Nos Estados Unidos, a Black Friday, que
ocorre nesta sexta-feira (28/11/2014), tem descontos que fazem consumidores
transformarem o dia em um feriado, tirarem o escorpião do bolso e irem
às lojas para comprar tudo e mais um pouco. No Brasil, a coisa não é bem
assim. Tanto que o dia de promoção ganhou um apelido indigesto. Se não
tomar cuidado em averiguar a loja onde compra, os consumidores podem
cair em armadilhas capazes de fazer o que ficou conhecido como "Black
Fraude", a farra de descontos (SoQueNão), em uma doce lembrança.
Algumas ferramentas já mapeiam o humor dos
clientes em relação a uma loja on-line, mas checar a reputação de um
determinado site em todos esses canais pode levar muito tempo e nessa a
promoção foi para o ralo. Para facilitar a pesquisa, o Reclamigão
compila em uma plataforma só todas as informações presentes no
Reclameaqui, Reclamão, Ebit, Consumidor.gov.br, Denuncio, Mywot e no
Procon-SP.
Além das notas conferidas por cada serviço, é
possível ler reclamações (a maioria) e elogios (poucos e raros) feitos
pelos clientes a respeito de uma loja.
Se for muito trabalho ir até o site do
Reclamigão para checar o histórico de lojas virtuais, é possível
instalar uma extensão no navegador da internet e está disponível para o
Google Chrome e o Mozilla Firefox. Assim, o Reclamigão vai mostrar a
avalição que os consumidores fizerem daquela loja quando o site dela for
exibida nos resultados dos buscadores do Google ou do Bing, da
Microsoft. O selo de reputação online leva em conta as opiniões dos
clientes postadas nas várias plataformas compiladas pelo Reclamigão.
Também há aplicativos do serviço para celulares e tablets que rodem iOS, Android e Windows Phone.
Marcelo Valente, responsável pela ferramenta, diz ter criado o serviço
para ajudar a orientar os consumidores internet afora. Ele ainda não
sabe como ou se pretende monetizar o site.
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