Se a vítima reutilizar a mesma senha em outros sites, worm pode detectar e roubar a informação; se apenas um contato na rede social for afetado, a tendência é que a praga se espalhe para os demais

"Essas ações confirmam a tendência de que, cada vez mais, serão criados malwares voltados às redes sociais, por conta do grande impacto que causam nos usuários e por seu poder de propagação. Uma vez que uma conta é violada, torna-se muito fácil para o cibercriminoso espalhar a ameaça entre todos os contatos dessa vítima e, assim, aumente potencialmente o número de pessoas afetadas", afirma Raphael Labaca Castro, especialista de Awareness & Research da ESET na América Latina.
O pesquisador aponta ainda que a ação do Ramnit não se restringe apenas ao Facebook. Isso porque, caso a vítima reutilize a mesma senha em outros serviços na internet, os cibercriminosos têm condições de ampliar seus ataques para ambientes fora das redes sociais.
O relatório sobre as ameaças de janeiro de 2012 da ESET aponta ainda que o malware Win32/Dorkbot tornou-se a ameaça com maior índice de detecção na América Latina, desde o seu surgimento, há apenas seis meses. Esse código malicioso transforma os equipamentos infectados em parte de uma rede botnet, além de roubar as senhas de acesso dos usuários e realizar ataques de phishing contra clientes de bancos da região.
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