.