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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

* Notícias sobre Política *








Acusado de matar Celso Daniel fala com advogado, mas não irá a júri

Marcos dos Santos conversou por telefone com seu defensor.
Ele foi orientado a não comparecer a julgamento previsto para hoje.


O réu Marcos Roberto Bispo dos Santos, um dos acusados de participar do assassinato de Celso Daniel, teria entrado em contato com seu advogado, Adriado Marreiro, e teria se mostrado disposto a comparecer no julgamento marcado para começar às 9h30 desta quinta-feira dia 18, no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada por Marreiro na manhã desta quinta. O advogado, entretanto, orientou seu cliente a não comparecer, já que ele tem prisão decretada e é considerado foragido da Justiça. “Meu cliente está no estado de São Paulo”, disse o defensor.

Marreiro adiantou que logo no início do júri irá pedir a revogação da prisão de Santos e o adiamento do julgamento, sob a alegação que seu cliente não recebeu a intimação. Segundo o advogado, caso o juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov não aceite seus pedidos, os recursos serão levados ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Existe a possibilidade, de o réu ser julgado à revelia.

Marcos Roberto Bispo dos Santos foi denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de integrar o grupo que matou a tiros Celso Daniel em 18 de janeiro de 2002, então prefeito de Santo André, no ABC, pelo PT.


Dilma se reúne com Mantega por mais de duas horas

Presidente eleita e ministro da Fazenda se encontraram na Granja do Torto.
Permanência de Mantega no cargo no governo Dilma é especulada.


A presidente eleita, Dilma Rousseff, se reuniu nesta quinta-feira dia 18, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por cerca de duas horas e meia. O encontro aconteceu na Granja do Torto, onde Dilma está morando neste período de transição de governo. Mantega deixou a residência sem falar com a imprensa.

Também foram para a Granja do Torto na manhã desta quinta o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e Gilles Azevedo, assessor da presidente eleita. Ambos chegaram mais de uma hora depois de Mantega.

A continuidade de Mantega no Ministério da Fazenda vem sendo especulada desde a época da campanha eleitoral.

O ministro da Fazenda acompanhou Dilma na primeira viagem ao exterior que ela fez depois da eleição. Eles foram juntos para Seul na semana passada, para participar da reunião do G-20.

Mantega assumiu o ministério em 2006 após a queda de Antonio Palocci, hoje um dos coordenadores da equipe de transição de Dilma. O atual ministro da Fazenda foi também presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Lula. Mantega foi assessor econômico de Lula de 1993 a 2002.


Para promotor do caso Celso Daniel, ausência de acusado é prova de culpa

Cembranelli atua no júri de acusado de matar prefeito de Santo André.
Julgamento acontece no Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande SP.


O promotor Francisco Cembranelli, que atua no julgamento de Marcos Roberto Bispo dos Santos, um dos acusados de matar o prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002, afirmou na manhã desta quinta-feira dia 18, que a ausência do réu no júri é prova de culpa.

“Ele está ausente, prova maior de que tem culpa no cartório. Ele não veio porque já tem mandado de prisão. Muitas testemunhas confirmam a sua participação”, disse Cembranelli durante os debates.

O réu e as testemunhas convocadas não compareceram ao Fórum de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Santos foi denunciado pelo Ministério Público sob a acusação de integrar o grupo que matou a tiros o político em 18 de janeiro de 2002.

O júri é composto por cinco mulheres e dois homens. O julgamento começou por volta das 10h desta quinta e a expectativa é que a sentença seja dada ainda nesta tarde pelo juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov.

Segundo Cembranelli, Celso Daniel foi morto porque tinha conhecimento de um esquema de corrupção. “Tinha gente que conseguiu helicóptero. Isso passou a incomodar o prefeito. Por isso, ele prometeu moralizar essa situação e tomar providências. Ele passou a ser parte de uma trama macabra para tirá-lo. Existe prova documental do desvio desse dinheiro. Ele passou a ser obstáculo. Viram que Celso Daniel era um estorvo . Um plano macabro começou a ser desenhado”, disse o promotor.

Mais cedo, o advogado do réu informou que conversou com seu cliente nesta quarta-feira dia 17, mas o orientou a não comparecer ao Fórum de Itapecerica da Serra. Segundo Adriano Marreiro, Santos está no estado de São Paulo.

