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sábado, 31 de março de 2012

Google lança linguagem de programação, a “Go”

Quem desenvolver programas com a Go pode ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos”, promete a gigante.


A Google anunciou o lançamento da primeira versão estável de sua linguagem de programação, que recebeu o nome de “Go”. Ela funciona para Windows, OS X, Linux e FreeBSD, e uma base inicial de suporte para projetos e aplicações também foi criada.

O objetivo, segundo a seção de perguntas frequentes no portal, é oferecer um ecossistema de desenvolvimento que permita rápidas compilações sem, no entanto, abrir mão de facilidade de uso. A companhia de Mountain View diz já estar utilizando a Go em uma série de projetos internos, o que inclui o servidor que hospeda o site da linguagem.

“O prioridade para a Go é a estabilidade. Pessoas que desenvolverem programas com ela podem ter a certeza de que eles funcionarão em muitas plataformas e por muitos anos sem sofrer quaisquer mudanças”, afirmou Andrew Gerrand, engenheiro da gigante. “Mesmo os autores que escreverem livros sobre a linguagem não precisam se preocupar, pois as explicações e os exemplos ajudarão os leitores por um longo tempo.”

Gerrand ressaltou que o primeiro modelo não chega a ser um grande lançamento, já que há bastante tempo a linguagem vem sendo construída. Ele, no entanto, serve como uma estrutura para a forma como é utilizado no presente e como um ponto de partida para o futuro. Ainda assim, algumas alterações em relação à versão anterior foram providenciadas, como novos pacotes para a biblioteca e alguns truques para a organização de itens.

A Go é completamente compatível com o Google App Engine SDK, que foi relançada de forma a tirar vantagem dos recursos da nova linguagem. Segundo reportagem do portal The Inquirer, a Google quer transpor linguagens complexas como Python e Ruby em algo bem mais simples, o que ajudaria na evolução de seu App Engine.

Vejam um pequeno exemplo da linguagem Go fazendo Fibonacci:

package main

func fib() func() int {
a, b := 0, 1
return func() int {
a, b = b, a+b
return a
}
}
func main() {
f := fib()
println(f(), f(), f(), f(), f())
}

Saída: 1 1 2 3 5

Esta e outras notícias você encontra em www.computersservicetecnica.blogspot.com e em http://www.legaisdaweb.com/

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A internet dentro da TV, é o futuro?

“A discussão sobre o destino da velha mídia continua, especialmente com a chegada das Smart TVs e seus muitos recursos.



Uma discussão que nunca sai de pauta é se a internet vai acabar com a televisão. Apesar de muito ter sido dito sobre o assunto, há ainda alguns pontos a serem abordados, especialmente com a chegada das Smart TVs, que apostam na integração com a internet, diversos aplicativos e outros recursos atraentes como reconhecimento de voz e gestos.

Em uma rápida pesquisa nas redes sociais, descobrimos que muita gente trocou a TV pela internet e os motivos são sempre os mesmos: falta de conteúdo interessante na programação das emissoras, principalmente na TV aberta, e abundância de conteúdo gratuito na internet. Fora isso, a possibilidade de escolher o que você quer assistir e a rapidez com que se acha qualquer coisa na web também chamam atenção dos internautas. Há ainda aquelas pessoas que precisam da interação que a internet oferece.

Mas, apesar de parecer que a batalha entre as mídias está perdida, ainda há muita esperança para a TV. A velha mídia está se reinventando por meio de um novo modelo, que chegou para tentar recuperar o espaço perdido. As chamadas Smart TVs – apostam na união das qualidades de ambas as mídias. E parece que têm gerado resultado.

Ao questionarmos nossos leitores sobre as televisões inteligentes a resposta foi, praticamente, unânime: somente a TV com internet poderia solucionar os problemas que geraram o abandono das telonas. Mesmo que os aparelhos ainda tenham preços mais salgados.

