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sábado, 31 de março de 2012

TVs que entendem gestos e fala chegam ao Brasil em maio

Samsung apresentará três modelos com novos recursos de reconhecimento de voz e gestos e preço a partir de R$ 7 mil.






Os televisores ficaram diferentes. Eles entraram num ciclo acelerado de renovação tecnológica. A cada ano são lançados aparelhos com novas funcionalidades, como acontecem com os celulares e os microcomputadores. A promessa deste ano são novas formas interação. No lugar dos botões do velho controle remoto, reconhecimento de voz e de gestos. Essas novas TVs começam a chegar ao mercado brasileiro nos próximos meses.

Boo-Keun Yoon, presidente mundial de Visual Display da Samsung, esteve em São Paulo na semana passada. “O Brasil é um mercado em crescimento, com muito potencial”, disse Yoon. A grande aposta da Samsung para o mercado de TV são os aparelhos inteligentes, conectados à internet, que agora conseguem ler gestos e entender comandos de voz.

A chegada ao mercado brasileiro desses modelos, que dizem adeus ao controle remoto, já tem data marcada: 18 de maio. Serão três modelos, com telas de 46, 55 e 65 polegadas. O menor sairá por R$ 7 mil. Um aparelho do mesmo tamanho e mais simples, custa R$ 3 mil. A concorrente LG também colocará no mercado, nos próximos meses, modelos que entendem o que as pessoas falam.

A Samsung batizou a nova interface de “interação inteligente” (Smart Interaction). O reconhecimento de gestos lembra o Kinect, do videogame Xbox 360, da Microsoft. O televisor vem com uma câmera de alta definição e microfones embutidos. Quando o espectador acena para a TV, aparece um cursor e um menu. Mexendo o braço, o espectador controla o cursor e, fechando a mão, clica nos ícones. Também é possível dizer os comandos. Quando alguém diz “Smart TV”, também aparece o menu. Daí, é só falar o nome do que se quer. A TV tem reconhecimento facial, que não foi demonstrado quando o Estado fez a entrevista com BK Yoon, como o executivo é chamado.

Emoção

“Qual é o objetivo final da televisão?”, perguntou Yoon, retoricamente. “É dar emoção aos consumidores.” As imagens tridimensionais ajudam nesse objetivo, mas, na visão do executivo, o 3D passou a ser somente mais uma funcionalidade da TV inteligente, que tem como principal característica a conectividade. Para reduzir a angústia do consumidor ante a obsolescência acelerada dos aparelhos, a Samsung incluiu nos novos modelos um “Evolution Kit”, em que um encaixe na parte de trás do televisor permitirá atualizar hardware e software.

O ciclo de troca da TV tem caído. Antigamente, o consumidor levava de oito a dez anos para comprar um equipamento novo. Hoje, esse prazo já caiu para quatro e aficionados por tecnologia chegam a comprar um novo a cada dois anos. Com o conceito de TV inteligente, conectada à internet e que roda aplicativos, o televisor concorre com vários outros equipamentos. Os mais óbvios são o computador e o celular. Mas consoles de videogame e conversores de TV por assinatura também trazem conteúdo da internet, além de equipamentos especializados como a Apple TV.

“Acontece essa competição”, admitiu Yoon. “Mas, num lar, a TV sempre está no centro da sala. A tela maior permite emoções maiores. Num cenário de mobilidade, entretanto, a TV perde um pouco para outros dispositivos.”

Existe uma grande expectativa dos consumidores para o televisor 3D que não exige óculos especiais. Já existem soluções sem óculos para telas menores, como videogames portáteis e telefones celulares. “Com a tecnologia atual, não é possível prever quando o 3D sem óculos chegará às telas grandes”, disse o executivo. “A ultra definição pode tornar o 3D sem óculos possível, mas isso dependeria, por exemplo, de novas formas de transmissão do sinal.” A ultra definição, com a imagem formada por pelo menos duas vezes mais pixels que a atual alta definição, deve chegar ao mercado em dois ou três anos, segundo Yoon.

Mágica

A concorrente LG deu o nome de Magic Motion para o seu novo controle remoto, que chega ao mercado com a linha 2012 de televisores. Ele vem com um microfone, e o aparelho é capaz de converter voz em texto. “Com isso, é possível publicar no Facebook ou no Twitter falando, sem precisar de teclado”, explicou Milton Neto, gerente geral de Smart TV da LG no Brasil.

A data de lançamento no País e os preços não foram definidos, mas a chegada desses modelos é prevista para este semestre. O reconhecimento de movimento da LG será oferecido em um acessório para a TV, que deve ser lançado no Brasil até o fim do ano. Segundo Milton Neto, 20% dos televisores vendidos no Brasil já são aparelhos inteligentes. Até o fim do ano, essa participação deve dobrar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IG

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A internet dentro da TV, é o futuro?

“A discussão sobre o destino da velha mídia continua, especialmente com a chegada das Smart TVs e seus muitos recursos.



Uma discussão que nunca sai de pauta é se a internet vai acabar com a televisão. Apesar de muito ter sido dito sobre o assunto, há ainda alguns pontos a serem abordados, especialmente com a chegada das Smart TVs, que apostam na integração com a internet, diversos aplicativos e outros recursos atraentes como reconhecimento de voz e gestos.