Marreiro chegou a pedir o adiamento do júri, o que não foi aceito pelo juiz. O advogado alega que seu cliente não recebeu a intimação. Antes de iniciar o julgamento, Marreiro já havia dito que caso o juiz não aceitasse o pedido, iria ingressar com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para análise dos desembargadores.


MP pede saída de delegada e diz que filha atuou na morte de ex-ministro

Maurício Miranda acusa delegada de desrespeitar normais do processo.
‘Temos a prova da participação da Adriana', diz ele. Filha nega participação.


O promotor de Justiça do Distrito Federal Maurício Miranda pediu nesta quarta-feira dia 17 o afastamento da 8ª Delegacia de Polícia das investigações do assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Villela, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva.

Na avaliação do promotor, a delegada responsável pela 8ª DP, Débora Menezes, desrespeitou normas processuais. O promotor ainda afirma ter “prova da participação” de Adriana Villela, filha do casal, no crime. Adriana foi indiciada pela Justiça por participação nas mortes, que aconteceram em agosto de 2009. Ela nega as acusações.

A delegada Débora Menezes assumiu parte do caso quando descobriu o suposto envolvimento do ex-porteiro do prédio do ministro, Leonardo Campos Alves, que confessou a autoria do crime. Alves foi preso em Minas Gerais na segunda-feira dia 15, e trazido nesta quarta para Brasília. Além da 8ª DP, o caso também é investigado pela Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida). Segundo o promotor, a delegada desrespeitou a “delegacia de origem”.

“Nós temos a prova da participação da Adriana e estamos atrás dos executores que colaboraram com ela. Como está surgindo essa nova linha de investigação, ela tem que ser exaurida, mas não por outra delegacia que não seja a Corvida”, disse Miranda.

Na noite desta quarta, Débora Menezes afirmou que ainda não foi notificada do pedido feito pelo Ministério Público. “O diretor geral [de polícia] sabia e consentiu minha investigação”, disse a delegada. Ela também afirmou que Adriana não teve participação no crime. “A participação da Adriana Villela, segundo eles [Leonardo e o sobrinho, também preso por participação no crime] é nenhuma”. No depoimento, o ex-porteiro negou a participação da filha do casal no homicídio", afirmou a delegada.

O advogado de Adriana, Rodrigo Alencastro, disse que acredita na exclusão da ação contra a filha do casal. Mesmo indiciada, Adriana se disse “aliviada” com a prisão do assassino confesso do casal Villela. “Estou esperançosa de que a verdade venha finalmente à tona”, disse a filha do casal ao sair da delegacia nesta quarta, onde foi fazer o reconhecimento das jóias da família que foram roubadas durante o crime. Adriana reconheceu um pingente de ouro que pertencia a sua mãe, e que foi encontrado com o ex-porteiro que assumiu a autoria dos crimes.

Interrogatório

Leonardo Alves foi interrogado nesta quarta-feira durante mais de nove horas pela polícia. Segundo ele, o crime foi cometido por ele ter sido"destratado" pelo ex-ministro ao pedir emprego a ele. Antes, ele já havia dado entrevista falando sobre os motivos que o levaram a matar o casal Villela e a empregada da família. Para o promotor, contudo, a veracidade do depoimento é questionável.

“Não tem nenhuma coerência com aquilo [...] que nós sabemos o que aconteceu. Parece que é outra história, de outro homicídio que aconteceu em outro local, menos o crime da 113”, afirmou o promotor.

Depoimentos

Também teve acesso aos depoimentos prestados à polícia pelo comerciante que teria recebido os dólares de Leonardo Alves e do ourives que comprou as jóias vendidas pelo ex-porteiro. As jóias e os dólares foram roubados do apartamento do casal Villela na noite do crime. Segundo o comerciante, o ex-porteiro comprou cerca de sete celulares em três visitas que fez a sua loja. O comerciante disse que o pagamento foi feito em dólares. Segundo ele, Alves se dizia vendedor ambulante.

Já o ourives afirmou à polícia que conhece Alves há pelo 3 anos, e que o ex-porteiro não teria justificado a origem das jóias que estaria vendendo. Só no final de 2009, após o crime em Brasília, Leonardo vendeu os anéis e pulseiras por R$ 4 mil. O pingente que foi reconhecido por Adriana teria sido doado por Alves. Os dois depoimentos foram colhidos pela polícia em Montes Claros (MG), cidade onde moram o ourives e o comerciante.

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