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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Brasil: Um dos países menos preparados para ataques virtuais

Um estudo realizado pelo centro de pesquisas belga Security Defense Agenda (DAS) e pela empresa de antivírus McAfee, chamado de Cyber Defense Report, apontou a prontidão de 23 países em reagir a um ataque cibernético. Dentre as nações da pesquisa, o Brasil desapontou, aparecendo como um dos países menos preparados frente às ameaças virtuais.

Da lista de países analisados pelo estudo, nenhum obteve nota máxima (5), ou seja, nenhum deles está completamente seguro em caso desses ataques. O país lanterna da lista, e o menos seguro, no caso, é o México. Em seguida, Brasil, índia e Romênia, que alcançaram nota 2,5. China, Itália e Rússia ficaram no meio do caminho da segurança, com nota 3. Estados Unidos, Grã-Bretanha, Espanha, Alemanha e França tiraram nota 4 no quesito, e os melhores colocados no ranking são Israel, Finlândia e Suécia, quer receberam nota 4,5.

De acordo com o estudo, “a infraestrutura e tecnologia (de segurança cibernética) na América Latina e Caribe tende a estar desatualizada, e esse ainda é o caso do Brasil. Até agora, a corrupção policial e a falta de legislação para combater crimes cibernéticos constituem o calcanhar de Aquiles do Brasil. Ciberataques contra usuários (de sites de bancos) estão acima da média mundial”.

Ponto para eles

Segundo a DAS, e estudo foi realizado por meio de entrevistas com mais de 300 analistas e autoridades em segurança cibernética de governos, empresas, organizações internacionais e da academia. O resultado da pesquisa é que, no geral, os hackers estão em situação de vantagem, “atacando sistemas com fins de espionagem industrial e política ou para praticar roubos”.

As notas levam em conta adoção de medidas básicas, como firewalls (dispositivos que protegem contra hackers), proteção antivírus, educação, grau de informação do governo, entre outras.

Aqui no Brasil, o diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência da República, Raphael Mandarino, acredita que como o País não está envolvido em guerras, o espaço cibernético não é visto como um campo de batalhas. “Nossa cibersegurança foi criada essencialmente para proteger a infraestrutura interna de departamentos, o que faz com que nossa situação seja muito diferente da dos Estados Unidos”, afirma.

Esse já não é o caso de Israel. No país, a principal ameaça vem de “estados e de grandes organizações criminosas”, conta um conselheiro de segurança do premiê Binyamin Netanyahu. Ele ainda afirma que “o país montou uma força-tarefa para avaliar ameaças virtuais ao abastecimento de água e de energia, por exemplo”. Recentemente, Israel foi alvo de diversos ataques virtuais em grande escala, afetando os sites da Bolsa de Valores e de companhias aéreas.

Segurança

Ainda de acordo com o estudo, para se proteger das ameaças é necessário aumentar o compartilhamento de informações em nível global. “Criminosos cibernéticos se conectam através de distintos países. Se são espertos, passam pelos países onde sabem que não existe nenhuma cooperação. Eles estão compartilhando informações – precisamos fazer o mesmo”, diz o estudo.

Infelizmente estamos engatinhando quando se trata de segurança da informação, mas acredito que nesses próximos anos iremos melhorar.

Quem quiser pode baixar o relatório completo aqui.
Fonte: IPNews modificado.

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