Em uma rápida pesquisa nas redes sociais, descobrimos que muita gente trocou a TV pela internet e os motivos são sempre os mesmos: falta de conteúdo interessante na programação das emissoras, principalmente na TV aberta, e abundância de conteúdo gratuito na internet. Fora isso, a possibilidade de escolher o que você quer assistir e a rapidez com que se acha qualquer coisa na web também chamam atenção dos internautas. Há ainda aquelas pessoas que precisam da interação que a internet oferece.

Mas, apesar de parecer que a batalha entre as mídias está perdida, ainda há muita esperança para a TV. A velha mídia está se reinventando por meio de um novo modelo, que chegou para tentar recuperar o espaço perdido. As chamadas Smart TVs – apostam na união das qualidades de ambas as mídias. E parece que têm gerado resultado.

Ao questionarmos nossos leitores sobre as televisões inteligentes a resposta foi, praticamente, unânime: somente a TV com internet poderia solucionar os problemas que geraram o abandono das telonas. Mesmo que os aparelhos ainda tenham preços mais salgados.

“As Smart TVs são um complemento necessário para se manter a tradição do ‘ver tv’, pois elas têm uma programação sob demanda e permitem compartilhar e interagir, tudo isso com uma ótima qualidade de imagem”, comenta o leitor Reinaldo Del Fiaco, piloto privado e produtor de TV. Além disso, segundo o estudante de engenharia de produção, Fábio Gomes, o conceito da televisão inteligente é ótimo, principalmente pelos recursos extras como aplicativos, o conforto de acessar a internet do sofá e, ainda por cima, com uma tela bem grande.

A Samsung também compartilha da mesma opinião dos internautas: o futuro da TV é a Smart TV.

Por isso que a companhia está bastante otimista com o mercado de televisões conectadas para 2012. “No ano passado foram vendidos cerca de 2 milhões de aparelhos conectados em um mercado composto de 12 milhões de unidades de televisores. A parcela de Smart TVs vai ganhar cada vez mais destaque. Este mercado deve dobrar, chegando a 4 milhões de unidades em 2012″, afirmou Rafael Cintra, gerente sênior de TVs e AV da Samsung. Além disso, o executivo acredita que, daqui dois ou três anos, as Smart TVs ultrapassarão as televisões convencionais em quantidade de unidades vendidas.

TV na nuvem

Daqui dois a três anos o mundo terá mais de 20 bilhões de dispositivos móveis, entre tablets, notebooks e smartphones, capazes de receber imagens de TV, segundo Ethevaldo Siqueira, especialista em tecnologia. No entanto, este cenário traz dois grandes desafios para as empresas, operadoras, indústria e governos: disponibilidade de banda larga para atender, principalmente, à demanda gigantesca de conteúdo de vídeo e o armazenamento do conteúdo. Ou seja, este armazenamento terá que ser, preferencialmente, na nuvem.

Este cenário de televisões na nuvem foi definido pelo diretor de engenharia da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Emerson Weirich, como “hybridcast”, uma padrão avançado de radiodifusão na era da banda larga. De acordo com ele, a adoção da nuvem dará a possibilidade de combinar a transmissão tradicional com a programação armazenada na nuvem, acessada por meio das Smart TVs. O telespectador poderá ver programas ao vivo ao mesmo tempo que revê um seriado ou novela que já foi transmitido. “A TV está se movendo para a nuvem e isto é inevitável, assim como a integração com a internet”, conclui.

Na mesma linha, a Samsung apresentou durante a CES 2012, feira de tecnologia realizada em Las Vegas (Estados Unidos), o seu serviço em nuvem disponível nas novas Smart TVs da marca. O AllShare Play permite aos consumidores arrastar conteúdos manualmente para a nuvem ou diretamente para sua Smart TV e dispositivos móveis. O recurso contará com uma quantidade limitada de armazenamento gratuito.

A TV na internet

A internet dentro da TV é o futuro, mas a televisão dentro da internet é realidade há alguns anos.

Para Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL, esta união deu certo porque as pessoas se acostumaram com o mundo sob demanda que a internet proporcionou e a TV ainda não estava totalmente pronta pra isso.

“O broadcast, aquela programação que é transmitida ao telespectador sem que ele tenha opção, ainda é dominante. Na internet é possível ver o que quiser, na hora que quiser. Além disso, a qualidade das conexões à internet deixou de ser um problema para a maioria dos internautas”, comenta.

Mas, Rodrigo faz algumas ressalvas: ainda há muitos vídeos de má qualidade na rede e existe o complicador da ergonomia do dispositivo utilizado para acessar os vídeos via web. A maioria ainda acessa via computador, ou seja, não é o lugar mais confortável para assistir a vídeos longos.

Porém, estes empecilhos tendem a desaparecer no futuro, segundo o diretor. Para ele, a tendência é a convergência, em que a TV produzida na internet será vista no aparelho de televisão e as emissoras vão produzir mais conteúdo exclusivo para a web.