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sábado, 24 de março de 2012

Provedor do Megaupload quer dinheiro para não apagar dados

O Megaupload tenta defender seus usuários e diz que muitos deles compartilhavam dados legítimos e importantes em seu site - motivo pelo qual os arquivos não podem ser apagados sem um julgamento.



Rio de Janeiro - A empresa que armazena dados de milhões de usuários do Megaupload disse nesta semana que alguém deve pagar pelos custos de manutenção desse serviço ou a companhia decidirá por apagar todos os arquivos, informou a AP.

A Carpathia Hosting apresentou uma ordem de emergência esta semana ao tribunal federal de Virgínia em busca de dar fim aos gastos com seu antigo cliente, o Megaupload. O servidor guarda dos informações de 66 milhões de usuários do site de troca de arquivos e downloads e acrescentou que ocupa mais de 1.100 servidores para armazenar os 25 milhões de gigabytes - ou 25 petabytes - de informação para a empresa que foi fechada.

No documento emitido na última terça-feira, a companhia com sede em Virgínia disse que o custo diário para manter os dados a salvo é de US$ 9 mil, e a companhia já soma mais de US$ 500 mil em prejuízos desde janeiro, quando as autoridades americanas fecharam o Megaupload em parceria com a polícia da Nova Zelândia. Na ocasião, o proprietário do site, Kim Dotcom foi preso e todos os seus bens e contas apreendidos.

A Carpathia disse em janeiro que vai colaborar com um grupo sem fins lucrativos, a Electronic Frontier Foundation (EFF), para preservar as informações. No requerimento, a empresa disse que não conseguiu até agora tirar as informações de seus servidores devido ao interesse das partes envolvidas no processo sobre violação de propriedade intelectual.

Entre aqueles que solicitaram a manutenção das informação estão a Motion Picture Association of America (MPAA) - entidade que defende os interesses dos maiores estúdios de cinema americanos - que deseja manter os arquivos como provas para possíveis processos.

A Carpathia disse que outra razão pela qual não é possível apagar os dados é "o risco que corremos de sermos processados por alguém com interesse nas informações".

Por isso, a empresa considerou que o tribunal deveria escolher uma de três opções sugeridas: escolher outras empresas para se sejam encarregadas das informações armazenadas; dar a garantias de que a Carpathia irá receber pela prestação do serviço até que o caso seja concluído, ou permitir que a empresa apague todas as informações depois que os usuários fizerem cópias para seus próprios computadores (favor concedido por tempo limitado) e autorizarem enfim que a Carpathia a liberar seus servidores.

A Carpathia pediu uma audiência urgente para o próximo mês a fim de decidir sobre a questão o mais rápido possível.

Um outro desdobramento recente de caso foi a notícia de que a Justiça da Nova Zelância reconheceu um erro ao bloquear todos os bens e contas bancárias de Dotcom, que ficou sem dinheiro para arquitetar sua defesa e pagar os custos do armazenamento de dados do Megaupload. Um juiz local decidiu na quinta-feira que Dotcom pode usar até 60 mil dólares neozelandeses (US$ 49 mil) por mês de suas contas bancárias. Ele também foi autorizado a usar um dos seus veículos, um Mercedes Benz ano 2011.

As autoridades da Nova Zelândia congelaram os ativos de Dotcom na semana de sua prisão - são 10 milhões de dólares neozelandeses (US$ 8,1 milhões) em bens, obras de arte e veículos de luxo.

Fonte Agência O Globo

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