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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Black Eyed Peas tranforma Praça da Apoteose em imensa pista de dança

Quarteto fez megashow no Rio na noite deste domingo dia 24.
Apresentação teve participação especial do cantor Jorge Ben Jor.


Uma mistura de filme de ficção científica e videogame embalada por altos decibéis. Assim poderia ser descrito o megashow apresentado pelo Black Eyed Peas na noite deste domingo dia 25 no Rio. Formado por Will.I.Am, Apl.de.ap, Taboo e pela cantora Fergie, o grupo incendiou o (excelente) público que compareceu à Praça da Apoteose e justificou em cerca de duas horas de música por que já vendeu mais de 27 milhões de discos em todo mundo.

Atualmente presente na trilha sonora de dez entre dez festas, o quarteto transformou o lugar numa imensa pista de dança e contagiou até mesmo quem assistiu ao show das arquibancadas, setor tradicionalmente mais quieto da arena carioca. Mas é difícil não reagir ao som e aos efeitos visuais espaciais concebidos para o espetáculo. São telões de alta definição instalados por toda a extensão do palco e feixes de raios laser cruzando o cenário high-tech composto por vários níveis, escotilhas e passagens, além das luzes coloridas e potentes refletores que, apontados para a plateia, por vezes transformaram o público em protagonista.


Antes da atraçao principal, porém, foi o cantor Tony Garrido quem abriu a noite precisamente às 19h, com uma apresentação que durou cerca de 40 minutos. Acompanhado por uma banda de nove músicos, o ex-vocalista do Cidade Negra fez bom uso do repertório gravado à frente da banda e enfileirou sucessos como "A sombra da maldade", "Sábado à noite", "Onde você mora?" e "Girassol".

Só às 21h15, uma hora e meia depois do previsto, é que teve início a apresentação do Black Eyed Peas. Anunciados nos telões pelo avatar digital que estampa a capa do CD "The E.N.D.", os quatro integrantes emergem através de escotilhas que se abrem no chão palco. Vestidos com roupas brilhantes em detalhes em preto e branco, abrem com o hit "Let's get It started", do álbum "Elephunk", de 2003.

Casa no Rio


O show seguiu com "Rock that body", quando dançarinos vestidos como robôs juntaram-se à banda e percorreram a passarela montada na frente do palco em uma coreografia que lembrava o jeito desengonçado do androide C-3PO, personagem da série "Guerra nas estrelas".

"Valeu, galera!", saudou Will.I.Am, que durante o show voltaria a exaltar os cariocas outras vezes: "O Rio é meu lugar favorito. Vou comprar uma casa na cidade ano que vem e morar aqui", declarou o músico, que também fez elogios às mulheres ao longo da apresentação.

Depois do sucesso "My humps", que Fergie dedicou a "todas as latinas", a influência da música brasileira sobre o som do Black Eyed Peas foi personificada na presença do cantor Jorge Ben Jor, que apareceu de surpresa e juntou-se à banda para cantar "Mas que nada". Ainda deu outra canja com "Chove chuva", que teve o refrão cantado em português também pelo quarteto — "Esse cara é meu herói", gritou Will.I.Am apontando para o músico brasileiro.

Com a plateia no bolso, a apresentação transcorreu em clima de balada e contou com mais sucessos, como "Fergalicious / Glamorous", "Big girls don't cry", "Pump it" e "Don't lie". As já batidas trocas de figurino e bandeiras brasileiras agitadas pelos músicos no palco também fizeram parte do roteiro, assim como o rebolado e as caras e bocas provocantes da cantora Fergie, unanimidade entre o público masculino.

DJ robótico

Mais adiante, cada um dos integrantes tomou conta da apresentação sozinho, com destaque para Will. Com um figurino meio Robocop meio Homem de Ferro, posicionou-se em uma plataforma localizada na passarela em "U" montada à frente do palco para atuar como DJ. Foi elevado a alguns metros do chão e só então colocou para tocar trechos de sucessos de Michael Jackson ("Don't stop 'till you get enough" e "Thriller"), Blur, Guns N' Roses, Nirvana, Red Hot Chili Peppers e Eurythmics. Pela reação do público, acertou em cheio na escolha do repertório.

Depois de colocar a multidão para dançar por quase 120 minutos, "I gotta feeling" encerrou a terceira passagem do grupo pelo Rio debaixo de muito papel picado. O único bis foi de Jorge Ben Jor, que retornou ao palco para se despedir dos cariocas junto do grupo. "Será a nova Banda do Zé Pretinho?", perguntou um curioso na pista. "Em versão internacional. E espacial", respondeu outro bem humorado fã.

A turnê brasileira do Black Eyed Peas, que já passou por Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília e Rio, agora segue para Belo Horizonte dia 27, Porto Alegre dia 30, Florianópolis 1º de Novembro e São Paulo dia 4 de Novembro.

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