“As Smart TVs são um complemento necessário para se manter a tradição do ‘ver tv’, pois elas têm uma programação sob demanda e permitem compartilhar e interagir, tudo isso com uma ótima qualidade de imagem”, comenta o leitor Reinaldo Del Fiaco, piloto privado e produtor de TV. Além disso, segundo o estudante de engenharia de produção, Fábio Gomes, o conceito da televisão inteligente é ótimo, principalmente pelos recursos extras como aplicativos, o conforto de acessar a internet do sofá e, ainda por cima, com uma tela bem grande.

A Samsung também compartilha da mesma opinião dos internautas: o futuro da TV é a Smart TV.

Por isso que a companhia está bastante otimista com o mercado de televisões conectadas para 2012. “No ano passado foram vendidos cerca de 2 milhões de aparelhos conectados em um mercado composto de 12 milhões de unidades de televisores. A parcela de Smart TVs vai ganhar cada vez mais destaque. Este mercado deve dobrar, chegando a 4 milhões de unidades em 2012″, afirmou Rafael Cintra, gerente sênior de TVs e AV da Samsung. Além disso, o executivo acredita que, daqui dois ou três anos, as Smart TVs ultrapassarão as televisões convencionais em quantidade de unidades vendidas.

TV na nuvem

Daqui dois a três anos o mundo terá mais de 20 bilhões de dispositivos móveis, entre tablets, notebooks e smartphones, capazes de receber imagens de TV, segundo Ethevaldo Siqueira, especialista em tecnologia. No entanto, este cenário traz dois grandes desafios para as empresas, operadoras, indústria e governos: disponibilidade de banda larga para atender, principalmente, à demanda gigantesca de conteúdo de vídeo e o armazenamento do conteúdo. Ou seja, este armazenamento terá que ser, preferencialmente, na nuvem.

Este cenário de televisões na nuvem foi definido pelo diretor de engenharia da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Emerson Weirich, como “hybridcast”, uma padrão avançado de radiodifusão na era da banda larga. De acordo com ele, a adoção da nuvem dará a possibilidade de combinar a transmissão tradicional com a programação armazenada na nuvem, acessada por meio das Smart TVs. O telespectador poderá ver programas ao vivo ao mesmo tempo que revê um seriado ou novela que já foi transmitido. “A TV está se movendo para a nuvem e isto é inevitável, assim como a integração com a internet”, conclui.

Na mesma linha, a Samsung apresentou durante a CES 2012, feira de tecnologia realizada em Las Vegas (Estados Unidos), o seu serviço em nuvem disponível nas novas Smart TVs da marca. O AllShare Play permite aos consumidores arrastar conteúdos manualmente para a nuvem ou diretamente para sua Smart TV e dispositivos móveis. O recurso contará com uma quantidade limitada de armazenamento gratuito.

A TV na internet

A internet dentro da TV é o futuro, mas a televisão dentro da internet é realidade há alguns anos.

Para Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL, esta união deu certo porque as pessoas se acostumaram com o mundo sob demanda que a internet proporcionou e a TV ainda não estava totalmente pronta pra isso.

“O broadcast, aquela programação que é transmitida ao telespectador sem que ele tenha opção, ainda é dominante. Na internet é possível ver o que quiser, na hora que quiser. Além disso, a qualidade das conexões à internet deixou de ser um problema para a maioria dos internautas”, comenta.

Mas, Rodrigo faz algumas ressalvas: ainda há muitos vídeos de má qualidade na rede e existe o complicador da ergonomia do dispositivo utilizado para acessar os vídeos via web. A maioria ainda acessa via computador, ou seja, não é o lugar mais confortável para assistir a vídeos longos.

Porém, estes empecilhos tendem a desaparecer no futuro, segundo o diretor. Para ele, a tendência é a convergência, em que a TV produzida na internet será vista no aparelho de televisão e as emissoras vão produzir mais conteúdo exclusivo para a web.